segunda-feira, 23 de março de 2009

Água Como Elemento Lendário

Aproveitando que todo dia é dia mundial da água vou posta novamente um trecho do caminho das águas doces que acentua esse elemento imprecidivel para manutenção da biodiversidade terrestre.

UMA LÁGRIMA CÓSMICA


No começo dos tempos, existia uma batalha que parecia infinda, o frio e o calor não se entendiam, a mãe natureza fazia de tudo para pacificá-los, mas sabia que só um milagre seria capaz de resolver a situação. Um dia já bastante cansada, a mãe natureza sentou-se num canto, e ficou olhando o frio e fogo se degladiando, uma tristeza imensa a envolveu, ela então baixou a cabeça, e do seu olho direito germinou uma gotinha que rolou pelo seu rosto, e foi cair entre as duas criaturas.

A mãe natureza pensou: - “Coitada dessa frágil criaturinha, vai ser massacrada."

O calor com sua luz abrasadora, aproximou-se da gotinha, mas a gotinha dividiu a luz em varias cores. O calor chegou mais perto, e a gotinha reagiu evaporando, afastando-se, indo em direção ao frio, enquanto se movimenta vai juntando suas partes dilatadas pelo calor, voltando a ser novamente a poção líquida. Ao se aproxima do frio ele tenta envolve-la, mas rapidamente a gotinha reagi ficando mais densa, o frio aproximou-se mais pouco, a gotinha então solidifica-se e escapa voltando em direção ao calor, e assim ela ficou, indo pra lá e pra cá, pra lá e pra cá.
Ao ver a cena a mãe natureza sorriu pela primeira vez, e seu sorriso gerou formas lindas que foram se juntar a gotinha que parecia tão frágil, mas em tanto era mais forte que a mãe natureza imaginara. Sobrevivia ao ataque do frio e do calor.
E nesse vai e vem a gotinha ajudou o frio perceber que existia algo além do frio e o calor por sua vez, percebeu que existia algo além do calor. E a frágil criaturinha tornou-se então uma mensageira entre eles, com o passar do tempo, frio e calor foram acalmando-se e aprendendo a conviver com suas diferenças. A Mãe Natureza feliz da vida, batizou a gotinha com o nome de planeta Terra, e com seu sorriso de felicidade foi dando vida a beleza que iam se juntar a gotinha, e até hoje a gotinha feliz dá vida dança girando pelo espaço iluminado. E entre esses presentes gerados pela felicidade da mãe natureza, teve um muito especial ao qual a mãe natureza deu o nome de ser humano, esse tinha a missão de manter a gotinha sempre bem cuidada e limpinha. E em troca a gotinha cederia parte do seu corpo para o ser humano solvesse e assim sobrevivesse e se multiplicasse. Mas com o tempo alguns humanos esquecerem que eram um presente divino, gerado pela mãe natureza para viverem e cuidarem do planeta terra, mantendo a gotinha sempre limpinha para que a mãe natureza continuasse sempre sorrindo. Mas a maioria dos seres humanos continuam reconhecendo a gotinha como uma dádiva preciosa, e tem a consciência da responsabilidade que lhes foi dada pela mãe natureza, e assim se organizam e tomam atitudes para o êxito da missão que lhes foi dada, se reúnem para traçar estratégias, redigirem documentos que assegurem a proteção e preservação a nossa gotinha. E um desses documentos foi lidade das reservas atualmente disponíveis.


8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.


9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

"As aparências às vezes enganam.” Uma gotinha d'gua pode fazer a diferença, não esqueça que um igarapé, um rio, um dilúvio, começa com uma gotinha de água”. redigido por um grupo que no período da transição milênica ficou conhecido como ONU (Organização das Nações Unidas) e foi intitulado "A Declaração Universal dos Direitos da Água", que tem o seguinte conteúdo:


1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.


2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.


3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.


5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.


6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.


7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.


8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.


9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

"As aparências às vezes enganam.” Uma gotinha d'gua pode fazer a diferença, não esqueça que um igarapé, um rio, um dilúvio, começa com uma gotinha de água”.

terça-feira, 17 de março de 2009

Simbólicos e Signos do Lendário "B"

O Aventureiro retornou a Colônia Cósmica (1). A jovem Lua o conduz até a casa de Otob, entrega os manuscritos do seu Pêdo Mensageiro com as informações sobre a era das águas doces. O jovem segue até a cabana, arma a rede para descansar um pouco, Mas está curioso para daber o que seu Pêdo escreveu, deixa a mochila num canto, e dá inicio a leitura:
“Aventureiro, como prometi, ai vão alguns pontos para que voce entenda um pouco mais sobre isso que defino como a era das águas doces das florestas. E vou começar com uma síntese dos seus elementos simbólicos significativos.
Acho que está preparado para ler alguns ensaios lendológicos. Esse termo pode parecer estranho, mas no decorrer da leitura você vai se familiarizar e entender melhor o que quer dizer. Vamos aos elementos considero fundamentais para que tenha uma idéia do contexto intelectual em que vamos caminhar:”

1 - A MÃE DAS ÁGUAS
2 - A COBRA GRANDE
3 - O MARACÁ
4 - O BOTO
5 - O BEIJA-FLOR
6 - A ABELHA


1 – Mãe das águas - É o ser que gerou o elemento água, o elemento responsável pelo surgimento e a manutenção da biodiversidade em nosso planeta. É bom lembrar que a existência humana depende dela, que sem água o ser humano não viver. A era de aquário, ou era das águas tal como entendemos, não chegaria se não existesse água. Por isso a mãe das águas esta ai como o primeiro elemento da lista. Pois ela é a responsável, é quem torna possível o contexto em que se realizar a era das águas.
2 – Cobra Grande - Ou grande serpente como queira, desde os tempos mais remotos representa a energia no seu estágio etéreo vibrante, ou seja, tudo o que nos chega a consciência ou que está além do alcance da nossa bio-visão chega até nos através dela. Por exemplo, o som da nossa voz; as sonoridades que se manifestam através das traduções desses símbolos alfabéticos que você esta lendo e ouvindo nesse momento. A serpente simboliza o que torna possível qualquer tipo de comunicação, é a intermediária mensageira dos comunicantes. Sem ela não existe mensagem, não existe comunicação, é através dela que recebemos as informações durante a nossa existência. Tudo que voce sabe, foi que trouxe até você, e isso se deve a existência do seu ser, do seu corpo, do corpo que só existe, graças à existência da água. A crosta terrestre e toda abóboda celeste é a grande serpente nos atraindo. Somos-nos os decodificadores autônomos ou orientados, dessas informações, os sistematizadores das informações que ela nos traz. Voce sabe o que sabe, graças a existência e os encantos da grande serpente.

3 – Maracá ou chocalho - É o instrumento indígena que a milênios foi idealizado para servi como um livro auxiliador ao imaginante no período da grande transição das nossas relações sociais humanas. Com ele o imaginante compreende, e de alguma forma pode se sentir um Deus; se sentir o senhor e entender de alguma maneira o principio criador dos universos vibrantes perceptíveis e imperceptíveis biovisualmente. Pois o maracá é na verdade o sábio livro nativo imemorial deixado pelos nossos ancestrais e que pode ser lido de diversas formas. Para que voce entenda melhor essa idéia, podemos dizer que um livro é onde se pode ler alguma coisa, vou fazer uma exposição dos elementos que compõe esse instrumento e seus significados para que voce entenda a relação que uma coisa tem com a outra:
a) A parte de cima do Maracá é esférica. O esférico simboliza a eternidade; o sem principio, nem meio, nem fim; um todo existente e inexistente em si mesmo.
b) Dentro dessa parte esférica são colocadas as mais variadas sementes. Essas sementes ai paradas representam o caos dentro contexto eterno representado pela esfera, do aparentemente desarmônico.
c) Quando movimentamos o maracá, o atrito das sementes com casca do fruto de cabaça produz uma vibração sonora, algo que definimos como som, harmonia. Ou seja, do caos sai a harmonia, e ai então podemos ver o maracá como a representação do que o cientificismo classifica como partícula , e o som que ele produz como sendo a representação do que definem como onda.
Tudo que percebemos externo ao nosso ser, são condensações palpáveis e perceptíveis vibrantes. Portanto, ao segurar o maracá e faze-lo vibrar, o nativo torna-se a representação simbólica do principio que gerou esse todo perceptível energético vibrante. Ou seja, passa a ser uma representação simbólica do Deus criador miniaturizado. É assim que o nativo lendário acessa a consciência de que é uma individualidade, mas com o poder de intervir; articular; transformar; de possibilitar que o possível e o aparentemente impossível se realizem nele.
Por exemplo, o que queremos para nosso planeta? Com certeza queremos paz, amor, felicidade, conforto, o que for possível para que esse planeta seja um lugar de reposição de energia, de elevação espiritual, sem a necessidade de conflitos desnecessários, inconvenientes. Dentro dos profetismos terrestre, existe a previsão da chegada do período em que o ser humano alcança esse ideal, é período conhecido como era das águas ou era de aquário, como queira. Que o período em que a água passa a ser o centro da atenção humana. É o ser humano observando esse elemento liquido absorve ensinamentos sutis alcançando a consciência do poder que possibilitara tirar a era das águas do plano considerado como utópico, trazendo para o plano que equivocadamente se defini intelectualmente como realidade palpável.
4 – Boto* - É o mensageiro oficial da era das águas, é o peixe encantado que se transforma em gente. Ele melhor do que ninguém, conhece o universo líquido, e portanto, pode falar da água com conhecimento de causa, pois tem as informações precisa dessa outra realidade. O Boto é o ser que tem a capacidade de mudar de realidade sem perde a essência, é o ser preparado vivenciar e orientar o ser humano dentro da era das águas, capacitado para comandar a revolução sócio psico-ambiental, de forma tranqüila, sem conflitos psico-existenciais, pois conhece e domina os dois universos, o Boto é o senhor da era das águas, apto para comandar as mudanças dos ultrapassados paradigmas sociais humanos. E no novo milênio ele se revela para o mundo no leito do Rio Branco, (Cidade de Rio Branco) que é conhecido no contexto lendológico como a aldeia dos Atlantas das águas doces, ou, o continente perdido das águas doces amazônica.

Obs. Detalhes mais aprofundados do lendário Rio Branco você vai encontrar no Lendário B.

5 – Beija-flor - É um dos elementos que estruturamos para fazer parte da natureza e posteriormente usa-lo como instrumento de incentivo a prática imaginativa, que vai ajudar a condicionar os humanos a absorverem o estado de espírito irmanante da nova era. É com o beija-flor o ser boto encanta os nativos, os fazendo transcenderem a condição de seres humanos, passando condição de mensageiros alados no grande jardim no novo mundo, e esse encantamento se dá através de um ritual muito simples.

Obs. Os detalhes da utilização e da forma como esse elemento é usado para o grande encantamento planetário voce vai encontrar na LENDA DO REINO DOS BEIJA FLORES que é um capitulo a parte desses manuscritos.

6 – Abelha – Representa o ser humano encantado, já agindo dentro do contexto profético definido como era das águas. É o ser transitando na terra transformada num imenso jardim de beija-flores e flores humana, encantado agindo como a abelha campineira que depois de adquiri toda experiência no interior da colméia, no período de floração sai desse convívio e vai colher o pólen para produzir o mel, é o ser humano colhendo as melhores idéias e transformando em mel em forma de livros, quadros, músicas, poemas, de histórias e etc.

No lendário B, tem as informações complementares para que entenda melhor a era das águas doces dentro do contexto florestal amazônico. Mas antes de entrar nesse contexto, não esqueça, que em lendológia “Tudo é questionável”, a única coisa inquestionável, é a capacidade e o direito primordial intransferível que voce tem e todos nos temos, de a tudo questionar.










O LENDÁRIO
B
“A ERA DAS ÁGUAS DOCES”

Com a chegada do ano 2000 tem inicio a fase de transição de contagem dos dias do novo milênio. A preservação e manutenção dos nossos mananciais aqüíferos está na ordem do dia, chegamos a era das águas ou era de AQUÁRIO. A água é a grande vedete, o centro das discussões no planeta. Chegamos no período das grandes transformações sociais, comandada pelos Atlantas do continente perdido das águas doce, os lendários BÔTOS do Rio Branco.

--------------------------------------------------------------------------------------------------
* Bôto – O lendário peixe encantado das águas doces amazônica que transmuta para forma humana e vice-versa.

Existem símbolos e sinais significativos deixados pelos nossos imemoriais ancestrais, esperando o momento certo de serem decifrados. Para as decodificações desses sinais utilizamos a consciência e a linguagem definida como lendológica. E vamos usa-la na primeira etapa dessa nossa viajem, começando com uma pequena serie de perguntas e respostas:

1) Onde tem inicio o movimento social revolucionário do milênio das águas?

“Na cidade de RIO BRANCO, a eterna capital do antigo e sempre novo mundo, está localizada no meio do continente amazônico, mais precisamente num território do estado do Acre-Brasil”.

2) Como afirmar que Rio Branco é a capital do antigo e sempre novo mundo?

“ Rio Branco é o rio lendário dos nativos imaginantes libertários. Local onde se encontram os lendários humanos peixes Botos mensageiros das águas. Vamos usar a metodologia da abordagem decodificativa lendológica do nativo no contexto florestano lendacreano. Que dá o acesso aos detalhes que possibilita esta afirmação”.

3) O que é linguagem lendológica decodificativa?

“É a linguagem ancestral, em que os seres mitos lendários populares são arquivos e fontes dos conhecimentos e saberes imemoriais estruturados”.

Olhando pelo prisma racionalista, a linguagem lendológica pode ser comparada ao que os místicos, esotéricos e etc. Definem ou compreendem como terceira visão. Ela nos permite o acesso a outras realidades de "infinitas" possibilidades, onde o ser assumi sua essência aventureira inter-dimensional sem fronteiras; transitando pelo remoto, pelo impensado, pelo ausente presente, pelo obscuro, pelo aparentemente insondável, ou seja, volta a respirar com a intransferível liberdade individual coletiva, saindo da paralisia congelante do racionalismo lógico, adentrando o plano do imaginar imensuravelmente. É o ser criante livre das rédeas doutrinárias ideológicas formatadoras de dominadores e dominados. É o nosso antigo e sempre novo modo de lidar com as ilusórias noções geradas pelo intelecto humano, desprendendo-se do espaço-tempo, das lógicas, casualidades, dos psico-valores e etc. É uma volta ao estágio mais humano, o reencontro com o elo perdido entre o visível e invisível. Realidade e imaginação funde-se numa coisa só, proporcionando o retorno aos nossos antigos e sempre novos paradigmas interativos sociais harmonizantes atemporios; aos nossos compromissos confraternos anti-conflitantes administradores da nossa eterna e sempre gloriosa comunidade cósmica nativa florestana”.


4) E o que é lendológia?


“ Se eu pará para explicar o que é lendológia, deixou de ser lendologo. Suas preocupações fazem parte das nossas lendas particulares. Imagine!!”

"O lendologismo no seu aspecto mais puro, não vem confrontar os ideólogos tribais harmônicos ou conflitantes. E nem por abaixo os nobres preceitos sociais ou anti-sociais, pois tem os seus próprios com os quais se ocupa."

As narrativas lendárias, a principio são usadas como instrumentos experimentais intelectuais para o despertar da consciência de que podemos desenvolver pensamentos lógicos sem precisar sacrificar o nosso instinto primordial de imaginar imensuravelmente; fantasiosamente; prazerosamente.

5) Quais sinais podem nos dá a certeza que Rio Branco é berço da nova civilização da era das águas?

Vamos começar pelo nome da cidade, Rio Branco.

a ) RIO BRANCO - Se é RIO tem água, e se é BRANCO, é de paz; harmonia; limpeza; fusão de todas as cores e etc.

b) A espécie dominante nos rios são os peixes. Olhando pelo prisma do imaginante lendológico, os humanos que habitam o RIO BRANCO são humanos e peixes ao mesmo tempo, pois vivem dentro do Rio. São os seres classificados como os BÔTOS do RIO BRANCO.

c ) Observe que as palavras BRANCO e BÔTO começam com a letra "B". A Letra “B” dentro lendogismo é um elemento simbólico significativo autêntico, ou seja, pode nos proporcionar o acesso a realidade e acontecimentos imemoriais que fazem parte da história da nossa civilização cósmica primordial. É uma das muitas chaves deixadas por nossa sábia civilização, corpórea e extra-sensório, que dá acesso a imperecível psico estrutura administrativa organizacional da qual fazemos parte, aos princípios apaziguadores de relacionamentos que foram se aprimorando através das eras; os nossos saberes ancestrais governantes. Através dele alcançamos um estagio espiritual de entendimento que classificam como captação de revelações divinas, chegamos a consciência do poder individual de torna tudo possível, a capacidade de sobrevoar a orbe terrestre alcançando passado presente e futuro numa espécie de estado de sonho acordado.

6) E como o “B” pode nos dá o acesso e a compreensão desse estágio?

“Dentro do lendologismo, o Rio Branco cercado de verde por todos os lados é conhecida como a ilha aquática do imaginante amazônico imemorial. É o local onde se encontram os nobres cavalheiro da antiga e sempre nova ordem, os pacificadores humanizados encarregado do retorno a origem primordial da humanidade. De tempo em tempo Rio Branco é afundada pelo intelecto humano racional filosoficado para experienciar, e concluir as nossas constantes aventuras intelectuais.
a ) Rio Branco é a capital do estado do Acre, cuja a demarcação territorial tem o formato de letra “B”. Esse “B” é a primeira visão amplificada do “B” sinalizador lendológico estruturado pelo imemorial ancestral coletivo, e que pode ser visto quando ultrapassado os limites da bio-visualidade humana, indo além das ilusórias compreensões perceptivas que foram condicionadas através do aprisionamento do saber sistematizado, metódico, institucionalizado aos quais nos deixamos submeter”.



Olhando o mapa do Acre constatasse o formato de letra “B”, só que o “B” não se apresenta na forma como costumamos ver no alfabeto. Para que a Letra "B" fique na posição que oficialmente conhecemos, ou seja, uma reta vertical e dois pequenos relevos do lado direito, o planeta terra, tal como está na nossa pisco-compreensão espacial, e no desenho oficial do mapa mundi, tem que ser visto virado, ou de cabeça para baixo.

Obs. Dentro do contexto lendológico, esse fato já aconteceu, vai acontecer e está acontecendo, tudo se dá no instante em que adentramos, compreendemos ou vivenciamos isso. Existem fragmentos de registros dos personificadores Botoistas que se referem a esse acontecimento, entre eles tem um que diz o seguinte: “E junto com o planeta foram todas as concepções intelectuais humanas. Pois assim é, foi, e sempre será”. Antes de nos aprofundar nas concepções lendológicas extensivas dos fragmentos lendários como o acima exposto, vamos abrir um parêntese, para dizer que dentro do lendologismo prevalece o imaginar ininterrupto, nada fica sem resposta ou contraposição. Por exemplo, quanto a afirmação acima, os irreverentes e bem humorados camalionistas perguntam: Mas pra que lado fica o lado de cima, ou o lado de baixo, nesse espaço estrelado? Se nos mostrarem isso contribuiremos com o movimento.

Dentro do lendologismo existem extensões e tendencias, tais como o Botoismo e Camalionismo entre outras. Mas as informações detalhadas quanto a essas tendencias e extensões voce vai encontrar no ensaio lendológico O SER MAPINGUARY no caminho sagrado das águas doces. Vamos falar um pouco do camalionismo para que você vá se familiarizando com essas estruturas.

* Camalionistas - São os personificadores da tendência lendológica urbana florestal conhecida como CAMALIONISMO. Camalionismo é uma extensão polêmica que existe dentro do movimento lendológico, embora alguns lendologos discordem e até não a aceitem como uma extensão lendológica autêntica. Mas queiram ou não, os camalionistas são os precursores do movimento lendológico dentro da dimensão intelectual cultural acadêmica racionalista. Por causa deles os lendologos foram obrigados a exporem suas composições lendárias de forma sistematizada, para desfazerem os maus entendidos causados por eles, passaram divulgar o que consideram como autenticas manifestações lendológicas, é a parti daí que surgem as traduções consideradas aceitáveis das narrativas classificadas como narrativos argumetários lendológicos. Podemos dizer que os camalionistas forçaram os personificadores lendarianos a manifestarem-se no universo congelante do grafo simbolismos fonêmicos sonoros alfabéticos, muitos afirmam que tudo começou com a divulgação do polêmico lendário O SER MAPINGUARY, uma peça argumentaria narrativa controvertida, que passou por diversos aperfeiçoamentos, e mesmo a contragosto da maioria dos lendologos, ganhou status de peça lendológica autêntica.

Uma das características dos camalionistas, é o espírito rebelde irreverente e muitas vezes irresponsável que eles geralmente tem, e não é pra menos, o camalionismo nasceu no seio do movimento jovem lendológico. Os camalionistas costumam assumir postura dos personificadores de outras extensões e tendencias lendológicas, tais como: IARAISTA, BOTOISTA, MAPINGUARISTA, CURUPIARISTA OU SERPENTISTA e etc. para Exporem pensamentos críticos ou de duplas interpretações. Os camalionistas tem uma predileção pelo mapinguarismo, isso por razões obvias, o radicalismo que normalmente caracteriza os personificadores mapinguarianos é um prato cheio para extravasarem suas idéias oposicionistas questionadoras. O passatempo preferido dos camalionistas é o de se oporem ou opinar sobre questões extra contexto lendológico, o que costuma gera reações externas, que vai de encontro aos ideais do movimento do imaginante nativo libertário, desvirtuando a postura pacifica que tem os autênticos lendologistas, é isso faz com que os personificadores de todas extensões e tendências se manifestem buscando maneiras de desfazerem os mal entendidos que eles normalmente costumam provocar. Os Camalionistas tem tendencia ao aliciamento dos seres pensantes. Entre eles também encontramos as narrativas, os argumentários luminantes lendarianos que estão em sintonia com os paradigmas lendológicos de aperfeiçoamento, de estudos, pesquisas, desenvolvimento e produções de elementos sócio artístico-culturais nativos florestais, e orientações lendarianas bem fundamentadas, e como é característico a todo lendologo que se preze, eles buscam incessantemente o fundamentar, o arrazoar, o aperfeiçoar das realidades lendárias que compõem.
O que caracteriza os autênticos lendários, é o transparecer da incessante busca por um ponto consensual de compreensão do ser coletivo, sem interferência nas concepções individuais, normalmente estão entre o perceptível e o imperceptível bio-visual, racionalidade e imaginação, sem preocupações proselitistas. Mas isso não quer dizer que não existam lendários com tendências proselitistas, os fragmentos lendários com essas tendências comumente são atribuídos aos personificadores camalionistas.
Os lendários são registros; testemunhos de acontecimentos cósmico imemoriais. É através dos lendários que os lendologos superam as situações historicamente condicionadas dos imaginantes humanizados, rasgam o véu das ilusórias psico-realidades que os sufocam.
Todo lendário polêmico tem origem no camalionismo, fazem parte das posturas descompromissada que muitas vezes eles adotam quanto as questões regimentais orientadoras pacificante do existencial harmônico interativo lendológico.
Os camalionistas costumam transpor as tênues fronteiras em que transita o imaginante livre lendário e os intelectuais racionalistas sistemáticos metódicos academicistas, abrindo brecha para os embates intelectuais desnecessários. O espírito do camalionista, uma hora é uma coisa, outra hora é outra e fazem isso sem o menor pudor, sem sentimento de culpa. Para que voce tenha uma idéia, veja como um camalionista responde uma pergunta relevante para o movimento lendologico autônomo nativo:

- O que é lendológia?
Resposta camalionista:
“É algo que nunca começou e nunca vai termina, ou algo parecido com isso ou totalmente o contrário de tudo isso”.
Ou:
“ Lendológia é um pensar ininterrupto; algo que nunca começou e nem nunca terminou. Em síntese é mais ou menos isso. Mas também podemos dizer que é o contrario disso”.
Nas respostas transparecem a fuga da responsabilidade com a coisa em si, com o que está se expressando, isso é típico dos camalionistas. Em resumo o camalionista se propoem a opinar e responder tudo, sobre qualquer coisa, no aspecto menos radical. Não é por acaso que essa tendência ficou tanto tempo marginalizada dentro do movimento lendológico. Mas como dizem os camalionistas: " Há males, que vem para o bem."

" A gente é bicho do mato, mas tem lendológia e um quintal que não tem tamanho, cheio de fartura."

Vamos fechar essa pequena exposição, mostrando outros textos típicos destes personificadores, nos quais podemos detectar referencia ao externo intelectual não lendológico:

“... E antes dos previsíveis ataques histéricos, dos doutores guardiões das leis gramaticais oficiais, queremos dizer que os lendologos utilizam a linha do anti-intelectualismo benéfico comunitário, ou seja, se você entendeu o que o texto quis dizer; se captou a mensagem que está escrita, está perfeito, o resto é resto."

"Filosofia é a arte de convencer o outro, que ele não sabia nada sobre tudo. E no final outro fica sabendo tudo sobre nada”.

“Filosofia é a metodologia de construir associações de pensamentos ditos lógicos, que está ao alcance de qualquer lendologo idiota que se dedique a desenvolvê-los."

Num apócrifos do lendário O SER MAPINGUARY com um olhar mais apurado podemos encontrar nas entrelinhas referencia a esse externo acadêmico institucionalizado.

“...E diziam os anciões ao jovem líder:

 Não percebe que esses riscos tão inofensivos, tão simples na superfície das folhas, têm uma atração psico-magnética muito estranha?

 Não percebe que são só riscos? Que eles não tem poderes? Que é você que dá poderes a eles!?

 Não percebe a falta de personalidade que tem esses ilusórios intermediários das oralidades?

 São seres frívolos! Sem caráter, estão a serviço de qualquer um. São ridículos, ignóbeis... Não existe uma definição de debilidade extrema a qual eles se encaixem. Estão um pouco além de tudo que posso conceber nesse sentido.

O jovem líder insistia em demonstrar a utilidade dos poderes dos riscos nas superfícies das folhas. E os anciões rebatiam:

 Não percebe a fragilidade, a insolidez, a falta de autonomia desses riscos? São tormentas congelantes, o iludindo com a falsa impressão de que podemos congelar o nosso primordial e imutável pensar incessante.

 Como pode querer que sejam usados como intermediários do saber, do conhecimento, da verdade, no meio do nosso povo?”


Não é demais repetir que quando um argumento ou narrativa deixa duvida quanto a origem de sua extensão, ou tendência lendológica, normalmente são classificadas como camalionistas. Mas não podemos negar que essa é uma brecha que os personificadores lendológicos costumam utilizar para assumirem posturas criticas de contestação, muitas vezes com objetivo de distorcerem ou por em duvida a origem e autenticidade de alguma das extensões ou tendencias lendológicas oficiais, e não muito raro, até opinarem quanto a questões extra lendologismo. Como dizem os camalionistas: “Nem tudo que parece, é”. E por fala em “Nem tudo que parece é”, Vamos a um fragmento lendário bastante interessante que aborda a questão do que é realidade:

... Tá vendo esse riacho correndo, ai!? Todo dia minha filha Lua vem buscar água para fazer as coisas em casa. E o indio Araiu todo dia vem pescar uns peixes para comer. As crianças todos os dias vem aqui tomar banho e brincarem. Mas como voce pode ver, o rio é só uma poção de água corrente, mas para minha filha, o rio é mais que poção de água, para ela o rio é um amigo, que ajuda ela a passa pano na casa, a lavar a louça, a cozinhar a comida e etc. Para indio Araiu, o rio é um prato de comida, é daqui que ele tira seu alimento diário, e por isso vai fazer tudo para que ele continue sempre limpo que tenha sempre peixes. E para crianças o rio é um parque de diversão onde todos os dias elas se divertem. Mas o rio é só um monte de água correndo, mas para cada um deles o rio tem um significado diferente, e conforme esse significado, assim eles se relacionam com o rio.
Os seres humanos são um grande rio, todos vieram da mesma fonte, de uma fonte pura e cristalina, só que no percurso foram sendo poluídos, com conceito, preconceitos, normas, leis etc. etc... Diariamente esses seres humanos pulam, ou são tirados para fora do rio e passam a dá significados para as gotinhas que o compõe, dizendo: Aquele é doutor, aquele outro é advogado, a outra é professora, a outra é governador, outra é prefeito, a outra é juiz, e por ai vai. Na verdade, não existe nada disso, tudo são frutos da nossa fértil imaginação, são valores psicológicos que acreditamos que existem, são quimeras, e conforme nossas crenças nelas, assim passamos a nos relacionar com esse rio que chamamos de humanidade. Acredite! ninguém é mais do que ninguém, somos seres humanos, com uma ainda atrofiada e inexplorada capacidade infinita de criar, interagir e de transformar essa quimera, noutra quimera melhor. Para chegar a nossa verdadeira essência precisamos despoluir o rio, pois água poluída, é água morta, temos que jorrar como água viva.




Voltando ao lendário “B” ainda vamos encontrar alguma coisa ligada a essa questão da água viva um pouco mais na frente:

6 ) A letra “A” de Acre, está associada ao numero 1, Acre é o nome do rio que divide a cidade de Rio Branco, é o caminho que trouxe os aventureiros e exploradores, onde se deram as grandes batalhas entre Brasileiros e Bolivianos e que mais tarde nos elevou a condição de território Brasileiro. Veja que os nomes Bolívia e Brasil começam com “B” . A letra “B” corresponde ao número 2. E dentro do lendologismo, algarismos e letras tem o mesmo valor, mas podem mudar de função conforme seja a abordagem feita pelo lendologo que as utiliza. Tanto podem ser lidas como números ou letras, ou como números e letras ao mesmo tempo, depende da abordagem que o decodificador lendológico emprega.
A palavra água que define o elemento essencial para a bio-existência planetária, tem na sua estrutura grafo-alfabética, 4 letras, começando com a letra “A” acentuada, e termina com a letra “A”. Podemos afirma que a palavra água é formada em algum instante, dentro da contagem que vai do ano 1000 ao ano 2000. (*Para comprova isso os lendologos utilizam um instrumento conhecido como Selo Solar, que será apresentado num momento oportuno. Nesse sistema o ano é 1231, e também pode ser o ano 1 que está no fim e no começo deste numero). No ano 2000, entramos no período de transição do segundo para o terceiro milênio. O numero 2 (dois) correspondendo a letra “B”, 2000 dentro deste contexto é traduzido como sendo “Booo”. Esse “Booo” no lendologismo, é tido como o registro e tradução do primeiro som emitido pelo Botinho lendário ao nascer. É quando ele sai da bolsa liquida para o universo terrestre, e oque também pode ser traduzido como o instante em que o ser deixa de ser peixe e passa a ser humano; é o som do nascimento, quer dizer o surgimento de um novo ser, de uma nova vida, e também pode ser traduzido como a chegada de uma nova era, de um novo universo, isso porque no instante em que nascemos, mudamos toda a estrutura vibrante do universo, o universo passa a ter uma vibração que não existia antes, passa a ser um novo universo, com a vibração do teu ser, do teu coração, e quer o mundo queira ou não, existe um universo antes e outro depois que algo nasce, somos deuses entrando no mundo.
2001 é o ano em que se inicia oficialmente a contagem do terceiro milênio, na tradução lendológica temos ai a palavra “BooA”, é o aviso que entramos na Boa era. A palavra água que simboliza vida, também está ligada a idéia de parto; de dá a luz, que surgiu no período do ano 1000, junta-se agora a palavra BooA formando a frase; Água Booa. E 2002 vem para confirma isso, quando os “O” são elevados a função de representação do vazio, temos e temos então o “BB”. Que representar o ser que nasce, ou seja, o “Bebê”, e também está associado ao ato de tomar água, “Beber”. Juntando tudo, temos ai, “ÁguA BoA de BeBer”, essa é a autenticação da chegada da era das águas doces lendária da floresta, da água viva no planeta. Esses dois “B” são encontrado em palavra que nos remetem a coisas que são tidas como sagradas para boa parte da humanidade como BíBlia por exemplo. A duas letras “B” estão entre as 4 primeiras letras da palavra BorBoleta. Borboleta que não é um ser criado pelo humano, é uma criação divina e é um símbolo de mutação, é o mutante por natureza.

“Água Boa de Beber” para o ser humano, é água limpa, água sem poluição, portanto, água viva.
O termo “água viva” é bastante conhecido e muitas vezes utilizado para expressar um estado de espírito puro, irmanador, pacificador, aquela que sacia toda sede, que pode ser sede de amor, de justiça através da sua pureza e etc. Existem utilizações da palavra água que a relacionam a aprendizado, ensinamento. Os lendologos Uiaristas costumam dizer:

“Viemos todos da mesma fonte; de uma fonte pura e cristalina, mas no nosso percurso fomos poluídos. Precisávamos despoluir o rio e jorrar como água viva.”

“Quando alguém diz que está enjoado da vida; que não quer mais viver, e bebe água para saciar a sede. Está afirmando o contrário do que disse”.

Existem fragmentos em que a água aparece nas entrelinhas, como esse dos Botoistas:

“Os humanos serão pescado, e assim transformados, e para pesca-los temos que encanta-los, transforma-los em peixes”.

Quanto a questão do período em que começa a era das águas no nosso planeta, o ser Boto não encontra dificuldade para prova e a vivencia esse período; de mostrar que já estar vivendo nele. Mesmo com toda a diversidade, contradições teoricas e revelações que existem nesse sentido. O Boto como ser artístico, imaginante livre, tem a capacidade de mudar de realidade. E é com essa capacidade que poe fim as questões que a milênios místicos e esotéricos vem debatendo que é essa que giram entorno da duvida do período calendárico em que se dá essa nova era. Os Botoistas resolveram e resolvem essa questão da seguinte maneira; quando alguém diz que a era das águas começar oficialmente no ano 2045 ou em 2114 e etc. Os Botoistas dizem: Acordem! Estamos no ano de 2045 ou 2114 e etc. e pronto, ta resolvida a questão. Mudar de realidade, é uma coisas que os Botos dominam muito bem.
E falando de contagem de tempo, existe dentro movimento lendológico tendências que não o excluem totalmente a ilusória concepção humana de tempo. Por exemplo, alguns lendologos utilizam algo que equivalente, em que um ano é o mesmo que uma hora, para os que utilizam tal expediente, se estamos em 2009, estamos as 9 horas do primeiro grande dia do milênio das águas. Em 2010 as 10:00 hrs. E assim por diante.

Dentro desse movimento a restauração dos soberanos argumentários apócrifos populares imemoriais amazônicos, revelaram fragmentos narrativos classificados como de fundamentações, autenticação e comprovação da origem dos sinais tidos como lendogeográficos. Entre eles temos fragmentos que relatam ações que levaram a formatação da forma geométrica orientadora que tem o mapa do Acre, vejamos alguns:

“... No principio, as demarcações territoriais sócios tribais, tinham o formato esférico arredondados, estabelecido pela força inabalável e incorruptível dos nossos comunitários compromissos celestes lendológico. Que são os mesmos compromissos respeitados na administração coletiva extra-sensória, que acionou o movimento que deu origem as rebeliões tribais, que geraram as equivocadas investidas conflituais que levaram os nativos buscarem a conquista de território de tribos irmãs. O que se deu quando as tribos passaram a adotar um formato administrativo coletivo, onde um individuo tinha o poder de governa, de comandar a coletividade. Foi a parti daí que os tais líderes passaram a organizar equipes de auxiliares administrativos, institucionalizando métodos de condicionamento psico-intelectual dos nativos, os fazendo obedientes a ordens estruturais ideofilósofica emanadas do corpo administrativo comandante, fundamentados e orientados por ilusórios psico-valores que atravessaram eras, tidos como verdades supremas, mas que felizmente podiam ser superadas”.

“...Foi uma empreitada ego-sistemática que convenceu os nativos, de que eles tinham um destino superior a ser alcançado, e que a expressão desse poder se dava com a subjugação de nativos de outras tribos, tomando seus território de direito primordial inqüestionável”.

“...Foram os eventos conflituais que levaram o estabelecimento das conhecidas demarcações territoriais geográficas que temos hoje, já previstas no nosso contexto cósmico transcendente lendológico. Pois para salvaguarda a extensão esférica e a localização do centro administrativo coletivo pacificador intercontinental planetário dos gloriosos Atlantas das águas doce florestais, a nossa irmandade redesenhou o nosso espaço territorial. Essa foi a forma encontrada para não interferi diretamente na nova experiência intelectual humanizada, e ao mesmo tempo manter a nossa localização planetária destacada entre as demarcações das outras tribos. E pelas razões que todos os lendologos conhecem muito bem, o formato escolhido para o nosso território foi o da letra "B".


7 ) A letra "B" está presente no que existe de mais significativo culturalmente dentro do território lendológico, e tem como autenticadores, elementos que contem a letra “B” e que são reconhecido por todo planeta, como algo com característica singular, e classificado como nativo da região. Esses elementos foram colocados ai como complementos fundamentativos, para que os aldeados, corpóreo e extra-corpóreo, tivessem a certeza do local e conseqüentemente, da missão de reacender a chama da nossa velha e sempre nova ordem. Um desses elementos sinalizador e autenticador territorial, é um produto gerado a parti das árvores seringueiras, do Rio Branco de leite vegetal que jorra delas, o látex com o qual é produzido a BORRACHA. A Borracha tem uma função importante na estrutura da nossa realidade lendária, é o elemento com a função estratégica de atrair os nativos pioneiros restauradores do novo tempo, para povoarem e reproduzirem os veículos corpóreos que fazem parte da nossa legião restauradora revolucionária lendariana, que dá inicio ao estabelecimento do monumental movimento profetizado como nova era das águas.

8 ) “B” é a primeira letra da palavra “Borracha”. Está ai por força dos sábios compromissos que firmamos, quando organizamos o surgimento e a ascensão do grafo letrismo como meio de comunicação. Na era do grafo letrismo, utilizando a borracha, o nativo percebe que pode apagar e reescrever o que fez; refazer o que está feito, dando ao nativo a noção de ser deusificado E assim ele acessar o espírito da era das águas, o espírito do revolucionador, do capaz de refazer a história, de apagar tudo que não interessa, e adicionar tudo o que precisa para viver harmoniosamente interagindo com o seu meio planetario.

9 ) O “B” que também inicia a palavra “Beija-flor” que está associada a sensibilidade, poesia, beleza e etc. É um elemento natural da nossa região para ser utilizado como elemento de exemplificações didáticas com funções estruturais no pensar lendológico nativo dentro desse novo milênico. Um bom exemplo disso é a LENDA DO REINO DOS BEIJA-FLORES, nela encontramos esse elemento com função didática, auxiliando na construção de uma nova consciência essa lenda é narrada no caminho sagrado das águas doces.

10 ) A “Borboleta” é um outro elemento natural, reconhecido como símbolo universal de mutação; de transformação, é típica na nossa região. É um ser que vai da sua forma de lagarta que se arrasta na terra, ao ser alada que domina os ares, que simboliza o ser que vence, que transcende os limite da realidade em que vive. Não é por acaso que o formato da demarcação do território do Acre também lembre uma Borboleta voando. O acaso não existe nesse caso, pois se algo acontece é por que algo provoca esse acontecimento.

11 ) O “B” Também inicia a palavra “Balão” que está ligada a Borracha, bem como a palavra “Bolo” que junto com Balão estão associadas a momentos festivos de confraternização, celebração, de dança, de musica, alegria e etc. Balão também está associada a idéia de realização do sonho de voar que acompanha o ser humano através dos tempos, e vem para comprovar à nossa capacidade de construir algo que nos torne assemelhante aos anjos, aos pássaros. Ele nos faz semelhantes as Borboletas, ou seja, deixamos de ser apenas seres que se arrastam sobre a terra e conquistando o ar, voando sobre ela.

12 ) Temos também a "Bola", que é um elemento que proporciona os confrontos esportivos civilizados, testemunhais interativos. A Bola no seu aspecto esférico, simboliza a eternidade, o sem principio, nem meio, nem fim. Aspecto que está presente no espaço, nos corpos celestes, nos a átomos, nas partículas.

A ascensão aperiódica da atempório era das águas se dá com o estabelecimento do nativo “B” governante, isso acontece quando um nativo que tem a letra “B”(Binho) como primeira letra do seu nome é escolhido através do voto popular para ser o governador dos nativos, no amanhecer do primeiro grande dia do terceiro milênio, mas precisamente as 6 horas. Ou seja, no ano de 2006.

“O formato de letra "B" do mapa do estado do Acre, tem também as abordagens significativa emblemática simbólica dos Uiaristas que vêem os contorno geométrico do nosso território como a representação do registro do primeiro grande BANZEIRO do RIO BRANCO, assim como também a representação da batida da calda do grande peixe encantado no rio lendogeografico planetário, chamando a atenção dos humanos nativos lendários, que transcendem as estruturas cientificistas racionalistas elevando-se ao estágio do lendológico compreender.”

Mas para que você vá se familiarizando com as estrutura dos textos lendológicos, aconselho mantenha-se sempre alerta para o conteúdo do que está lendo, por exemplo, nas entrelinhas da afirmação acima encontramos a fusão de duas extensões lendológica, O Botoismo e Uiarismo. Voce vai compreender melhor essa questão de extensões e tendências lendológicas quando ler os complementos argumetários do Lendário “O Ser Mapinguary”.

Na abordagem Uiarista em que o formato do mapa do Acre é visto como a calda do peixe encantado batendo no rio lendário amazônico, é traduzido por alguns lendologos como som simbólico lendológico que traduz o desperta do lendário humano peixe encantado para a dimensão do realismo lendológico. Para eles é simbolicamente o instante em que o imaginante percebe o lendário sinal e seu significado transcendente, é quando tem a certeza que adentrou a dimensão eterna dos lendários sinais, das primordiais decodificações, o que se dá com a quebra os paradigmas racionalistas que condicionam o ser só acreditar no que se fundamentam em estruturas ditas lógicas. É quando o ser se eleva além dos frágeis e equivocados limites, impostos pela doutrina congelante do racionalismo, indo além das ilusórias verdades inquestionáveis do mesmo, adentrando as realidades sensíveis que são atrofiadas por ele.

Existem diversos fragmentos que abordam esse som simbólico lendário de alguma maneira:


"... Ao despertar, o encantado assume a responsabilidade de encantar os irmão de tribo, os irmão de outras tribos iluminantes predestinadas.”

“Só um ser lendário encantado pode ouvir e ao mesmo instante desperta para a realidade do imaginante ilimitado; indomável; supremo; eterno e onipotentes que somos..."

Existem abordagens do despertar dos lendários no reino das águas florestais onde o sinal lendológico aparece dentro do contexto do contravertido, o que é muito comum em se tratando do lendologismo que utiliza os grafo alfabeticos, tudo isso faz parte da dialética lendológica:

“... O formato de letra "B" do nosso mapa territorial, é mais que o simples reflexo da nossa letra orientadora refletida na superfície liquida vegetal do lendário reino das águas de pingos doces florestais. É a representação da ação do BÔTO imemorial batendo a calda, alcançando a percepção atemporia compreensiva do imaginante libertário individual coletivo que sobrevoa a orbe terrestre em suas incursões livres...”

“... É registro do impacto da batida da calda do ser peixe encantado, produzindo o primeiro grande BANZEIRO na superfície das águas doces lendárias”.

“ É o Boto batendo a calda avisando que chegou, e ao mesmo tempo mostrando a sua localização.”

Algumas extensões lendológicas, traduzem o formato do mapa como sendo a representação da primeira grande onda que provocou o despertar dos nativo-globais, é o aviso ao imaginante dando a certeza que entrou no contexto da era do milênio das águas doce iluminadas, do glorioso RIO BRANCO lendário amazônico.

É bom lembrar que para alguns lendologos, tanto esse sinal, como tudo que é exposto como revelação da era das águas doces no contexto amazônico, não tem nada vê com a decantada era de aquário presente no "inconsciente coletivo" da humanidade. Para estes os profetismos, e as revelações tidas como divinas por boa parte da humanidade, são apenas plágios mal feitos das previsões apocalípticas regional do nosso grande ser lendológico florestano. Mas mesmo assim não tiram o aspecto de sinalizador imemorial que tem o elementos formal geométrico demarcador do território do Acre. E chegam a afirmam que é o sinal de boas vindas aos que retornam a consciência de membros da organização ancestral celeste sócio-primordial lendariana, em que não existem magistrados, e a verdade e o direito comum a todos não precisam de leis para prevalecerem.

“É a calda do ser peixe-humano batendo nas águas, contatando no instante em que se dar a transição bio-formal do encantado peixe celeste (água), para ser humano encantado transcendental (terra)”.

“É o aviso cósmico imemorial estruturado; a marca celeste deixada para que o imaginante humanizado encantado não esqueça de retornar a sua origem lendária.”

“É a demarcação do lugar onde o ser lendário sai extra-sensorialmente e volta humanizado para realizar sua missão de ser encantado imaginante livre libertário desperto na orbe do planeta...”.


Além dos BÔTOISTAS, outras extensões lendológicas se apóiam nas decodificações lendogeográficas para formalizar suas extensões, e oficializa-las como comandantes do movimento lendologico conhecido como era das águas. Dentro do lendarismo classificado como iniciático, os personificadores das diferentes extensões, buscam forma sutil de exaltar uma ilusória supremacia, se destacarem diante das demais extensões. Vejamos uma dessas forma de manifestação:

"O formato do nosso território, não é uma letra "B" como afirmam os BÔTOISTAS, é a letra "M" vista na superfície ondulada das águas doces florestais."

Para os que estão familiarizado com os aspectos manifestativos das extensões lendológicas lendacreanas, identifica no texto acima a manifestação de duas extensão, MAPINGUARISMO e IARAISMO (Mãe das Águas) mas veja que não está claro de qual duas partiu a afirmação. Ambas extensões tem a letra “M” como seu grande símbolo representativo sinalizador. Quando esse tipo de duvida aparece, a primeira conclusão que podemos tirar é que é uma manifestação camalionista, pois esse texto não deixa duvida que se posiciona contra, ou poem em duvida os Botoistas, que afirmando que o nosso território não tem o formato da letra”B” de Boto, a e sim de uma letra “M”, mas não espécifica se é “M” de Mapinguary ou o “M” da Mãe das Águas dos Uiaristas. Essa é uma atitude típica dos camalionistas. Mas não se pode descartar que ela tenha origem Mapinguarista ou Uiarista, pois qualquer personificador de uma dessas extensões pode muito bem ter lançando mão dos artificios camalionista para desvalorizar a força significativa que esse sinal tem para os fundamentos da extensão Botoista. E nesse caso aqui, como dizem os camalionistas: “Fica o dito, pelo não dito”

“O formato do mapa territorial Acreano, é a letra "C" com seu reflexo distorcido na superfície ondulada das águas verdes esperançosas da nova era amazônica."

“O mapa é o "C" do arco do grande portal de acesso ao reino das águas doce amazônica, com sua imagem distorcida pelos banzeiros verdes amazônicos em torno do Rio Branco.”

Esses fragmentos são manifestações dos personificadores CURUPIARISTAS. E estão em sintonia com a postura pacifica convivêncial primordial que tem um autentico personificador lendológico, e assim, portanto faz parte oficial dos argumentos de sustentação e fundamentação do CURUPIARISMO no que se refere ao contexto lendogeográfico.

Existem decodificações Uiaristas ligadas ao caminho sagrado da era das águas doces, onde o formato do mapa é apresentado como o registro grafo geométrico do batismo de travessia do portal do fogo que dá acesso ao caminho sagrado das águas doces. O caminho sagrado é bastante conhecido dos lendacreanistas, a seguir vamos a uma parte do roteiro do caminho, que pelos detalhes simbólicos significativos que o envolvem amplificam as informações para que tenha uma idéia das diversas formas em que o pensar lendológico nativo florestal pode ser utilizado. iticam e até combatem o lendologismo como se não fizessem parte dele. Costumam se apoiar na máxima mapinguaristas que diz: "Tudo é questionável”.

Obs. Os lendologos sempre utilizaram a oralidade (Grande Serpente) como veiculo de comunicação dos lendários, das composições fabulendárias e narrativas argumetárias lendológicas. Portanto as expressões gramaticais alfabéticas dos lendários têm origem no camalionismo.

Quando uma idéia cristaliza-se, entra em ação uma força transformadora maior que milhões de armas nucleares; milhões de exércitos; maior que toda riqueza do mundo, é um Deus manifesto. Idéias aparentemente singelas, ao serem disseminada pelo boca-boca do povo já demoliram impérios, transformaram nações. O lendário cristão é um bom exemplo disso, apenas um homem com dozes companheiros é capaz de gerar uma revolução que dividiu a história da humanidade em antes e depois dele.

Um lendários autêntico, não se ocupam e nem se limitam aos campos religiosos, nem busca o aliciamento de seres pensantes. Neles encontramos as narrativas, os argumentários luminantes lendarianos que estão em sintonia como os paradigmas lendológicos de aperfeiçoamento, de estudos, pesquisas, desenvolvimento e produções de elementos sócio artísticos-culturais nativos florestais, que incessantemente buscam o fundamentar, o aperfeiçoamento da realidade dos lendários dourados. O que caracteriza os autênticos lendários, é a incessante busca de um ponto consensual da compreensão do ser sem interferir nas concepções individuais, que está entre o perceptível e o imperceptível bio-visual, racionalidade e imaginação, sem as preocupações proselitismo. Mas isso não quer dizer que não existam lendários com tendências proselitistas, os lendários com essas tendências normalmente são obra dos personificadores camalionistas.
Podemos dizer que os lendários são registros; testemunhos de acontecimentos cósmico imemoriais. É através dos lendários que os lendologos superam as situações historicamente condicionadas dos imaginantes humanizados. Rasgando o véu das ilusórias psico-realidades que os sufocam.
Geralmente os lendários polêmicos tem origem no camalionismo, nas posturas descompromissada que eles adotam quanto as questões regimentais orientadoras pacificante do existencial harmônico interativo lendológico. Os camalionistas costumam transpor as tênues fronteiras onde transitam o imaginante livre lendário e os intelectuais racionalistas sistemáticos metódicos academicistas, é ai que costumam abrir brecha para embates intelectuais desnecessários. Esse é o espírito do camalionista, uma hora é uma coisa, outra hora é outra sem o menor pudor, sem sentimento de culpa. Para que voce tenha uma idéia, veja como um camalionista responde uma pergunta anterior que é bastante relevante para o movimento lendologico autônomo nativo:

- O que é lendológia?
Resposta camalionista:
- É algo que nunca começou e nunca vai termina, bem como pode ser algo parecido ou totalmente o contrário do que voce entendeu.
Ou:
- Lendológia é um pensar ininterrupto; algo que nunca começou e nem nunca terminou. Em síntese é mais ou menos isso. Mas também podemos dizer que não é nada disso.
Perceba que as respostas transparecem a fuga da responsabilidade com a coisa em si, com o que está se expressando, isso é típico dos camalionistas. Em resumo o camalionista se propoem a opinar e responder tudo sobre qualquer coisa, é o camalionismo num dos seus aspectos menos radicais. Não é por acaso que essa tendência ficou tanto tempo marginalizada dentro do movimento lendológico. Mas como dizem os camalionistas: " Há males, que vem para o bem."

" A gente é bicho do mato, mas tem lendológia e um quintal que não tem tamanho, cheio de fartura."

Vamos fechar essa pequena exposição sobre camalionismo, mostrando outros textos típicos destes personificadores. Em que detectamos a referencia ao externo intelectual não lendológico:

“... E antes dos previsíveis ataques histéricos, dos doutores guardiões das leis gramaticais oficiais, queremos dizer que os lendologos utilizam a linha do anti-intelectualismo benéfico comunitário, ou seja, se você entendeu o que o texto quis dizer; se captou a mensagem que está escrita, está perfeito, o resto é resto."

"Filosofia é a arte de convencer o outro, que ele não sabia nada sobre tudo. E no final ele fica sabendo tudo sobre nada”.

“Filosofia é a metodologia de construir associações de pensamentos ditos lógicos, que está ao alcance de qualquer lendologo idiota que se dedique a desenvolvê-los."

Vamos a um apócrifos do lendário O SER MAPINGUARY que será exposto mais na frente. Nesse aprócrifo voce encontrar nas entrelinhas referencia ao externo acadêmico institucionalizado.


“E diziam os anciões ao jovem líder:

Não percebe que esses riscos tão inofensivos, tão simples na superfície das folhas, têm uma atração psico-magnética muito estranha?

Não percebe que são só riscos? Que eles não tem poderes? Que é você que dá poderes a eles!?

Não percebe a falta de personalidade que tem esses ilusórios intermediários das oralidades?

São seres frívolos! Sem caráter, estão a serviço de qualquer um. São ridículos, ignóbeis... Não existe uma definição de debilidade extrema a qual eles se encaixem. Estão um pouco além de tudo que podemos conceber nesse sentido.

O jovem líder insistia em demonstrar a utilidade dos poderes dos riscos nas superfícies das folhas. E os anciões rebatiam:

Não percebe a fragilidade, a insolidez, a falta de autonomia desses riscos? São tormentas congelantes o iludindo com a falsa impressão de que podes congelar o nosso primordial e imutável pensar incessante.

Como pode querer que sejam usados como intermediários do saber, do conhecimento, da verdade, no meio do nosso povo?”


Não é demais acrescenta que quando um argumento ou narrativa deixa duvida quanto a origem de sua extensão, ou tendência lendológica, normalmente elas são classificadas como camalionistas. Mas não podemos negar que essa é uma brecha que os personificadores lendológicos geralmente costumam utilizar para assumirem posturas criticas de contestação, que tem como objetivo distorcerem ou por em duvida a origem e autenticidade de alguma das extensões ou tendencias lendológicas oficiais, ou opinarem quanto a questões extra lendologismo. Como dizem os camalionistas: “Nem tudo que parece, é”. E por fala em “Nem tudo que parece é”, lembre da reflexão que fizemos na beira do riacho, quando voce perguntou: O QUE É REALIDADE? E eu disse pra voce:
- Tá vendo esse riacho correndo, ai!? Todo dia minha filha Lua vem aqui buscar água para fazer as coisas em casa. E o indio Araiu todo dia vem pescar uns peixes para comer. As crianças todos os dias vem aqui tomar banho e brincarem. Pois bem, como voce pode ver, o rio é só uma grande poção de água corrente, mas para minha filha, o rio é mais que poção de água corrente, para ela o rio é um amigo, que ajuda ela a passa pano na casa, a lavar a louça, a cozinhar a comida e etc. Para indio Araiu, o rio é um prato de comida, é daqui que ele tira seu alimento diário, e por isso vai fazer tudo para que ele continue sempre limpo. E para crianças o rio é um parque de diversão onde todos os dias elas se divertem. Mas o rio é só um monte de água correndo, mas para cada um deles o rio tem um significado diferente, e conforme esse significado, assim eles se relacionam com esse rio.
Os seres humanos são um grande rio, todos vieram da mesma fonte, de uma fonte pura e cristalina, só que no percurso vão sendo poluídos com conceito, preconceitos, normas, leis etc. etc... Diariamente esses seres humanos pulam, ou são tirados para fora do rio e passam a dá significados para as gotinhas que o compõe, dizendo: Aquele é doutor, aquele outro é advogado, a outra é professora, a outra é governador, outra é prefeito, a outra é juiz, e por ai vai. Na verdade, não existe nada disso, tudo são frutos da nossa fértil imaginação, são valores psicológicos que acreditamos que existem, mas na verdades são quimeras, e conforme nossas crenças nelas, assim passamos a nos relacionar com esse rio. Acredite! ninguém é mais do que ninguém, somos todos seres humanos, com uma ainda inexplorada capacidade infinita de criar, interagir e de transformar essa quimera, noutra quimera melhor. Precisamos despoluir o rio, água poluída, é água morta, temos que jorrar como água viva.

Mas voltando ao lendário “B”:

6 ) A letra “A” de Acre, está associada ao numero 1, Acre é o nome do rio que divide a cidade de Rio Branco, foi por onde chegaram os aventureiros e exploradores, onde se deram as grandes batalhas entre Brasileiros e Bolivianos e nos elevamos a condição de território Brasileiro. Veja que os nomes Bolívia e Brasil começam com “B” . A letra “B” corresponde ao número 2. E dentro do lendologismo, algarismos e letras tem o mesmo valor, mas podem mudar de função conforme seja a abordagem feita pelo lendologo que as utiliza. Tanto podem ser lidas como números ou letras, ou como números e letras ao mesmo tempo, dependo para isso da forma da lógica lendariana que o decodificador lendológico esteja empregando.
A palavra água que define o elemento essencial para a bio-existência planetária, tem na sua estrutura grafo-alfabética, 4 letras, começa com a letra “A” acentuada, e termina com a letra “A”. Podemos afirma que a palavra água é formada em algum instante, dentro da contagem que vai do ano 1000 ao ano 2000. (Para comprova isso os lendologos utilizam um instrumento conhecido como Selo Solar, que será apresentado num momento oportuno). No ano 2000, entramos no período de transição do segundo para o terceiro milênio. E com o numero 2 (dois) correspondendo a letra “B”, 2000 centro deste contexto é traduzido como sendo “Booo”. Esse “Booo” dentro do lendologismo, é tido como o registro e tradução do primeiro som emitido pelo Botinho lendário ao nascer. Ou seja, quando ele sai da bolsa liquida materna para o universo terrestre, e que também pode ser traduzido como o instante em que o ser deixa de ser peixe e passa a ser humano; é o som do nascimento; o surgimento de um novo ser, de uma nova vida, de uma nova era, de um novo universo. De um novo universo porque no instante em que nascemos, nasce um novo universo, um universo que agora tem a vibração do teu ser, do teu coração, que é um universo que não existia antes de voce existir, e quer o mundo queira ou não, existe um universo antes e outro depois de voce, somos deuses meninos.
2001 é o ano em que iniciamos oficialmente a contagem do terceiro milênio, dentro da tradução lendologica esse algarismo forma a palavra “BooA”, está é a palavra que avisa que entramos na Boa era. A palavra água que simboliza vida, também está ligada a idéia de parto; de dá a luz, essa palavra surgi no período do ano 1000, para junta-se a palavra BooA formando a frase; Água Booa. O 2002 que vem em seguida confirma isso, quando os “O” são elevados a função de representação do vazio, temos ai o “BB”. Que representar o novo ser que nasce, ou seja, o “Bebê”, e também está associado ao ato de tomar água, “Beber”. Juntando tudo, temos ai, “ÁguA BoA de BeBer”, essa é a autenticação da chegada da era das águas doces lendária, da água viva. Esses dois “B” também são encontrado em palavra que nos remetem a coisas que são tidas como sagradas como BíBlia por exemplo. A duas letras “B” estão entre as 4 primeiras letras da palavra BorBoleta que não é um ser criado pelo humano, é uma criação divina e simboliza mutação, o mutante por natureza.

“Água Boa de Beber” para o ser humano, é água limpa, água sem poluição, portanto, água viva.
O termo “água viva” é bastante conhecido e muitas vezes utilizado para expressar um estado de espírito puro, irmanador, pacificador, aquela que sacia toda sede, de amor, de justiça através da sua pureza e etc. Existem utilizações da palavra água que a relacionam a aprendizado, ensinamento. Os lendologos Uiaristas costumam dizer:

“Viemos todos da mesma fonte; de uma fonte pura e cristalina, mas no nosso percurso fomos poluídos. Precisávamos despoluir o rio e jorrar como água viva.”

“Quando alguém diz que está enjoado da vida; que não quer mais viver, e bebe água para saciar a sede. Está afirmando o contrário do que disse”.

Existem fragmentos em que a água aparece nas entrelinhas, como esse dos Botoistas:

“No novo tempo os humanos serão pescado, e assim transformados, e para pesca-los temos que encanta-los, transforma-los em peixes”.

Quanto a questão do período em que começa a era das águas no nosso planeta, o ser Boto não encontra dificuldade para prova que a vivencia esse período; que já estar vivendo nele. Mesmo com toda a diversidade de teorias e revelações que existem nesse sentido. O Boto como ser artístico, imaginante livre, tem no seu histórico lendário a capacidade de mudar de realidade. E é com essa capacidade que poe fim as questões que giram entorno da duvida que existem quanto ao período calendárico em que se dá essa nova era, uma questão que a milênios místicos e esotéricos vem debatendo. Os Botoistas resolveram e resolvem essa questão da seguinte maneira; quando alguém diz que a era das águas só começar oficialmente no ano 2045 ou em 2114 e etc. Os Botoistas dizem: Acordem! Nos estamos no ano de 2045 ou 2114 e etc. e pronto, ta resolvida a questão. Pois mudar de realidade, é uma coisas que eles dominam muito bem.
E falando de contagem de tempo, existe dentro movimento lendológico tendências que não o excluem totalmente a ilusória concepção humana de tempo. Por exemplo, alguns lendologos utilizam algo que equivalente, em que um ano é o mesmo que uma hora, ou seja, para esses que utilizam tal expediente, se estamos em 2009, estamos as 9 horas do primeiro grande dia do milênio das águas. Em 2010 as 10:00 hrs. E assim por diante.

A restauração dos soberanos argumentários apócrifos populares imemoriais amazônicos, revelaram fragmentos narrativos classificados como de fundamentações, autenticação e comprovação da origem dos sinais tidos como lendogeográficos. Temos fragmentos que relatam ações que levaram a formatação da forma geométrica orientadora que tem o mapa do Acre, vejamos algumas desses fragmentos:

“... No principio, as demarcações territoriais sócios tribais, tinham o formato esférico arredondados, estabelecido pela força inabalável e incorruptível dos nossos comunitários compromissos celestes lendológico. Que são os mesmos compromissos respeitados na administração coletiva extra-sensória, que acionou o movimento que deu origem as rebeliões tribais, que geraram as equivocadas investidas conflituais que levaram os nativos buscarem a conquista de território de tribos irmãs. O que se deu quando as tribos passaram a adotar um formato administrativo coletivo, onde um individuo tinha o poder de governa, de comandar a coletividade. Foi a parti daí que os tais líderes passaram a organizar equipes de auxiliares administrativos, institucionalizando métodos de condicionamento psico-intelectual dos nativos, os fazendo obedientes a ordens estruturais ideofilósofica emanadas do corpo administrativo comandante, fundamentados e orientados por ilusórios psico-valores que atravessaram eras, tidos como verdades supremas, mas que felizmente podiam ser superadas”.

“Foi uma empreitada ego-sistemática que convenceu os nativos, de que eles tinham um destino superior a ser alcançado, e que a expressão desse poder se dava com a subjugação de nativos de outras tribos, tomando seus território de direito primordial inqüestionável”.

“...Foram os eventos conflituais que levaram o estabelecimento das conhecidas demarcações territoriais geográficas que temos hoje, já previstas no nosso contexto cósmico transcendente lendológico. Pois para salvaguarda a extensão esférica e a localização do centro administrativo coletivo pacificador intercontinental planetário dos gloriosos Atlantas das águas doce florestais, a nossa irmandade redesenhou o nosso espaço territorial. Essa foi a forma encontrada para não interferi diretamente na nova experiência intelectual humanizada, e ao mesmo tempo manter a nossa localização planetária destacada entre as demarcações das outras tribos. E pelas razões que todos os lendologos conhecem muito bem, o formato escolhido para o nosso território foi o da letra "B".


7 ) A letra "B" está presente no que existe de mais significativo culturalmente dentro do nosso território lendológico, e tem como autenticadores, elementos que contem a letra “B” e que são reconhecido por todo planeta, como algo com característica singular, e classificado como nativo da nossa região. Esses elementos foram colocados ai como complementos fundamentativos, para que os aldeados, corpóreo e extra-corpóreo, tivessem a certeza do local e conseqüentemente, da missão de reacender a chama da nossa velha e sempre nova ordem. Um desses elementos sinalizador e autenticador territorial, é um produto gerado a aprti das árvores seringueiras, do Rio Branco de leite vegetal que jorra delas, do látex com o qual é produzido a BORRACHA. A Borracha tem uma função importante na estrutura da nossa realidade lendária, é o elemento com a função estratégica de atrair os nativos pioneiros restauradores do novo tempo, para povoarem e reproduzirem os veículos corpóreos que fazem parte da nossa legião restauradora revolucionária lendariana, que dá inicio ao estabelecimento do monumental movimento profetizado como nova era das águas.

8 ) “B” é a primeira letra da palavra “Borracha”. E não é por acaso que ela está ai. É por força dos sábios compromissos que firmamos, quando organizamos o surgimento e a ascensão do grafo letrismo como meio de comunicação. É ai que a borracha entra e dando ao nativo a noção de ser deusificado. Na era do grafo letrismo, utilizando a borracha, o nativo percebe que pode apagar e reescrever o que fez; refazer o que está feito. E assim que ele acessar o espírito da era das águas, o espírito revolucionador, o espírito capaz de refazer a história, com o poder de apagar tudo que não interessa, e adicionar tudo o que precisa para viver harmoniosamente interagindo com o seu meio.

9 ) O “B” que também inicia a palavra “Beija-flor” que está associada a sensibilidade, poesia, beleza e etc. É um elemento natural da nossa região para ser utilizado como elemento de exemplificações didáticas com funções estruturais no pensar lendológico nativo dentro desse novo milênico. Um bom exemplo disso é a LENDA DO REINO DOS BEIJA-FLORES, nela encontramos esse elemento com função didática, auxiliando na construção de uma nova consciência essa lenda é narrada no caminho sagrado das águas doces.

10 ) A “Borboleta” é um outro elemento natural, reconhecido como símbolo universal de mutação; de transformação, é típica na nossa região. É um ser que vai da sua forma de lagarta que se arrasta na terra, ao ser alada que domina os ares, que simboliza o ser que vence, que transcende os limite da realidade em que vive. Não é por acaso que o formato da demarcação do território do Acre também lembre uma Borboleta voando. O acaso não existe nesse caso, pois se algo acontece é por que algo provoca esse acontecimento.

11 ) O “B” Também inicia a palavra “Balão” que está ligada a Borracha, bem como a palavra “Bolo” que junto com Balão estão associadas a momentos festivos de confraternização, celebração, de dança, de musica, alegria e etc. Balão também está associada a idéia de realização do sonho de voar que acompanha o ser humano através dos tempos, e vem para comprovar à nossa capacidade de construir algo que nos torne assemelhante aos anjos, aos pássaros. Ele nos faz semelhantes as Borboletas, ou seja, deixamos de ser apenas seres que se arrastam sobre a terra e conquistando o ar, voando sobre ela.

12 ) Temos também a "Bola", que é um elemento presente nos confrontos esportivos civilizados, testemunhais interativos. A Bola no seu aspecto esférico, simboliza a eternidade, o sem principio, nem meio, nem fim. Um aspecto que está presente no espaço, nos corpos celestes, nos a átomos, nas partículas; nos formatos dos astros e das estrelas.

A ascensão desse atemporio período da era das águas se deu no instante em que os lendologos define como chegada do nativo “B” governante. Que aconteceu quando um nativo que tinha a letra “B” como primeira letra do seu nome foi escolhido para ser o governador dos nativos. Que era conhecido pelo nome de Binho, escolhido através eleito do voto popular para ser o governador da grande aldeia, e o aconteceu no amanhecer do primeiro grande dia do terceiro milênio, mas precisamente as 6 horas. Ou seja, no ano de 2006.

“O formato de letra "B" do mapa do estado do Acre, também tem abordagem significativa emblemática simbólica como as dos Uiaristas que o tem como a representação do registro do primeiro BANZEIRO do RIO BRANCO, a representação da batida da calda do grande peixe encantado no rio lendogeografico planetário, para chamar a atenção dos humanos nativos lendários, que transcenderam as estruturas cientificistas racionalistas elevando-se ao estágio do lendológico compreender.”

Para que vá se familiarizando com os textos lendológicos, eu aconselho está sempre alerta para o conteúdo do que está lendo, por exemplo, nas entrelinhas da afirmação acima encontramos a fusão de duas extensões lendológica, O Botoismo e Uiarismo. Voce vai compreender melhor essa questão de extensões e tendências lendológicas quando ler os complementos argumetários do Lendário “O Ser Mapinguary”.

Na abordagem em que o formato do mapa do Acre é visto como a calda do peixe encantado batendo no rio lendário amazônico, é traduzido por alguns lendologos como som simbólico lendológico que traz o desperta do lendário humano peixe encantado para a dimensão do realismo lendológico. É o que define simbolicamente o instante em que o imaginante percebe o lendário sinal e seu significado transcendente, é quando tem a certeza que adentrou a dimensão eterna dos lendários sinais, das primordiais decodificações, acessadas quando quebrados os paradigmas racionalistas que o condicionam a acreditar só no que se fundamentam em estruturas ditas lógicas. Ou seja, é quando o ser se eleva além dos frágeis e equivocados limites, impostos pela doutrina congelante do racionalismo, indo além das ilusórias verdades inquestionáveis do mesmo, adentrando as realidades sensíveis que são atrofiadas por ele.

Existem diversos fragmentos que abordam esse som simbólico lendário de alguma maneira. Vejamos alguns deles:


"... Ao despertar, o encantado assume a responsabilidade de encantar os irmão de tribo, os irmão de outras tribos iluminantes predestinadas.”

“Só um ser lendário encantado pode ouvir e ao mesmo instante desperta para a realidade do imaginante ilimitado; indomável; supremo; eterno e onipotentes que somos..."

Existem abordagens do despertar dos lendários no reino das águas florestais onde o sinal lendológico aparece dentro do contexto do contravertido, o que é muito comum em se tratando do lendologismo que utiliza os grafo alfabeticos, tudo isso faz parte da dialética lendológica:

“... O formato de letra "B" do nosso mapa territorial, é mais que o simples reflexo da nossa letra orientadora refletida na superfície liquida vegetal do lendário reino das águas de pingos doces florestais. É a representação da ação do BÔTO imemorial batendo a calda, alcançando a percepção atemporia compreensiva, do imaginante libertário individual coletivo que sobrevoa a orbe terrestre em suas incursões livres...”

“... É registro do impacto da batida da calda do ser peixe encantado, produzindo o primeiro BANZEIRO na superfície das águas doces lendárias”.

“ É o Boto batendo a calda avisando que chegou, e ao mesmo tempo mostrando a sua localização.”

Algumas extensões lendológicas, traduzem o formato do mapa como sendo a representação da primeira grande onda que provocou o despertar dos nativo-globais, é um aviso ao imaginante dando a certeza que entrou no contexto da era do milênio das águas doce iluminadas, do glorioso RIO BRANCO lendário amazônico.

É bom lembrar que para alguns lendologos, tanto esse sinal, como tudo que é exposto como revelação da era das águas doces no contexto amazônico, não tem nada vê com a decantada era de aquário presente no "inconsciente coletivo" da humanidade. Para estes os profetismos, e as revelações tidas como divinas por boa parte da humanidade, são apenas plágios mal feitos das previsões apocalípticas regional do nosso grande ser lendológico florestano. Mesmo assim não tiram o aspecto de sinalizador imemorial que tem o elementos formal geométrico demarcador do território do Acre. E chegam a afirmam que a forma geométrica do nosso mapa é a representação do simbólico BANZEIRO; o sinal de boas vindas aos que retornam a consciência de que são membros de uma organização ancestral celeste sócio-primordial lendariana, em que não existem magistrados e a verdade e o direito comum a todos não precisam de leis para prevalecerem.

“É a calda do ser peixe-humano batendo nas águas, contatando no instante em que se dar a transição bio-formal do encantado peixe celeste (água), para ser humano encantado transcendental (terra)”.

“É o aviso cósmico imemorial estruturado; a marca celeste deixada para que o imaginante humanizado encantado não esqueça de retornar a sua origem lendária.”

“É a demarcação do lugar onde o ser lendário sai extra-sensorialmente e volta humanizado para realizar sua missão de ser encantado imaginante livre libertário desperto na orbe do planeta...”.

Além dos BÔTOISTAS, outras extensões lendológicas se apóiam nas decodificações lendogeográficas para formalizar suas extensões, e oficializa-las como comandantes do movimento lendologico conhecido como era das águas. Dentro do lendarismo classificado como iniciático, os personificadores das diferentes extensões, buscam forma sutil de exaltar uma ilusória supremacia, se destacarem diante das demais extensões. Vejamos uma dessas forma de manifestação:

"O formato do nosso território, não é uma letra "B" como afirmam os BÔTOISTAS, é a letra "M" vista na superfície ondulada das águas doces florestais."

Para os que estão familiarizado com os aspectos manifestativos das extensões lendológicas lendacreanas, identifica no texto acima a manifestação de duas extensão, MAPINGUARISMO e IARAISMO (Mãe das Águas) mas veja que não está claro de qual duas partiu a afirmação. Ambas extensões tem a letra “M” como seu grande símbolo representativo sinalizador. Quando esse tipo de duvida aparece, a primeira conclusão que podemos tirar é que é uma manifestação camalionista, pois esse texto não deixa duvida que se posiciona contra, ou poem em duvida os Botoistas, que afirmando que o nosso território não tem o formato da letra”B” de Boto, a e sim de uma letra “M”, mas não espécifica se é “M” de Mapinguary ou o “M” da Mãe das Águas dos Uiaristas. Essa é uma atitude típica dos camalionistas. Mas não se pode descartar que ela tenha origem Mapinguarista ou Uiarista, pois qualquer personificador de uma dessas extensões pode muito bem ter lançando mão dos artificios camalionista para desvalorizar a força significativa que esse sinal tem para os fundamentos da extensão Botoista. E nesse caso aqui, como dizem os camalionistas: “Fica o dito, pelo não dito”

“O formato do mapa territorial Acreano, é a letra "C" com seu reflexo distorcido na superfície ondulada das águas verdes esperançosas da nova era amazônica."

“O mapa é o "C" do arco do grande portal de acesso ao reino das águas doce amazônica, com sua imagem distorcida pelos banzeiros verdes amazônicos em torno do Rio Branco.”

Esses fragmentos são manifestações dos personificadores CURUPIARISTAS. E estão em sintonia com a postura pacifica convivêncial primordial que tem um autentico personificador lendológico, e assim, portanto faz parte oficial dos argumentos de sustentação e fundamentação do CURUPIARISMO no que se refere ao contexto lendogeográfico.

Existem decodificações Uiaristas ligadas ao caminho sagrado da era das águas doces, onde o formato do mapa é apresentado como o registro grafo geométrico do batismo de travessia do portal do fogo que dá acesso ao caminho sagrado das águas doces. O caminho sagrado é bastante conhecido dos lendacreanistas, a seguir vamos a uma parte do roteiro do caminho, que pelos detalhes simbólicos significativos que o envolvem amplificam as informações para que tenha uma idéia das diversas formas em que o pensar lendológico nativo florestal pode ser utilizado.

sexta-feira, 13 de março de 2009

O QUE É REALIDADE?

E o jovem Aventureiro lembra então do dia que encontrou seu Pêdo Mensageiro na beira do rio. E conversa vai, conversa vem. Resolveu perguntar pra ele, o que era realidade. E seu Pêdo respondeu:
- Tá vendo esse rio correndo, ai!? Todo dia minha filha Lua vem aqui buscar água para fazer as coisas em casa. E o indio Araiu todo dia vem pescar uns peixes para comer. As crianças todos os dias vem aqui tomar banho e brincarem. Pois bem, como voce pode ver, o rio é só uma grande poção de água corrente, mas para minha filha, o rio é mais que poção de água corrente, para ela o rio é um amigo, que ajuda ela a passa pano na casa, a lavar a louça, a cozinhar a comida e etc. Para indio Araiu, o rio é um prato de comida, é daqui que ele tira seu alimento diário, e por isso vai fazer tudo para que ele continue sempre limpo. E para crianças o rio é um parque de diversão onde todos os dias elas se divertem. Mas o rio é só um monte de água correndo, mas para cada um deles o rio tem um significado diferente, e conforme esse significado, assim eles se relacionam com esse rio.
Os seres humanos são um grande rio, todos vieram da mesma fonte, de uma fonte pura e cristalina, só que no percurso vão sendo poluídos com conceito, preconceitos, normas, leis etc. etc... Diariamente esses seres humanos pulam, ou são tirados para fora desse rio e passam a dá significados para as gotinhas que o compõe, dizendo: Aquele é doutor, aquele outro é advogado, a outra é professora, a outra é governador, outra é prefeito, a outra é juiz, e por ai vai. Na verdade, não existe nada disso, tudo são frutos da nossa fértil imaginação, são valores psicológicos que acreditamos que existem, mas na verdades são quimeras, e conforme nossas crenças nelas, assim passamos a nos relacionar com esse rio. Acredite! ninguém é mais do que ninguém, somos todos seres humanos, com uma ainda inexplorada capacidade infinita de criar, interagir e de transformar essa quimera, noutra quimera melhor. Precisamos despoluir o rio, pois água poluída, é água morta, temos que jorrar como água viva.