segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O QUE É REALIDADE?
- Tá vendo esse rio correndo!? Todo dia minha filha Lua vem buscar água aqui para fazer as coisas em casa. E o indio Araiu todo dia vem aqui pescar pra comer. Já as crianças todo dia vem tomar banho. Pois bem, o rio é uma grande poção de água corrente, mas Para crianças esse rio é um parque de diversão onde elas se divertem todos os dias. Pro indio Araiu, o rio é um prato de comida, é daqui que ele tira seu alimento diário. E pra jovem Lua, o rio é um amigo que ajuda ela a passa pano, a lavar a louça, a cozinha a comida e etc. Mas o rio é só um monte de água correndo, mas para cada um deles o rio tem um significado diferente, e conforme esse significado, assim eles se relacionam com rio.
Nos, seres humanos, somos um rio, vinhemos todos da mesma fonte, uma fonte pura e cristalina, so que no nosso percurso fomos sendo poluidos com conceito, preconceitos, normas, leis etc. etc... Mas diariamente somos atirados para fora dele e passamos a dá significados para as outras gotinhas que estão nele, dizendo: Aquela é doutor, aquela outra advogado, A outra é professor, a outra é governador, outra é prefeito, a outra é juiz, e por ai vai. Na verdade, Nada disso existe, são frutos da nossa fértil imaginação, valores psicológicos, e conforme sua crenças nessas quimeras, assim voce se relaciona com essa primeira "realidade". Ninguém é nada, ninguém é mais do que ninguém, somos só seres humanos com uma ainda inexplorada capacidade infinita de criar, interagir, transformar. capacidade de transforma essa quimera, noutra quimera melhor. Precisamos despoluir o rio, pois água poluida, é água morta, temos que jorra como água viva, e mata a sede de justiça que tem a humanidade.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O PINGO NA CAVERNA
E como é comum dentro universo lendológico, a existência de varias narrativas que envolvem esse e outros espaços simbólicos ancestrais do imaginante nativo. E por mais absurdas que possam parecer, essas narrativas são aceitas, desde que estejam inseridas no movimento conhecido como lendológico de alguma maneira. Embora sejam comum os lendologos usarem método classificatório para ordenar essas composições. O que na verdade distorce a postura primordial dos personificadores lendarista. Sabemos que ao expor uma narrativa, o narrador faz uma escolha, uma seleção ao optar por uma peça para narrada.
A peça que segue abaixo esta inserida nessa disposição seletiva do narrador LENDOLÓGICO.
“... Os anciões resistiam em mandar o jovem líder para a caverna, achavam que o jovem artista sonhador não seria capaz de ouvir a voz reveladora da caverna. Mas era tradição que todos os jovens passassem por essa experiência, e assim, mesmo com relutância da maioria dos anciões, o jovem líder foi encaminhado para passa o seu período sagrado no interior da caverna. Contam que lá chegando, o jovem ficou em silêncio o dia todo e a noite quando já estava quase adormecendo, ouviu um pequeno estalo que foi se intensificando tudo em sua volta foi mudando até arrebata-lo e ele ouviu o seguinte dialogo:
- O que pensas que estais fazendo criaturinha insignificante?... Por acaso pensavas em me parti ao meio?... – E em seguida ouviu a voz sólida soltando uma gostosa gargalhada.
- Os teus pedidos de ajuda foram atendidos, vim aqui mudar a tua realidade, como tanto desejas.
- Você criaturinha? Não me faça ri! – E a voz sólida deu outra gostosa gargalhada que ecoou pela caverna.
- Você não me conhece. Eu sou mais forte do que imaginas.
- Não seja ridícula.
- Tu não conheces o meu tamanho, não sabe do que sou capaz e nem da força que tenho.
- Não me faça ri. Coisinha mole e insignificante?
- Vai precisar de um pouco de paciência para me conhecer.
- Não me diga!
- Eu conheço todas as histórias, já passei por tudo que existe, e convencê-lo do que sou capaz. Eu tenho a palavra perdida.
A voz rochosa nada respondeu. Curioso o jovem ficou ali, passado o tempo ouviu novamente um estalo e tudo se repetiu e começou novamente aquela conversa estranha. E assim foi se repetindo, até que um dia tudo cessou e o jovem voltou pra aldeia.
E como era de costume todos se reuniram para ouvi-lo com grande expectativa, pois nunca um jovem tinha demorado tanto tempo dentro da caverna sagrada. E perguntaram a ele, o que tinha acontecido na caverna, ele apenas respondeu:
“Tudo é possível. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
UM BRILHO DE VERDADE
Quem gostava de contar essa historinha era o indiano Jiddhu Krishnamurti (1895-1986). Krishnamurti.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O PINGO DO OLHO D’GUA
Entre os complementos de funções amplificadoras e de alicerçamento luminantes usados para amparar as sustentação que visam sobrevivência e perpetuação da narrativa, encontramos reflexões complementares interessantes principalmente aquelas que buscam orientar o ser imaginante internamente.
Como podemos verificar, a narrativa da lágrima cósmica fecha com uma variação de um dito popular bastante conhecido: "As aparências enganam" mas existem outra narrativas que utilizam o "Quem vê cara não vê coração" ou “ nem tudo que parece, é.” Esses aspectos estão acentuado no ritual da caverna, no "pingo do olho d'gua da mina de ouro" que é um conto popular pouco conhecido.
“A lágrima cósmica é uma peça, um mecanismos metodológicos que os lendologos custumam utilizar para através de reflexões identificar conflitos interiores e buscar o ponto de equilíbrio, um centro intermediador para os psico-opostos conflitantes internos .”
Por muitas vezes o frio e o calor são traduzidos como o bem e o mal, e a mãe natureza como sendo o próprio ser. É nesse tipo de abordagem que a gota d´gua surgi como um ser iluminado. Por exemplo, nas entrelinhas do desfecho da narrativa do Lendário Ser Mapinguary de personificador Nosli Nelc vemos o jovem líder enche as bilhas de cabaça com pingos do olho d’gua das vertentes e leva-las para lavar os olhos dos nativos e os cura da cegueira provocada pelo poder dos riscos nas superfícies das folhas. E ai a água pode ser traduzida como um variados significados que podemos dar para a palavra luz. E isolando movimento dela até o desfecho em que proporciona a cura da cegueira dos nativos, vemos a água ganhar o aspecto de um ser vivo, isso é freqüente nas abordagens dos lendologos compositores dos lendários da era das águas.
Na narrativa acima citada, a água resolvendo algo que parecia está acima da capacidade do jovem líder, restaurando uma realidade que foi distorcida com a mudança de costume através da introdução de uma cultura estranha a eles. E ai a água se confunde com a figura do líder que a transporta dentro das bilhas feitas da casca do fruto de cabaça. E o detalhe do transporte da água dentro das cascas de fruto de cabaça sugere a água como sendo uma semente, um elemento vivo que germina e dá frutos, o que é uma característica típica da abordagem dos lendologo da extenção Uiaristas na narrativa a ganha força e se revela como um farol mostrando o caminho de volta para a origem cultural do nativo.
Esse aspecto frágil e poderoso que encontramos com freqüência no movimento Uiarista onde e um exemplo disso é a narrativa do pingo do olho d’gua no ritual da caverna. Que vamos ver a seguir.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
UMA LÁGRIMA CÓSMICA
E a mãe natureza pensou: "- Coitada dessa frágil criaturinha, vai ser massacrada."
O calor aproximou-se da gotinha com sua luz abrasadora, mas a gotinha logo dividiu a luz em varias cores, o calor aproximou-se mais ainda, e ela reagiu evaporando e afastando-se, indo em direção ao frio, e enquanto seguia na direção do frio ia juntando as partes dilatadas pelo calor, voltando a ser novamente uma poção líquida, o frio então tentou envolve-la, mas ela rapidamente reagiu solidificando-se e escapando, e voltou em direção ao calor, e assim ela ficou, indo pra lá e pra cá, pra lá e pra cá.
E pela primeira vez a mãe natureza sorriu, a criaturinha gerada por sua tristeza, que parecia tão frágil, era mais forte que imaginara.
E nesse constante vai e vem a gotinha fez o frio perceber que existia algo além do frio e o calor por sua vez, também percebeu que existia algo além do calor. E a assim a aparentemente frágil criaturinha revelou-se mais forte que frio e calor, tornando-se uma mensageira entre os dois, e com o passar do tempo frio e calor foram acalmando-se e aprendendo a conviver com suas diferenças. E a Mãe Natureza feliz, batizou a gotinha de planeta Terra e deu a ela muitos presentes gerados pelo seu sorriso. E um desses presentes chamou de ser humano, era um presente especial que serviria para ajudá-la a manter a gotinha sempre bem cuidada e limpinha. E em troca a gotinha cedeu parte do seu corpo liquido para que a mãe natureza os multiplicasse e para isso permitia que eles diariamente ingerissem parte do seu corpo liquido para sobreviverem, e é assim até hoje com todos fazendo a sua parte para que a gotinha continue sempre limpinha e vida seguindo em paz com os presentes da mãe natureza que continua sempre sorrindo. Mas ultimamente meio preocupada, mesmo sabendo que depois de muitas eras, os seres humanos reconheceram a preciosa dádiva que é conviver com ela e que aos pouco tomaram consciência da responsabilidade que lhes foi dada pela mãe natureza, e até se organizaram em torno dela tomando a atitudes de redigirem documentos para assegurar sua proteção e preservação, e que com passar do tempo a reconheceram como símbolo da vida e da paz universal. E um desses documentos redigido por um grupo de pessoas, que no período da transição milênica ficou conhecido como ONU (Organização das Nações Unidas) foi intitulado "A Declaração Universal dos Direitos da Água", e que tem o seguinte conteúdo:
1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Uma gotinha d'gua pode fazer a diferença, "As aparências as vezes enganam."
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A TEAR COSMIC FORCES
At first heat and cold is not understood, a fight that seemed to have no end, the mother nature was everything to them peacefully, but only a miracle for resolving the situation. Until one day, the mother nature already very tired sat in a corner, and an immense sadness involved in, she lowered his head and a tear rolled from Gotinha on his face, and was falling between the two creatures.
And the mother nature thought: "- Coitada such fragile creatures, will be massacred."
The heat then went to Gotinha with their light ABRAS, but the Gotinha soon split the light into different colors, the heat went further, and she responded and evaporating away from the quintura, going toward the cold, and while proximity to the cold, she was joining the parties dilated by the heat, returning again be a liquid drench, surrounding the cold tried it, but she reacted quickly solidify and escaping, and back toward the heat, and that was it repeating, and Gotinha was therefore going to get there and here, go there and here.
When you see what the mother nature smiled for the first time, the new creatures created by its sadness, and that seemed so fragile, was stronger than imagined.
And that goes and comes to realize the cold did Gotinha that there was something besides the cold and heat vice versa. The Gotinha became a messenger between the two, and over time the two were quiet down and learning to live with their differences. Mom very happy, named the Gotinha of planet Earth and gave her many gifts generated by his smile. And this one called human being, was a special gift that serve to help it to maintain Gotinha always well maintained and clean. And in return that help, Gotinha waived part of their profit body to which human beings intake and continue living, and even today that following contact with each doing their part.
That is, "The appearances deceive the times."
And after many ages, humans have recognized the precious gift it is to live with little water and were taking aware of the responsibility they were given by the mother nature, and began to organize themselves around her, to take action, the draft documents to ensure protection and preservation, and with the passage of time recolheceram as a symbol of life and universal peace. And one of those documents drafted by a group of people, that the period of transition milena became known as UN (United Nations) was entitled "The Universal Declaration of the Rights of the Water," and has the following contents:
1 - The water is part of the heritage of the planet. Each continent, every nation, every nation, every region, every city, every citizen, is fully responsible for all to see.
2 - Water is the life blood of our planet. It is an essential condition of life of every plant, animal or human being. Without it we could not conceive how is the atmosphere, climate, vegetation, culture and agriculture.
3 - Natural resources processing of water in drinking water is slow, fragile and very limited. Therefore, the water must be handled with logic, caution and parsimony.
4 - The balance and the future of our planet depend on the preservation of water and its cycles. These must remain intact and functioning normally to ensure the continuity of life on Earth. This balance depends in particular, the preservation of seas and oceans, where the cycle begins.
5 - Water is not only legacy of our predecessors, it is above all a loan to our successors. Your protection is a vital necessity and the moral obligation of man to present and future generations.
6 - Water is not a free gift of nature, it has an economic value: you need is to know that she is sometimes rare and expensive and that may well fall short in any region of the world.
7 - The water should not be wasted or polluted, nor poisoned. In general, their use should be made with awareness and wisdom so that failure to reach a state of exhaustion or deterioration of quality of the reserves currently available.
8 - The use of water leads to respect the law. Your protection is a legal obligation for every man or social group that uses it. This issue should not be ignored either by man or by the state.
9 - The management of water requires a balance between the imperatives of its protection and the needs of economic order, health and social.
10 - The planning of water management should take into account the solidarity and consensus due to its uneven distribution on earth.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
O Lendologismo
"O lendologismo no seu aspecto mais puro, não vem confrontar os ideólogos tribais harmônicos ou conflitantes. E nem por abaixo os nobres preceitos sociais ou anti-sociais, pois tem os seus próprios com os quais se ocupa."
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Grego
"Η lendologismo στην πιο καθαρή, δεν αντιμετωπίσουν τις αρμονικές ιδεολόγοι φυλετικές ή αντικρουόμενες. Παρακάτω και δεν τα διδάγματα από την ευγενή κοινωνική ή αντι-κοινωνική, διότι από τη δική του με την οποία κατέχει."
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Espanhol
"El lendologismo en su más pura, no frente a los ideólogos tribales o armónicos en conflicto. A continuación, y no por los nobles preceptos sociales o anti-social, a causa de su propia con la que se ocupa".
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Italiano
"Il lendologismo nella sua più pura, non confrontarsi con gli ideologi tribali armoniche o in conflitto. Sottostante e non dalla nobile precetti sociali o anti-sociali, a causa della sua stessa con la quale si occupa".
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Inglês
"The lendologismo in its most pure, does not confront the ideologues tribal harmonics or conflicting. Below And not by the noble precepts social or anti-social, because of his own with which it occupies."
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Francês
"Le lendologismo dans son plus pur, ne pas affronter les idéologues harmoniques tribales ou contradictoires. Ci-dessous et non par les nobles préceptes sociaux ou anti-sociaux, en raison de sa propre avec lequel il occupe".
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Alemão
"Die lendologismo in ihrer reinen, nicht konfrontieren die Ideologen Stammes Oberschwingungen oder widersprüchlich. Unten und nicht von der edlen Vorschriften sozialen oder anti-sozialen, wegen seiner eigenen, mit denen sie besetzt."
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Árabe
"lendologismo في معظم نقية ، لا مواجهة منظري التوافقيات القبلية أو متضاربة. أدناه ، وليس من جانب المفاهيم الاجتماعية النبيلة أو المعادي للمجتمع ، لأن من بلده التي تحتلها."
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Japonês
その最も純粋な、イデオロギーの信奉者部族の高調波や矛盾に直面していない" lendologismo 。 、下記の高貴な教訓や反社会的に占有しないことにより、彼は自身のための社会的。 "
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Chinês (tradicional)
“該lendologismo在其最純粹的,不對抗理論家部落諧波或衝突。以下,而不是由崇高的戒律社會或反社會的,因為他自己與它佔有。 ”
quarta-feira, 2 de julho de 2008
A JUSTIÇA ESTÁ TOMANDO BANHO!
Quadro de CLENILSON BATISTA
É considerada uma obra prima das artes plásticas lendacreana, resume no seu todo, um ponto vista que deixa pouco espaço para questionamentos e muito para reflexão intelectual. Os símbolos e os significados que a compõem, dão a ela atemporalidade, onde presente, passado e futuro são alcançados no instante em que a observamos. Muito embora explicar uma obra de arte faça com que ela perca um pouco da sua beleza sensível, pois lhe enclausura dentro dos limites do racionalismo, e assim, portanto, não deixa o individuo que interage com ela experimentar a transcendência da busca de significados próprios que estejam dentro do alcance de sua capacidade de associações de idéias e decodificação imaginantes particulares, vou extrair racionalmente algumas coisas explícitas presentes nela, vejamos, por exemplo, como esse aspecto de atemporalidade pode ser traduzido em palavras a parti da análise dos elementos que a compõem:
1) Estão expostos ai, as indumentárias que compõe o figurino simbólico da justiça, A toga, a venda, a balança, as sandálias, que estão expostas à beira de um córrego. E pela forma como as peças estão colocadas em cena, a primeira vista nos sugere que alguém as deixou ali antes de entrar na água para se banhar.
E como o presente se manifesta ai? Na nossa certeza, de que nesse instante a justiça dos homens está ausente em algum acontecimento cotidiano, em algum ponto do nosso país, em algum lugar no planeta tem um ato injusto acontecendo; sendo praticado.
2)Está no passado, porque de alguma forma os atos injustos cometidos por alguém ou por nos mesmo, ou pelas das nossas instituições, testemunhado por nos, continuam presente em nossa memória. Ou seja, a ausência da justiça nesses momentos está justificada no quadro.
3)E podemos dizer que o quadro está no futuro, quando vemos nele concretização de um sonho, o do instante em que o ser humano se humaniza e a justiça chega a plenitude de suas funções através do individuo, gerando um corpo ético social interativo gerando um estado harmônico convivencial comunitário, onde não temos mais a necessidade da personificação desta entidade, e por isso ela pode até sair por ai e até tomar uns banhozinhos sem causar nem um transtorno ao individuo ou a coletividade.
No quadro, também podemos ver que o percurso percorrido pela justiça é uma estradinha com algumas curvas; é um caminho torto, de cor branca, e que não tem registro de pegadas. O que abre espaço para outro leque de reflexões intelectuais bastante interessantes.
Outra coisa, é que também podemos ter a impressão de que a água cruzou e inundou o caminho da justiça, e a justiça se despiu para atravessa as águas. A idéia de atravessar as Águas ou mergulhar nas águas está ligada a idéia de renascimento; de batismo e etc. E partindo do ponto de vista que o observador da cena está dentro da água, entram cena os argumentos lendológicos de tendência Botoista-Uiarista, que ai podem ser traduzidos como a justiça na era das águas ou era de aquário. Dentro dos profetismos terrestre essa era teve inicio com a chegada do terceiro milênio, o período da troca de costumes, de valores sociais culturais provocando a revolução da raça humana em todos os níveis. Ai então o observador pode ser visto como um ser dessa nova era; da era das águas.
A água onde está o observador, é uma água que dá pra se banhar. E que assim portanto, dá pra se deduzir que é uma água sem poluição, água limpa, água viva.
A cena tem uma testemunha? Quem é?
Pode ser a própria justiça. Não em carne e osso, mas em espírito, pois não existe um banzeiro na água denuciando um mergulho no momento em que a cena está registrada. O que pode soar como a justiça tomando consciência de suas ações, e ao mesmo tempo mantendo a sua postura imparcial e exercendo sua função de julgadora e julgando a si mesma.
Bem como também pode ser o individuo que desperta para a realidade onde o real e irreal se confundem, onde a arte passa ser uma forma de linguagem mais elevada, onde o individuo alcança um estágio de consciência que deixa de ser apenas um observador passivo, passando a ser parte do quadro.
Na beira da água, podemos ver a venda e as sandálias da justiça do lado direito de quem observa, ou seja, o lado racional, o que pode ser traduzi como sendo a nossa própria racionalidade humana nos fazendo vê a justiça como ela realmente é. Do lado do racional humano está a venda que cobre os olhos da justiça; que é o que supostamente a impede de ver as coisas e julga-las pela aparência, e pelo espírito da verdadeira verdade.
O vestido e a balança, que mais parece um sutiãn dependurado, estão mais a direita do quadro, sobre o galho da árvore. O lado direito, é o lado da imaginação, e o vestido estendido no galho pode ser traduzido como se fosse um fruto, que tem origem na capacidade humana de imaginar, e que está presente na concepção do artista que lhe deu forma. Uma consciência que revela quão ilusória é personalidade justiceira tal como ela se apresenta, e que ao mesmo tempo está na consciência de que tudo ali não passa de tintas misturadas sobre uma tela. Não podemos negar que ela tem uma utilidade dentro de um corpo pragmático social especifico no qual essa justiça se manifestou. Mesmo que ela esteja numa atitude digna de recriminação, não podemos negar que essa indumentária tem um papel de destaque dentro do teatro social em que ela se manifesta nesse contexto podemos dizer que ela deu pra quebra um galho. E isso está representado no quadro, quando vemos o galho quebrado pelo peso de sua roupa e da balança. O galho quebrado nos leva a refletir também sobre certa falta de cuidado que a justiça teve com o meio ambiente com qual interagi, o novamente nos remetendo a outra série de reflexões importantes entorno da sua existência.
O estalo do galho quebrando é possivelmente o denunciante dentro deste contexto sensível do imaginante libertário florestano lendológico. É como se a própria natureza estivesse fazendo denúncia. Ou o estalo artístico; a inspiração do próprio artista que o concebeu.
O quadro também pode ter o titulo: "DEUS ESTÁ NA TERRA", isso dar a ele um tom mais teológico, sugerindo que o próprio quadro é uma revelação divina; algo que pode ser associado a idéia de juízo final; que Deus chegando na terra, a justiça dos homens tem que se acovardar e fugiu, e deixa para trás o seu figurino e levando com ela a espada, que não está presente no quadro.
"Quem com ferro feri, com ferro será ferido."
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Table of CLENILSON BATISTA
It is considered a masterpiece of art plastics lendacreana, summarizes the whole, a view that leaves little room for questions and a lot to intellectual reflection. The symbols and meanings that compose, give it timeless, where present, past and future are made at the moment when the note. While explaining a work of art to make it lose a little of its genuine beauty, because you enclose within the limits of rationalism, and so therefore not leave the individual who interacts with her experience the transcendence of the search for meanings that are themselves within the scope of its capacity of associations of ideas and decoding imaginantes particular, I draw some things rationally explicit present in it, see for example, as this aspect of timeless can be translated into words from the analysis of the elements that compose:
1) They are exposed there, the indumentárias that make up the lines of symbolic justice, the robe, sale, balance, the sandals, which are exposed to the brink of a stream. And by the way the pieces are placed on the stage, the first sight suggests that someone in the left there before entering the water to bathe.
And how this manifests itself there? In our certainty, that this time the justice of man is absent in some routine event, somewhere in our country, somewhere on the planet has an unfair act happening; being practiced.
2) You are in the past, because in some way unjust acts committed by someone else or by ourselves, or by of our institutions, witnessed by us, are still present in our memory. That is, the absence of justice in these moments is justified in the table.
3) We can say that the framework is in the future when we see him realization of a dream, the moment when the human being humanizes and justice reaches fullness of his duties through the individual, creating an ethical body interactive Social generating a harmonic convivencial state level, where we have no need for the embodiment of this entity, and therefore it may even go up there and take some banhozinhos without cause or an individual or inconvenience to the community.
In the table, we can also see that the route traveled by justice is a estradinha with some curve, is a crooked path, from white, and that has no record of footprints. What makes room for another range of intellectual ideas very interesting.
Another thing is that we can also have the impression that the water flooded and crossed the path of justice, and justice to undress to cross the waters. The idea of crossing the water or dive in the waters is on the idea of rebirth, of baptism and so on. And from the point of view that the observer of the scene is in the water, entering the scene of arguments lendológicos trend Botoista-Uiarista, that there can be translated as justice in the age of the water or was aquarium. In this land of the prophets was began with the arrival of the third millennium, the period of the exchange of customs, social values caused the cultural revolution of the human race at all levels. Ai then the observer can be seen as being such a new era, the era of water.
The water is where the observer, is a water bath is giving you. And so therefore, it is deduced that it is without a water pollution, clean water, living water.
But who is to witness this scene?
It may be the very justice. Not in the flesh but in spirit, because there is a banzeiro in water denuciando a dive at the time the scene is recorded. What may sound like taking justice consciousness of their actions, while maintaining its neutral posture and exercising its function of judges and judging yourself.
And can also be the individual who awakens to the reality where the real and unreal is confudem, where art becomes a higher form of language, where the individual reaches a stage of consciousness that it is no longer just a passive observer, passing to be part of the table.
At the edge of the water, we can see, sale and the sandals of justice on the right side of those who says, namely the rational side, which can be translated as our own human rationality in doing justice to see how she really is . Of beside the rational human is a sale that covers the eyes of justice, which is what supposedly prevents it from looking at things and judge them by appearance, and the true spirit of truth.
The dress and balance, which seems a sutiãn hanging, are more the right of the table on the branch of the tree. The right side is the side of the imagination, and dress in the extended branch can be translated as a result, which is rooted in the human capacity to imagine, and that is present in the design of the artist who gave it form. An awareness that shows how illusory is justiceira personality as it presents itself, and at the same time is in the consciousness of all that there is nothing more than ink mixed on a screen. We can not deny that it has a utility within a specific body pragmatic social justice in which that was manifested. Even if it is an attitude worthy of reproach, we can not deny that endumentária has a role of prominence within the social drama in which she expresses in this context we can say that she gave for breaking a branch. And that is represented in the table, when we see the branch broken by the weight of his clothes and balance. The broken branch leads us to think about a certain lack of care that justice had with the environment which interact with, back in referring to a series of other important considerations surrounding its existence.
The crack of the branch is possibly breaking the complainant within this context Sensitive Florestan's imaginante libertarian lendológico. It is as if nature were making complaint. Or the artistic flaw, the inspiration of the artist who designed the.
The table can also have the title: "GOD IS IN THE LAND ', so give him a more theological tone, suggesting that the framework itself is a divine revelation, something that can be associated with the idea of final verdict, that God coming on earth , The justice of men have to be craven and fled, and leaves its costumes and taking with her the sword, which is not present in the table.
"Who hurt with iron, with iron will be hurt."
sábado, 28 de junho de 2008
APRENDIZADO
_ Qual é o gosto? perguntou o Mestre.
_ ¨"Ruim" disse o aprendiz .
O mestre sorriu, e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal, e levasse ao lago. Os dois caminharam em silêncio, e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
_ Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
_ Qual é o gosto?
_ Bom! disse o rapaz.
_ Você sente gosto do sal , perguntou o Mestre?
_ Não, disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
_ A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor, depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
_ Deixe de ser um copo.....
_ Torne-se um lago....
AUTOR: SOPRO DIVINO
segunda-feira, 9 de junho de 2008
A PERCEPÇÃO DAS VIBRAÇÕES DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO
O trecho argumentário de sustentação lendológica exposto acima faz parte dos argumentários que os lendologos classificam como " proféticos concretícos". Ou seja, registro de um acontecimento num estágio de privisivel para uns, mas já concretizado e observado por outros. Que normalmente se dar dentro de um período terrestre definido extra espaço-tempo, mas ainda não percebido, ou como define alguns lendologos, são os proféticos improféticos, e para que entenda melhor essa questão, é bom saber que a corda a qual se refere o autor do fragmento argumentário narrativo acima, tem suas bases alicersadas nos escritos lendogeográficos nativo simbólico significativo regional. Mas especificamente naqueles que nos mostram o mapa do estado do Acre sendo visto, não como o reflexo da letra "B" dentro do verde oceânico vegetal amazônico(ver postagens sobre o lendogeografismo neste blog),Mas como o arco lendário dos Atlantas do continente perdido das águas doces florestais (Os nossos nativos seres Botos encantados). Neste contexto a corda do arco está representada pela linha demarcatória que estabelece a fronteira territórial entre o estado do Acre com o Amazonas. E as vibrações as quais nos referimos, são captadas quando olhamos os deslocamentos desta demarcação divisória territorial, sem as amarra do condicionamento cientificista que produz a sensação de tempo. É ai que podemos ver o seu movimento vibrante acontecendo a todo instante, e ele se dá exatamente no instante em que você capta o registro de onde essa linha estava, e onde ela passou a estar depois deste deslocamento geográfico, ou seja, o seu antes e o depois dentro de um mesmo instante. Vibrações que estão nos registros históricos e continuam sendo produzidos pelas discursões advindas de fatores humanos nos interesses antagonicos, que envolve as duas tribos no inicio do novo século, que é quando se dá esse acontecimento, mais precisamente é quando os amazonenses exige que linha demarcatória volte para a posição em que estava antes e os acrenistas sustentam que ela fique na nova posição estabelecida por decreto. Seja lá como for, essa discursão pouco interessa aos lendologos lendacrenistas. Eles costumam Dizer:
"Tudo é como é pra ser, mesmo que não seja sempre será."
"A corda do grande arco vibrou confirmando a chegado do novo tempo, e o mundo inteiro pode vê-la vibrando, no inicio do terceiro milênio"
Sem duvida, essa afirmação que a primeira vista tem um tom atempório já está fundamentada no universo intelectual brasileiro quando ele testemunha e notifica este acontecimento atraves dos veiculos de comunicação de massa para toda o Acre e região norte através da TV Acre, TV gazeta e etc. nos telejornais que foram ao ar no dia 15 de agosto de 2005, e que foi passada ao resto do mundo através das teletransmissões via satélite da Amazon Sat. Onde todos poderam ver esse movimento desta linha demarcatória territorial. ou corda do grande Arco Lendário como queiram.
Existem muitos relatos através da história da humanidade, onde encontramos referencia ao Arco Lendário, no livro de apocalipse no capitulo 6 vers. 2 encontramos o seguinte:
"E eis um Cavalo Branco; e o que estava sentado nele tinha um Arco; e foi lhe dada uma Coroa, ele saiu vencendo e para completar a sua vitória."
"A intensidade que se deu com a multiplicação dos sons dentro do espaço simbólico, fez com gerassem as formas condensadas vibrantes palpaveis de durações variaveis na superfice esférica externa que circunda o espelho d'gua."
"Nada sobrevive a influência do arco. Alguns traduzem esse arco como a meia parte iluminada do planeta que é definida como dias e a outra parte escura conhecidas como noites."
Para alguns lendologo, o arco tem sua origem nas guereiras amazonas, e foi inspirado nas fases lunares, numa época em que existia duas realidades, onde as mulheres eram seres da noite e os homens seres do dia.
sábado, 31 de maio de 2008
NADANDO NAS VIBRAÇÕES SONORAS DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O SOM DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO
- Um Deus presente, quando volta ao seu estágio cósmico primordial imaginante livre.
- Imaginar, é a preciosa herança imemorial; é a influencia maternal cósmica que absorvemos e assim nos tornamos viventes criaturas e criadores."
"Cada um recebe um arco com a corda da lendária harpa dos fios do reino das águas. Essa corda ao ser tocada atrai e condensa as harmonias do universo cósmico paralelo, passando a estruturar o seu ser toda a realidade palpavel que dele se externiza e está em harmonia com ele, e com ela ele interagi, se movimenta livremente. Somos Músicos divinos, tocando as harpas de Deus e dando vida a essa emensuravel sinfonia que chamamos de criaturas "
Os fragmentos acima expostos estão ligados as narrativas do arco lendário, e relacionados de alguma forma com os personificadores do Maracazeiro " O Lendário Nativo Festeiro".
Os que tem intimidade com os ensaios lendológicos, com certeza lembram da narrativa onde o jovem lider dos encantados ao ver os aventureiros lançarem por terra as bases da teoria em que ele se apoiou para organizar as tonalidades sonoras em simbólos, que vieram dar origem as partituras musicais, voltou ao espelho d'água, e lá, durante a rito da pulverização das águas, teve a revelação do arco lendário, e obedecendo os impulso de sua intuição lendária, reproduziu um arco similar, usando para isso um pedaço de galho e corda feita de cipó, e para verificar se a corda estava firme, puxou-a e soltou, produzindo assim uma sonoridade, a parti voltou novamente a desenvolver o que já tinha organizado.
Antes de nos aprofundar nessa questão, Vamos a uns relatos que se referem a este instante lendológico:
"... E ao puxar e soltar a corda dentro do espelho d'gua, a sonoridade produzida pela corda ressuou dentro do ambiente esférico liquido do grande espelho, O som tocou toda extensão esférica interna do espelho e voltou novamente alcançar a corda do arco, a corda voltou a vibrar gerando um novo som, e agora eram duas sonoridades com a mesma tonalidade evoluindo dentro do ambiente sagrado, e juntas elas tocaram novamente a extensão esférica interna do espelho, e voltaram em direção a corda."
Temos vários desfeichos complementares para a narrativa acima exposta. Um deles é o seguinte:
"o som ficou indo e vindo, e assim foi se multiplicando, até chegar no ponto em que a corda não aguentando mais a pressão, se partiu numa infinidade de fragmentos vibrantes."
Temos outros que dizem o seguinte:
"o jovem lider percebendo a incapacidade de prever o que poderia resultar dessa multiplicação sonora, estendeu o braço e segurou a corda."
" O jovem lider foi arrebatado por uma sonoridades que se encaixou perfeitamente ao seus contornos vibrantes bio-formal humanóide. E vibrando viu se estruturar toda uma realidade vibrante entorno de si, com a qual podia interagir em perfeita harmonia."
Esta ultima está ligada aos fundamentos do Maracaismo, e normalmente é usada como base de sustentação dos argumentários que poem os maracazeiros na posição de fonte geradora de todas formas vibrantes palpaveis existentes na orbe planetária, bem como de todos os planetas, e para isso se apoiam em argumento que demonstram que todas as estruturas esféricas planetárias são sonoridades que ficaram suspensas no ar quando o jovem lider segurou a corda do primeiro Arco Lendário. E para dá razão que a origem do todo vibrante bio-visual perceptivel usam narrativas em que o jovem lider na sua caminhada de volta para a aldeia vai construindo arcos de todos os tamanhos, e os entregando a tudo e a todos que encontra em seu caminho.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
O BOTO E O PODER DE ENCANTAMENTO
terça-feira, 13 de maio de 2008
MAIS SOBRE OS LENDÁRIOS
Como dizem os Botoistas; Existiram idéias aparentemente singelas, mas que ao serem disseminada pelo boca-boca do povo demoliram impérios. O cristianismo fundamentam muito bem está visão, ou seja, apenas um homem e mais dozes companheiros foram capaz de gerar um revolução que mudou a história da humanidade.
O que se define como lendários, não se oculpam ou não se limitam a algum campo religioso qualquer buscando aliciamento de almas pensantes. Neles são expostas narrativas e argumentários dos autênticos personificadores seres lendarianos que estão em sintonia como os paradigmas lendológicos de aperfeiçoamento de estudos, pesquisas, desenvolvimento e produções artistico-culturais essencialmente nativas florestais, visivelmente diferenciadas. Uma das caracteristica dos autênticos lendários é o encontro ou a busca de um ponto consensual entre o perceptivel e o imperceptivel bio-visual, do racional com o imaginário. Sem nem uma preocupação proselitista. Mas isso não quer dizer que não existam lendários onde podem ser detectadas uma certa tendência ao proselitismo lendológico, essa tendência é uma frequente nas exposições dos personificadores conhecidos como camalionistas.
E assim como as profecias, os lendários narrativos escritos, normalmente estão fundamentados na liberdade intelectual imaginativa artistica-cultural do nativo florestano em sintonia com seu meio psico-cultural, oculpando um contexto espacial simbólico, na personalidade do imemorial ancestral revelante.
Os lendários são como testemunhos de acontecimentos cósmico imemoriais. É através dos lendários que os lendologos superam as situações historicamente condicionadas dos seres imaginantes humanizados. É onde eles rasgam o véu das ilusórias psico-realidades que sufoca o humano sugestionavel.
Os lendários mais polêmicos tem como sua fonte o camalionismo; a postura camalionista de adotar um postura descompromissada com todas as questões regimentais orientadoras de pacificação existencial interativo lendológico, transpondo as tênue fronteiras onde transitam os imaginantes livres lendários e os intelectuais racionalistas, abrindo brecha para embates acadêmicos desnecessários. Onde uma hora eles são uma coisa, outra hora são outra. E para que você entenda mais ou menos essa postura camalionista vejamos alguns registro de algumas respostas que costumam dá para a certas perguntas, por exemplo:
- O que é lendológia?
Resposta camalionista:
- É algo que nunca começou e nunca vai termina, Ou algo parecido ou totalmente o contrário de tudo que voce pode entendeu disso.
Ou:
- Lendológia é um pensar ineterrupto; algo que nunca começou e portanto nunca termina, é eterna. Em sintese é mais ou menos isso.
Como voces podem perceber, nessas respostas transparecer a fuga da responsabilidade com o que está expressando. Transparece a postura dos argumentista que se propoem a responder tudo sobre qualquer coisa, mas que ao mesmo tempo demonstram não ter compromisso com nada. Isso é o camalionismo num dos seus aspectos menos radical. Portanto, não é por acaso que essa tendência ficou tanto tempo marginalizada dentro do movimento lendológico nativo. Mas há como negar que sua aparição no contexto lendológico pode ser vista como a grande responsavel pela reação que levou os lendologos a entrarem no universo das narrativas escritas academicistas . " Há males, que vem para o bem."
Se estiver interessado em entender mais um pouco sobre a extensão camalionista. Leia a postagem: "o camalionismo" publicada neste blog no dia 05/dezembro/2007. Acesse o arquivo de postagens.
E para que dimensione melhor as variações que existem no sentido de se definir o que é lendológia, temos outros fragmentos restaurados que nos sugerem ser uma manifestação camalionista que é a seguimte:
" E antes que venham os previsiveis acadêmimbecilistas levantar a cansativa questão "do me comprove sua origem lógica, para que eu possa aceita-la" queremos dizer que a lendológia surgiu, quando surgiu o lendologo. E o lendologo surgiu quando surgiu a lendológia."
Outra bastante conhecida:
"- Se eu pará para explicar o que é lendológia deixou de ser lendologo. Suas preocupações fazem parte das nossas lendas particulares. Imagine!!"
" A gente é bicho do mato, mas tem uma quintal que não tem tamanho, cheio de fartura."
segunda-feira, 12 de maio de 2008
CURIOSIDADES HISTÓRICAS DA ERA DAS ÁGUAS
sexta-feira, 9 de maio de 2008
APÓCRIFOS DA LENDA DOS BEIJA-FLORES
segunda-feira, 5 de maio de 2008
DO IMAGINANTE
O SOM DAS ESFERAS VEGETAIS II
Ouvindo o som esses encontros podemos concluir e passa a ter a consciência, isso independente de racionalização, de que estamos diante de algo que se fez, independente da nossa existencia ou não; a concluir que existe algo mais que nos; que existem coisas externas a nos; e por conseguinte que existe algo influenciando essas coisas; uma força agindo, causando esses fenomenos que nos chegam na forma vibrante sonora; e que houve algo que as fez se moverem e de alguma forma provocou esse acontecimento aonde ele tinha que se dá.
"O som é um Omêga de uma extensão sonora qualquer fragmentado, portanto algo com um sentido mais amplo, que tem uma diversificada variação contextual o tornando possivel, e no acessar a isso está o espirito do genuino apocalíptico."
quarta-feira, 30 de abril de 2008
OS SONS DAS ESFÉRAS VEGETAIS I
sábado, 26 de abril de 2008
UM CAMINHO DO SER LENDARIANO
"É bom saber que existe uma diferença entre seres lendários e lendas." Mas esse papo fica pra uma outra oportunidade, vamos ao que interessa.
A GRANDE SERPENTE OU COBRA GRANDE - Representa as coisas que nos são perceptivel e imperceptivel bio-visualmente (vibrantes) e que estão por ai nos chamando para decifra-las; instigando nossa capacidade de analise, compreensão e decoficação; é o todo existente externamente, que de alguma forma fica nos dizendo que veio de algum lugar; que teve um caminho"evolutivo" que os levou a serem o que são.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
OURYÇOM IV - O RITO FESTEIRO
PRIMEIRO ATO
O RITO FESTEIRO TEM INICIO COM O GRANDE RITUAL DE APRESENTAÇÃO DOS PERSONIFICADORES DO MARACAZEIRO " O LENDÁRIO NATIVO FESTEIRO" . (CADA TRIBO TEM O SEU MARACAZEIRO OFICIAL) NESSES MOMENTOS QUE ANTECEDEM AS ATIVIDADES FESTIVAS, OS NATIVOS PRESENTES INTERAGEM EM SILÊNCIO. ESSE SILÊNCIO É INTERROMPIDO DE TEMPO EM TEMPO PELOS REPRESENTANTES RESPONSÁVEIS PELAS PERSONIFICAÇÕES DOS MARACAZEIROS DE CADA TRIBO PRESENTE.
VOZ EM OFF - ÉS O SILÊNCIO, O DISCIPLINADOR PRESENTE AUSENTE. A FORÇA DA PALAVRA É INCONTESTE, MAS É NOS GESTOS, NOS MOVIMENTOS, NAS AÇÕES DO INTERNO EXTERNADO QUE DAMOS VIDA AOS REFLEXOS DO ESPELHO QUE REFLETE O ESPÍRITOS TRIBAIS AUTÊNTICOS.
É O OURYÇOÁ
(O OURYÇOÁ - significa o mesmo que um pedido para que o ouriço caia e produza o som caracteristico dele dentro da floresta.)
COMEÇANDO COM A FRASE:
- OURENSOM!
É DURANTE ESSAS APRESENTAÇÕES OS JOVENS PRESENTES BUSCAM OS MELHORES LUGARES, PARA JOGAR PRESENTES AOS SOLISTAS. (ADEREÇOS COMO; COLARES, ARRANJOS DEFLORES, BRACELETES, BRINCOS, COCARES E ETC.) OS SOLISTAS RECOLHEM ESSES PRESENTES E INCLUEM EM SEUS FIGURINOS.
OS VERSOS CANTADOS PELOS REPRESENTANTES DE CADA TRIBO SÃO SEPARADAS PELO REFRÃO SAGRADO:
"LOUVAI O BRILHO DO SOL
A PRIMEIRA PARTE DESSES RITOS DANÇANTE COLETIVO É FEITO COM SONS LENTOS COMPASSADOS, E CADA DIA QUE PASSA ELE VAI ACELERADOS ATÉ CHEGAR A UM APÍCE, E A PARTI DAI VAI DESACELERANDO, ATÉ CESSAR.