terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A LENDA DAS MALOCAS

Depois da revelação do imemorial livro sagrado nativo florestal, conhecido como Maracá, no caminho até a proxima parada, o guia vai fazendo narrativa de algumas lendas, entre elas, a lenda das malocas e dos cocas indigenas. Que se resume mais ou menos no seguinte:
AS HISTÓRIAS MÁGICAS DO REI DE MARACÁ

Há muito tempo atras, todos os indios da terra viviam como uma grande familia feliz no meio da floresta,de onde extraiam tudo o que precisavam para sobreviver. O cotidiano era marcado pela convivencia harmonica com o meio em que viviam. Mas nos dias de chuva e ventos fortes vinham os transtornos, pois nesses dias normalmente era um corre-corre geral dentro da floresta, todos buscando um lugar para se proteger da chuva. Era uma situação desconfortavel e por mais que os nativos batessem cabeça, não encontravam uma maneira de amenizar a situação. Mas na aldeia existia um curumim chamado Araiu, Araiu era um curumim muito brincalhão, adorava imitar os passarinhos, imitava o canto de todos com perfeição, e os pássaros por sua vez também demonstravam gostar muito do indiozinho, e não era pra menos, pois toda vez que passava um dia de chuva, Araiu sai pela floresta examinando as árvores para vê se os ninhos de seus amiguinhos não tinha sido afetados. E foi depois de um desses dia chuvoso que Araiu andando por entre as arvores da floresta se deparou com um ninhozinho virado de cabeça pra baixo caido no chão,e como de costume abaixou-se e com muito cuidado desvirou o ninhozinho. Felizmente o ninhozinho estava vazio, e para sua surpresa embaixo do local onde estava o ninhozinho, o solo estava seco. curioso como ele era, passou um bom tempo observando aquilo, e então pensou ; "e se ele fosse do tamanho de um passarinho, com certeza nos dias de chuva ele podia ficar debaixo do ninhozinho, se protegendo dos pingos da chuva e do vento frio que passava correndo atras da chuva. Achou a idéia muito engraçada e começou a ri sozinho, pegou o ninhozinho com carinho e o trapou na arvore, e voltou pra casa cantando de felicidade, pois achava que tinha encontrado a idéia que podia mudar a história de sua tribo nos dias de chuva. Chegando na grande tribo foi dizer ao grande chefe que tinha achado uma maneira de resolver a situação dos de chuva.
para isso bastava que eles encontrasse o ninho do grande pássaro que balançava as asas para tanger as nuvens de chuva pra cima da aldeia, reunisse todos da tribo para derruba-lo da árvore e vira o grande ninho de cabeça pra baixo e pronto, quando a chuva chegasse todo se esconderiam debaixo do grande ninho e ficariam protegidos dos pingo da chuva. O grande chefe olhou para o Araiu e ficou em silencio por alguns instantes, em seguida deu uma gostosa gargalhada, e mandou ele ir brincar de fabricar de caçar com os outro curumins e tirasse aquela idéia maluca da cabeça, pois essa história de passaros gigantes era coisa soprada pelo espirito do velho indio da floresta que costumava soprar essas histórias para as crianças que costumavam bricar sozinhas no meio da mata. Mas Araiu não se deu por vencido e saiu falando da sua idéia para outros nativos, e como resposta ouvia sempre uma boa gargalhada. Até que encontrou o seu amiguinho Otob, Otob foi o único que não riu da sua idéia, e se prontificou em ajuda-lo a procurar o grande ninho. Como era de costume na tribo, antes dos nativos sairem para uma caçada, colheita ou aventura iam até a beira do espelho rio ouvir os conselhos que espirito do velho indio da floresta que soprava a luz que ilumina os caminhos. Chegando lá Araiu e seu amiguinho
pediram para que ele mostrasse a direção em que ficava morada do grande pássaro que tangia as nuvens. E ficaram esperando pela voz do espirito, enquanto isso Araiu observava as borboletas que voavam alegremete na beira do barranco do rio. E ficou ali analizando; a vida das borboletas era muito boa, além de buscarem comida no solo da beira do rio de água limpinha, tinham outras que se alimentavam nas coisas mais bonita que brotavam das arvores.
E Araiu começou a sonhar que sabia voar e que visitava todas as arvores floridas da
floresta, voava pelos galhos colhia frutas madurinhas para saborear. e sonhando assim então pensou que poderia Escolher uma árvore bem grande com galhos bem fortes e lá Construiria um ninho bem bonito para mora. A noitinha Araiu ao voltarem para sua tribo, seu amiguinho Otôb perguntou o que espirito do velho do rio tinha lhe falado, Araiu disse que não tinha ouvido nada, mas contou que tivera um sonho maravilhoso e contou para o seu amiguinho. Otôb ficou feliz ao ouvir a história, e disse que também ja tinha sonhado que era um pássaro, e contou tudo para Araiu. Ao terminar a conversa Otob e Araiu foram dormi e naquela noite Araiu sonharam que voavam como passaros, e construiam um grande ninho no galho de uma bela árvore, e depois o jogava para o chão e o grande ninho caia virado de cabeça pra baixo. De
manhã quando acordaram correram ao encontro um do outro. Agora eles sabiam o que iam fazer. Procuraram então uma grande arvore e passaram a contruir o grande ninho como tinha sonhado.
Ao começar a construção do ninho logo perceberam que apesar de ser uma boa idéia, não era tão simples po-la em prática, organizar os cipós,folhas e galhos de maneira que ficassem bem firmes uns aos outros, e então foram ver de perto como os passaros faziam para trançar o material da contrução. E Depois de alguns dias observando os passaros trabalharem, eles retomaram a construção do grande ninho, os outros indios notavam a estranha movimentação dos dois curumins, ficavam passando onde os indiozinhos estavam trabalhando tentando entender o que Araiu e seu amiguinho estavam fazendo. Passado alguns dias o grande ninho ficou pronto, de um tamanho que cabia os dois dentro. Os nativos viam aquilo e diziam que os dois curumim de sido possuido pelo espirito do velho indio do rio, e que logo logo a mãe das águas iam leva-los para o fundo do rio. Mas quando o grande pássaro tangesse as nuvens de pingo d'gua para cima da tribo, que eles iam entender o que Araiu e seu amiguinho tinham feito.Chegou então um dia em que o vento das asas do grande passaro empurrou as nuvens de chuva pra cima da tribo. Alguns indios curiosos foram até a arvore para ver o que Araiu e seu amiguinho iam fazer. Os pingos começaram a cair, os dois subiram na arvore e jogaram o grande ninho, caiu no chão virado de cabeça pra baixo, com impacto ficou meio torto, Araiu e Otob logo se apressaram em conserta-lo. Os pingos de chuva foram se intensificando, e os dois começaram a gira entorno do grande ninho procurando uma forma de entrar, pois durante a construção esqueceram de fazer uma entrada, e todos os nativo que assistiam a cena, começaram a ri, e partiram para dentro da floresta buscando um lugar para se protegerem dos pingos da chuva, deixando para tras Otob e Araiu girando entorno do grande ninho.Passada a chuva, os nativos voltaram para grande clareira no meio da floresta. Todos que iam chegando deixava uma pedrinha com o grande chefe, pois dessa forma que ele sabiam se
todos tinham voltado. E ao contar as pedrinhas o chefe verificou que estavam faltando duas.
Era as pedrinhas de Otob e Araiu. Todos sairam a procura dos dois curumins, rodaram por todos os canto onde eles costumavam se esconder e nada, e ja´ pensavam em desistir quando alguém teve a idéia de ir procura-los na árvore onde eles construiram o grande ninho. Chegando lá vasculharam ao redor e nemsinal dos dois curumins. Todos já estavam achando que a mãe das águas tinha levado os dois para o fundo do rio, quando alguém resolveu ir verificar debaixo do grande ninho, e examinando o ninho viu um pequeno espaço aberto, abaixou-se e olhou la dentro, e para sua surpresa lá estavam o dois curumins dormindo tranquilos como se nada tivesse acontecido, o nativo chamou o grande chefe e foi um alvoroço geral, todo queriam ver os curumins enxutinho deitado debaixo do ninho. Com o barulho da movimentação dos nativos, os dois curumins acordaram assustado, e a confusão foi tão grande que os nativos findaram por quebrar todo o ninho.Araiu e Otob choraram muito. O grande chefe então fez uma grande reunião, e disse que os espirito da floresta tinha falado com os dois curumins e mostrou atraves deles uma maneira da grande tribo se proteger dos pingos d'gua, e com certeza essa idéia os ajudaria também a
se protegerem do calor da grande bola de fogo que clareava o dia. E encerrou pedindo a todos para que juntos construissem um ninho bem grande que pudesse abrigar a tribo. E assim foi feito. Mas acreditem, eles passaram muitos anos procurando uma
grande árvore para costruir o grande ninho para a tribo, e foi novamente Araiu e Otob que tiveram a idéia de construir o grande ninho no chão da clareira no meio da floresta, e assim o grande ninho foi feito, e aparti dai os dois curumins passaram a ser chamados de pequenos grandes chefes e lidera a grande tribo debaixo do grande ninho. Mas O tempo passou, a tribo aumentou e começaram então briga por um espaço debaixo do grande ninho, E Araiu foi novamente observar os passarinhos e foi assim que encontrou a solução para os conflitos, ao perceber que cada casal de passarinho tinha o próprio ninho para morar. Então antes de voltar para aldeia com a nova idéia, recolher algumas penas coloridas que encontrou na floresta, e as amarrou com cordões de cipós em forma de circulo e prendeu a na cabeça para que podesse se sentir como um passaro, e chegando na tribo falou para todos que o espirito da floresta disse que tinha chegado o momento de todos viverem como os pássaros, ou seja, cada um tendo o seu proprio grande ninho, mas convivendo com uma familia. Aparti dai acabaram se as briga por espaço dentro do ninho. E quando os filhotes atingiam a maturidade, a tribo fazia uma grande festa e entregavam a ele um circulo de pena, e ele partia para ir construir o seu proprio ninho, depois vinha buscar uma nativa e voltava para seguir o seu proprio destino. Por isso, até hoje é possivel encontrar os grandes ninhos de cabeça pra baixo dentro da floresta. Cada um construido de uma maneira diferente.

"A natureza ajuda que sabe cuidar dela."

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O MARACÁ

O MARACÁ (NA ERA DAS ÁGUAS DOCES)
O MARACÁ - Uma das traduções conhecida para o nome MARACÁ, é de origem indigena e vem do estado de Recife, que quer dizer "a pedra que fala". O conhecido instrumento musical ritualístico indigena que é utilizado pelos pagés, xamãs, ayuasqueiros ou daimistas como queiram, sendo que nesses últimos, o instrumnento MARACÁ é construido com um cabo de madeira tendo a sua parte superior composta por um lata metálica destas produzidas pelas industria de leite e outros laticínios. Dentro do contexto do milênio das águas do lendários Rio Branco dos Botos Encantados, esse instrumento e´ uma das peças fundamentais de estruturação argumentária lendologica. Nesse contexto a peça utilizada pelo Rei de MARACÁ " personagem DOS LENDÁRIOS NATIVOS FESTEIROS FLORESTANOS" . Entre outras variações é tambem conhecido como um livro sagrado nativo herdado ancestral imemorial florestano, com função iniciatica, de entendimento do que vem a ser o ser, de centraliza-lo, localiza-lo dentro do contexto celeste, de auto supremaliza-lo, de se auto-compreender como imagem e semelhança do criador de todas as coisas perceptiveis, chegamos a esta ultima da seguinte maneira.
1)A parte superior do MARACÁ é feito do fruto de cabaça, que tem um formato esférico circular.
a) O CIRCULAR é o simbolo do sem principio, nem meio, nem fim. ou seja, o símbolo do eterno; da eternidade compreensivel de forma grafo geometrica.
b) NO INTERIOR desta esfera de sua parte SUPERIOR, através de um pequeno orificio são
depositada as mais diferentes sementes, que ficam presas ai dentro vedada por um pedaço de
madeira que utilizado como cabo, onde o nativo segura para balançar o instrumento e assim
produzir o seu som caracteristico.
* essas sementes são depositadas aleatóriamente ou de forma ritualística.c)AS SEMENTES diferenciadas paradas em seu interior, representam o que cientificismo derine
como CAOS.
AO MOVER O MARACÁ, AS SEMENTES EM ATRITO com a casca dura do fruto da cabaça produz a
materia vibrante conhecida como SOM. ou seja , do CAOS na inércia, no movimento produz do
MARACÁ produz uma nova energia harmonica musical contactavel. Esse evento é o que o
relaciona com o todo perceptivel bio-visualmente, pois tudo que vivenciamos;tudo que nos é
perceptivel é o resultado de micro paticulas vibrantes em choques gerando infindas formas
palpaveis; condensadas vibrantes. tudo o que cotactamos é com nossas bio-forma corporea e
psico-vibrante é o som de um gigantesco e colossal MARACÁ. É a vibração do "OM" que é tido
pela cultura hindu como o som primordial, ou o BING-BANG do cientificismo ocidental.
Portanto voce com um maracá na mão ao faze-lo vibrar, passa a ser uma representação
simbolica dos elementos que deram vida a tudo que existe de alguma forma, ou seja, DEUS de
alguma forma compreensivel.
Outras formas de leituras
* Uma delas envolve ao mesmo tempo uma moral; uma
instrução, ou seja, podemos nos ver como seres bio-tipicos diferentes, assim como vemos as
diferentes sementes no interior do maracá. Mas podemos soar harmoniosamente; num mesmo
sentido.
* A terra é a cabaça, e as árvores são os sons das sementes contidas no seu interior.
* O principio da incerteza fisica Quântica sobre a questão da onda e da particula; da
duvida se tudo é onda ou é particula, que vem da seguinte reflexão; quando captamos a onda perdemos a aparticula, e quando captamos a particula perdemos a ondas, ou seja, voce pode olhar para um remanso e vê um banzeiro de água vindo, ou olhar para o banzeiro e vê um porção de particula de H2o.
O Quântico está entre a onda e a particula, mais A complexidade dessa especulação se desfaz com o nosso maracazeiro " o nativo lendário festeiro". ou seja,
O MARACÁ PARADO REPRESENTA A PARTICULA
O SOM QUE ELE PRODUZ É A ONDA
O QUÂNTICO É O MARACAZEIRO; O MOVIMENTADOR.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O nome Maracá está associado a um instrumento musical, utilizado em rituais indígenas, portanto, esse texto abordando as SONORIDADES DO MAPIGUARISMO para que você tenha uma ideia de até onde pode ir os complementos de um lendário autêntico, como é o caso da polêmica narrativa do Lendário SER MAPINGUARY.

Observe que o titulo do texto apresentado para ilustração essa postagem tem o formato lembra uma onda; de um grito que vai num crescente. Essa é uma das característica que identifica um lendologo verdadeiro, pois em suas composições lendárias narrativas buscam envolver tudo que esteja ligado ao objeto de sua personificação, visando solidifica-lo, e assim, abrindo espaço para eterniza-lo brilhante, incomparável.

O texto que ilustra essa postagem é entregue aos caminhantes em um determinado trecho do caminho sagrado. Mas antes de lerem os caminhantes recebem o aviso de que, ninguém é obrigado a ler um lendários, isso fica a critério de cada um. Este aviso continua valendo também aqui.
Obs. Para que os que vão ler; esta é uma cópia de parte dos textos restaurados que compõem o grande Rio dos Brancos Lendários. Existem outras cópias contendo mais elementos envolvendo o tema. Este segue é apenas um deles. Mais antes é bom deixar registrada uma observação bem Mapinguarista, que diz o seguinte:
"A mundança de estrutura ou troca de uma semente no interior do Maracá é o suficiente para mudar todas estruturas existentes no cosmo. "



O
DO
GRITO


Para os Lendologos das personificações mapinguarianas, O grito do Mapinguari na grota do espelho d’gua, é simbolicamente, a reação característica da consciência do nativo que desperta para realidade meio ambiental cultural distorcida em que vive.
Esse local onde é dado o primeiro grito do ser mapinguari, ganha diferentes contornos e detalhes ambientais, que traduz o momento lendológico escolhido para ser vivenciado pelo LENDOLOGO.
Um dos argumentos lendário que expõem detalhamentos desse ambiente, tem a seguinte narrativa:

Na grota úmida do espelho d’gua, reina o silencio natural. Ai os anciões usam como meio de comunicação, pequenos gestos vibrantes simbólicos significativos, algo que pode ser definido como; gestual telepático, extra-sensorial e etc."
A sonoridade lingüística vocal, raramente foi usada nesse ambiente, isso devido a hipersensibilidade de todo contexto cósmico espacial atemporal Lendológico em que ela esta inserida.
É muito comum nas narrativas, principalmente dentro do movimento Lendacreano, que no inicio do “novo século” passou a orienta-se pelos seres lendários da era das águas, a citação desta localidade lendológica nativa florestal, que é uma das localidades bastante pesquisadas e estudada com os zelos dos princípios que orientam, principalmente os personificadores mapinguarianos. Interferir na harmonia do lugar, significa interferir de alguma forma na harmonia cultural dos aldeados, e conseqüentemente na rotina da comunidade.”

Outro trecho que traduz o ponto de vista testemunhal imemorial do significativo grito do ser mapinguari tem a seguinte narrativa:

“...O grito do jovem líder no espelho d’gua, provocou um imenso clarão, que aos pouco foi se desfazendo em pontos brilhantes, que seguiram em todas as direções celestes da grota. Em seguida, veio a escuridão, e com ela, um frio que congelou tudo que foi alcançados pelo vibrações do grito do jovem líder. Escaparam desse grande congelamento primordial mapinguariano, apenas alguns jovens anciões lendários que se encontravam mergulhado nas límpidas águas mornas do espaço sagrado, e que exercitavam as contemplativas personificações aquáticas lendárias, de suas estruturações ancestrais orientadora, dos sábios herdados tribais preservados. Alguns desses seres estavam com metade do corpo fora das águas mornas, outros mergulharam rapidamente mais a parte inferior de seus corpos foram atingidas pelas vibrações. E em meio a tudo isso, alguns jovens anciões ainda conseguiram salva a tempo, seus pequenos olhos d’gua das gotículas líquidas cristalinas da fabulosa jóia nativa do lendário reino das águas. ...As penúltimas gotículas ficaram congeladas na parte superior da grota, e ali espera descongelamento, para novamente por em ação o rio de água viva, por onde trafegam os conhecimentos e os saberes lendologicos de todas as tribos; de todas as eras...”

A baixo uma das observações feita pelo compositor da narrativa lendária acima :

“ É graças a gotícula salva pelo seres lendários no estágios aquáticos, que as narrativas lendológicas voltaram a serem retomada nos precisos instantes de suas manifestações sagradas eternas, seqüenciadas, tornando possível o retorno da exposição do imaginantismo libertário, na sua forma lógica e compreensível dentro do contexto psico-racionalista.”


Os personificadores mapinguaristas mais radicais, afirmam que o grito do ser mapinguari nativo florestal, é o que veio a ser traduzido como “verbo” iniciador primordial das bio-formalidades genéticas, minerais vibratômicas perceptíveis e imperceptíveis bio-visuais.
Outros o traduzem, como o instante em que o ser imaginante se egocentralizou; tomou consciência de seu poder de reagir as influencias do universo externo a qual vivencia e interage bio-formalmente.



No silêncio nos igualamos de alguma forma”. A explosão de luz que fragmentou-se em pontos brilhantes dentro da grota, trazendo em seguida a escuridão, é um argumento bastante utilizado pelos mapinguaristas, para as defesas das origens ligadas ao mapinguarismo.”

O silêncio presente na narrativa, para alguns lendologos, representa simbolicamente os seres da aldeia em estado contemplativo interno de aprendizado e comunicação; um estágio aperiódico em que utilizam-se ações gestuais e musicais como meio de comunicação interativa tribal.

Nesse ponto, a chegada da escuridão também pode ser traduzida como arrependimento, reconhecimento da ignorância, que faz parte do percurso, e da rotina da aldeia. E que está presente na entrelinhas da narrativa do fragmento lendário O SER MAPINGUARY, no intervalo em que se dá os exercícios interativo do jovem líder com os aventureiros, o que cria um novo universo de interpretação; o acordando para algo novo, dentro das possibilidades reais de forma e interpretações do que vivenciamos, algo que é característico nas variações do mapinguarismo. Que não é nem passado, e nem presente e pode ser ou não o futuro. Entrado no plano do fantástico, maravilhoso, extraordinário e etc.

O silencio e a escuridão tem aspectos manifestativos semelhantes. Na escuridão todas as coisas são iguais. No silencio da verbalização da oralidade, olhando de um certo ponto de vista analógico, também podemos afirma que somos todos iguais quando num mesmo ambiente contextual. Somos apenas seres humano, quando silenciamos nossas psico-realidades interiores.”

Dizem eles:

- Quando reagimos ou expomos verbalmente o que pensamos, nos diferenciamos dos outros; expomos nossos contornos intelectuais individuais; nos destacamos como individualidade; nos particularizamos; tornamos visíveis os nossos contrastes sentimentais emotivadores. Assim como a luz ao invadir a escuridão, revela detalhes e formas que ainda não eram bio-visualmente perceptíveis. Temos o nosso momento de Deus.

- É na oratória, que os nossos aspectos singulares complementares de caráter e personalidade, condicionados historicamente, se destacam comunitariamente.
O som, assim como a luz que invade a escuridão da grota úmida, acentua pormenores do que existe no local; detalhamentos que só assim podem serem identificados. Que é essência do manifestante lendológico.

E isso vem arrazoar a existência de uma outra máxima mapinguarista que diz:

“A palavra (o som, o verbo) é a luz do silêncio.” Ou “O silêncio é o contexto cósmico passivo que dá a possibilidade da palavra existir, e vice e versa.”

Dizem os mapinguaristas:

“ao vibrar-mos, nos tornamos perceptíveis ao externo; nos fazemos luz ao exterior.”







Também existem dentro do mapinguarismo algumas decodificações significativas quanto a nomenclatura MAPINGUARI que merecem um destaque especial, normalmente essas decodificações seguem um padrão de associações de significados, aparentemente isolados que vão se complementando analogicamente, vejamos uma delas, que tem um acentuado tom Sementista :

“A letra ‘M’, que a primeira letra da nomenclatura Mapinguari, simbolizar a onda no universo esotérico; o vibracional manifesto gráfico simbolicamente representado; o vibrante que torna-se palpável; que é contactável e ao mesmo tempo imperceptível bio-visualmente. O que o assemelha em características, aos Seres Mito Lendários Nativo Florestal Acreano, que estruturam a do percepção Lendologica, tais como: Mãe das Água, Bôto, Mapinguary e etc. Sem a vibração verbal, o ser mito lendário é algo latente, vibrante; onírico, mas comprovadamente uma um ser sólido, com uma essência estrutural, culturalmente resistente.
Com a verbalização da nomenclatura Mapinguari, condensamos a principio o intuitivo ancestral formal compressivo, que é representado simbolicamente na letra “M”. É assim que o ser lendário se manifesta; que transita e sobrevive personificado nas narrativas do nosso meio nativo rural e urbano. É através da vibração do boca a boca; dos contadores de histórias de nossa região.
É através desta atividade sonora vocal cultural nativa florestal que ele ganha vida. E dentro do contexto Lendologico, “ganhar vida”, esta associada ao ser liquido, Água.
A nomeclatura Água, tem no seu inicio a letra ‘A’ que é a primeira representação geométrica simbólica do alfabeto, o alfabeto é uma associação de variados pequenos símbolos geométricos , com os quais traduzimos as sonoridades verbais graficamente. A letra ‘A’ é o que vem possibilitar a origem da primeira silaba do nome ‘MA’PINGUARI.
E como dizem os mapinguaristas; A Água, no seu aspecto visível transparente color e incolor, é considerada uma parente muito próxima da vibração etérea e onírica formal que estrutura os seres lendários; que o condensa vibrantemente; que o faz vida onírica imortalizada; sobrevivente atemporal; extra-sensorial; o que o traz a luz da consciência do ser imaginante criativo e ilimitado que todos nos somos. O ‘A’ também é tido como o primeiro degrau da torre das sustentações fonéticas lingüísticas humanas diversificadas. Como você pode constatar, no formato da primeira letra do alfabeto “A”, podemos perceber o primeiro degrau de uma escada seguindo em direção ao infinito. Bem como também, um triângulo suspenso por duas colunas.
A palavra Arte, que esta associada a nossa capacidade criativa, tem a letra “A” como a sua principiadora.

(somos imaginantes, e não racionalizantes)

A letra ‘m’ minúscula é tida pelos sábios das antigas civilizações, como símbolo das ondulações na superfície da água, e que até hoje é usada como representação simbólica oficial do signo do zodíaco AQUÁRIO. E Isso dá ao ser MAPINGUARI, status de grande ser lendário da nova era das águas da floresta; De uma das grandes vedetes da linguagem cósmica dialética lendária nativa florestal estruturada lendologicamente para está função.
O “M.A.” que compõe a primeira silaba da palavra Mapinguary, nesse contexto lendário da nova era, é traduzido como as letras iniciais de “Milênio das Águas” ; “Movimento das Águas” ; “ Milênio de Áquario” e etc.
A letra ‘M’ dentro do lendarismo, simboliza a onda; a vibração que torna possível a percepção de algo inalcançável bio-visualmente. O ser Mapinguari depende da verbalização, da sonoridade oral para se fazer perceptível. O que dá ao seu compositor narrativo lendário o aspecto de deus onipotente manifesto, o criando com a oralidade e narrativamente o acompanhado.
A letra “P” de PINGUARY, representa o “P” de PERCEPÇÃO; de consciência de algo; a ‘P’ercepção, disto na prática; o ‘p’rincipio ; o PONTO iniciador, o pingo d’gua.

“Como dizem os IARAISTAS: Um Igarapé; um rio; um dilúvio, começa com um pingo d’gua.”

E seguindo esta extensão decodificativa, temos então o PINGO seguindo da palavra ARY, que tem origem hebraica, e é o mesmo que leão, ou o rei das selvas, o que faz com que dentro desta abordagem lendologica, seja traduzido como o pingo d’gua que deu inicio a era das águas florestana, “o pingo d’gua rei das selvas.”
Um PINGO D’GUA é o símbolo oficial da LENDOLOGIA. Esse pingo é uma das muitas chaves de acesso e introdução ao pensamento nativo florestal dialético compreensivo universal lendologico. (...)
A letra “i” também esta ligada a ‘i’ara, a mãe das águas; aquela que tornou possível a vida em nosso planeta, ao gera o ser Água. Mas também pode ser escrito com “Y”, e ai serve para liga-la como um sinal de demarcação de uma grande variedade de festa dedicada as águas dentro da região amazônica. Como é o caso da LENDA POP FESTA, que será exposta no próximo ensaio de LENDOLOGIA.
O restante da nomenclatura tem uma grande diversidade de traduções simbólicas lendárias que vão sendo exposto em momentos específicos dos Mapiguarianos. Tais como os famosos acrósticos. Que num momento oportuno serão expostos. E que dão conta de uma outra realidade embutida, nas variadas forma de escrever a palavra MAPINGUARY, MAPINGOARY, MAPINGUARI E ETC. Todas elas com suas razões de ser.