sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O LENDÁRIO B

RETORNO
A CONSCIÊNCIA DO LENDÁRIO B

(A ERA DAS ÁGUAS DOCES)
Como previsto no profetismo terrestre, entramos no novo milênio, chegamos no período da era das águas ou era de AQUÁRIO. A era em que o elemento água passa a ser a grande vedete, o centro das discussões no planeta. É a era do ser líquido, o período das grandes transformações sociais, comandada pelos Atlantas do continente perdido das águas doce, os lendários BÔTOS amazônicos.

Bôto - O lendário peixe encantado das águas doces amazônica que transmuta para forma humana e vice-versa.

E para entender melhor esse contexto e ter a certeza que entramos no período profetizado, vamos navegar no universo dos símbolos, e dos sinais significativos deixados pelos nossos imemoriais ancestrais. Sinais que sempre estiveram ai, esperando o momento de serem acessados. Podemos adentrar esse universo de diversas formas, uma delas é através da linguagem lendológica. Vamos trilhar um desses caminho que começa com algumas perguntas e respostas:

Pergunta - Onde tem inicio o movimento social revolucionário do milênio das águas?

R - Na cidade de RIO BRANCO, batizada pelos lendologos como a eterna capital do novo mundo, localizada no meio do continente amazônico, no território do estado do ACRE-BRASIL.

Pergunta - Como podemos ter a certeza que Rio Branco é o local onde tem inicio o movimento da era das águas ?

R - Rio Branco é onde se revelam os lendários humanos peixes mensageiros da era das águas. Podemos chegar a essa conclusão, decodificando os sinais deixados pela nossa lendária irmandade cósmica nativa, utilizando para isso, a metodologia da abordagem lendológica decodificativa.

Pergunta - O que é linguagem lendológica decodificativa?

R - É a utilização dos seres lendários autênticos como fonte de busca de conhecimentos e saberes imemoriais, assemelha-se aos que os misticos, exotéricos e etc. Define ou compreendem como terceira visão, permite o acesso a outras realidades de "infinitas" possibilidades, através da nossa inata capacidade imaginativa. O ser pode assumir sua essência aventureira interdimensional; transita pelo remoto, pelo impensado, pelo ausente presente, pelo obscuro, pelo aparentemente insondável racionalmente. Ou seja, faz o nosso ser imaginante primordial indomável, voltar a respirar com a intransferível liberdade que tem; Voltar a apressar os passos, saindo da paralisia congelante racionalista, passando para o plano do imaginar imensuravelmente. É o ser criante que somos, sem as rédeas doutrinárias ideológicas formatadoras de dominadores e dominados. É um antigo novo modo de lidar com as ilusórias noções de espaço-tempo, de lógicas e casualidades, psico-valores, ou seja, o traz ao seu estado mais humano.
possibilita o imaginante reencontrar o elo perdido, entre visível e o invisível. É a nossa linguagem cósmica ancestral. Onde o que é definido como realidade e imaginação, funde-se e passa a ser uma coisa só, a fusão que possibilita o acesso aos nossos antigos e sempre novos paradigmas interativos sociais, compromissados confraternos anti-conflitantes humanitário imemoriais. Para entendê-la, é preciso ter contato com as composições lendárias ou ensaios de lendológia, que estão mais na frente, no trecho que abordamos o caminho sagrado das águas doces florestais.

Pergunta – Como essa abordagem lendológica pode revelar que Rio Branco é berço da nova civilização.


R – Através da decodificação dos diversos elementos simbólicos significativos que se interligam, por exemplo, podemos começar a nossa abordagem pelo nome da cidade.

1 ) RIO BRANCO - Se é RIO tem água, e se é BRANCO, é de paz; harmonia; limpeza; fusão de todas as cores e etc.

2 ) A espécie dominante nos rios são os peixes. Olhando pelo prisma lendológico, os humanos que habitam o RIO BRANCO são humanos e peixes ao mesmo tempo, pois vivem dentro do Rio. Portanto, são os BÔTOS do RIO BRANCO.

3 ) As palavras BRANCO e BÔTO começam com a letra "B". A Letra “B” é um autêntico elemento simbólico significativo lendário, ou seja, pode nos proporcionar o acesso a nossa realidade imemorial lendológica nativa.

4 ) O "B" também pode ser um valor numérico, é com essa variante característica da linguagem lendológica que orienta o imaginante lendarista a adentrar o contexto do psico-novo período conhecido como nova era terrestre.

5 ) O “B” é uma entre varias marcas deixadas por nossa sábia civilização, corpórea e extra-sensório, portanto, através dele podemos ter acesso a nossa imperecível irmandade cósmica, aos princípios apaziguadores de relacionamentos e saberes evoluídos, herdados dos nossos ancestrais. Através dele e de outros sinais chegamos ao que pode ser classificado como novas revelações, que se dão no estágio em que o ser imaginante livre, alcança a elevação do espírito e passa a sobrevoar a orbe terrestre numa espécie de estado de sonho acordado.



Pergunta – Como a letra “B” pode nos proporcionar a visão dessa realidade profética ?

R - Segundo os lendologos, Rio Branco é a ilha aquática do imaginante amazônico, cercada de verde por todos os lados. O local onde se reúnem os nobres cavalheiro da nova ordem, os pacificadores do milênio da águas. O pequeno grande continente que foi afundada pelo intelecto humano. Está localizada dentro do estado do Acre, cuja a demarcação territorial tem o formato da letra “B”. Essa é a primeira visão amplificada do “B” lendológico sinalizador imemorial, possível ser visto quando ultrapassamos o limite da bio-visualização, indo além das ilusórias percepções de tempo-espaço em que fomos aprisionado pelo saber institucionalizado.



6 ) Olhando o mapa do Acre constatamos o sinal, ou seja, o formato de letra “B”, só que o “B” não está posicionado da forma como estamos costumado a ver. Para que a Letra "B" se apresente na posição em que é oficialmente conhecemos, ou seja, com uma reta vertical e dois pequenos relevos do lado direito, o planeta terra tal como se apresenta a nossa pisco-compreensão espacial, ou como é apresentado nos desenho oficial do mapa mundi, tem que ser virado de cabeça para baixo, ou para que isso aconteça de forma real , o planeta terra tem que vira de cabeça para baixo. Para que o “B” então se apresente na posição “correta”. No estágio lendológico, isso já aconteceu, vai acontecer e está acontecendo.
Obs. Existem alguns registros lendológicos que se referem a esse instante lendário, entre eles, um dos personificadores Botoistas que diz: “E junto com o planeta foram todas as concepções intelectuais humanas. Pois assim é, foi, e sempre será”. Mas antes de continuar essa exposição decodificativa, é bom abrir aqui um parêntese, para dizer que no lendologismo o que prevalece é o imaginar initerruptor, nada fica sem uma resposta ou contraposição, por exemplo, quanto essa afirmação dos Botoista, os bem humorados camalionistas entram em cena com suas observações irônicas causando um certo desconforto aos personificadores ligados ao Botoismo, quando perguntam: Me digam pra que lado fica o lado de cima, ou o lado de baixo, nesse espaço estrelado?


* Camalionistas - São os conhecidos personificadores da tendencia lendológica urbana florestal conhecida como CAMALIONISMO. Que é uma extensão polêmica que surgiu dentro do movimento lendológico, e que boa parte dos lendologos não a aceita como uma extensão lendológica autêntica. Mas queiram ou não, os camalionistas são os precursores do movimento lendológico dentro da dimensão intelectual cultural acadêmica racionalista. Por causa deles os lendologos e suas composições lendárias tiveram que entrar em cena, para de forma sistematizada divulgar o que vem a ser o autentico lendologismo, traduzindo de forma aceitável as narrativas argumetárias lendológicas.
Podemos dizer que os camalionistas forçaram os personificadores lendarianos a manifestarem-se no universo congelante do grafo simbolismos fonêmicos sonoros alfabéticos quando compuseram e divulgaram o lendário O SER MAPINGUARY que passou por diversos aperfeiçoamentos, e ganhou o status de peça lendológica autêntica.

Uma das características dos camalionistas, é o espirito rebelde irreverente e muitas vezes irresponsável que eles geralmente tem, e não é pra menos, o camalionismo nasceu no seio do movimento jovem lendológico. Os camalionistas basicamente costumam assumir a postura de personificadores de outras extensões lendológicas tais como: IARAISTA,BOTOISTA,MAPINGUARISTA,CURUPIARISTA,OU SERPENTISTA.
Normalmente utilizam esse tipo de expediente para exporem pensamentos críticos ou de duplas interpretações. Teem predileção pelo mapinguarismo, por razões obvias, o radicalismo que normalmente caracteriza os personificadores mapinguarianos é um prato cheio para extravasarem suas idéias oposicionistas questionadoras. O passatempo preferido deles é se oporem ou opinar sobre questões extra contexto lendológico, o que geram reações externas ao movimento, desgastando os personificadores que teem que buscarem maneiras de desfazerem os mal entendidos que eles costumam provocar. Criticam e até combatem o lendologismo como se não fizessem parte dele. E para isso, costumam se apoiar na conhecida máxima mapinguaristas que diz: "Tudo é questionável” .

Obs. Os lendologos sempre utilizaram a oralidade (Grande Serpente) como veiculo de comunicação dos seus lendário, de suas composições fabulendárias e narrativas argumetárias. As expressões gramaticais alfabéticas dos lendários tem origem no camalionismo.

Para fechar essa pequena exposição sobre camalionismo, vamos transcrever pequenos textos típicos destes personificadores. Onde fica clara a referencia ao externo intelectual:

" ...E antes dos previsíveis ataque histéricos, dos doutores guardiões das leis gramaticais oficiais, queremos dizer que os lendologos utilizam a linha do anti-intelectualismo benéfico comunitário, ou seja, se você entendeu o que o texto quis dizer; se captou a mensagem que está escrita, está perfeito, o resto é resto."

"Filosofia é a arte de convencer o outro, que ele não sabia nada sobre tudo. E no final o outro fica sabendo tudo sobre nada”.

“É uma metodologia de construir associações de pensamentos ditos lógicos, portanto, está ao alcance de qualquer idiota que se dedique a desenvolve-los."

"Para o meio intelectual acadêmico metódico, as narrativas lendárias são opções que ajuda desperta-lo para a consciência de que podemos desenvolver pensamentos lógicos sem precisar sacrificar o nosso instinto primordial de imaginar fantasiosamente; prazerosamente."

O texto abaixo faz parte dos complementos narrativos que tem origem no lendário O SER MAPINGUARY.

Obs. Esse lendário você vai encontra no roteiro do caminho sagrado das águas doces, que faz parte desses fragmentos literários aqui expostos.

“E diziam os anciões ao jovem líder:
 Não percebe que esses riscos tão inofensivos, tão simples na superfície das folhas, tem uma atração psico-magnética muito estranha?
 Não percebe que são só riscos? Que eles não tem poderes? Que é você que dá poderes a eles!?
 Não percebe a falta de personalidade quem esses ilusórios intermediários das oralidades?
 São seres frívolos!
 Sem caráter, estão a serviço de qualquer um.
 São ridículos, ignóbeis... Não existe uma definição de debilidade extrema a qual eles se encaixem. Estão um pouco mais além de tudo que podemos conceber nesse sentido.
O jovem líder fazia esforço para demonstrar a utilidade dos poderes dos riscos nas superfície da folhas. E os anciões rebatiam:
 Não percebe fragilidades desses riscos?
 Não percebe que eles não podem ser o veiculo oficial do pensamento por essa falta de solidez? Por essa falta de autonomia?”

Quando algum argumento ou narrativa deixa duvida quanto a origem de sua extensão ou tendencia lendológica, normalmente os camalionistas entram como bode expiatório. Essa é uma brecha que os personificadores das outras extensão costumam utilizar para assumirem posturas criticas ou de contestação para distorcerem ou por em duvida a origem e autenticidade de algumas das extensões lendológicas oficiais. Como dizem os camalionistas: “Nem tudo que parece, é”.

7 ) A letra “A” de Acre, está associada ao numero 1, e a letra “B” ao número 2. Dentro do lendologismo, algarismos e letras tem o mesmo valor, mas podem mudar de função conforme seja a abordagem feita pelo lendologo que as utiliza. Tanto podem ser lidas como numero ou letras, ou ainda, como numero e letra, dentro mesmo contexto nas formas das lógicas lendarianas. A palavra água que define o elemento essencial para a existência bio-espécimal planetária, tem na sua estrutura grafo-alfabética, 4 letras, começa com a letra “A” acentuada, e termina com a letra “A”. Podemos afirma que a palavra água é formada em algum instante, dentro da contagem que vai do ano 1000 ao ano 2000. ( Para comprova isso os lendologos utilizam um instrumento conhecido como Selo Solar, que será apresentado num momento oportuno). Entrando no ano 2000, entramos no período de transição do segundo para o terceiro milênio. O numero 2 (dois) correspondendo a letra “B”, 2000 é traduzido nesse contexto como sendo “Booo”. Esse “Booo” dentro do lendologismo, é tido como o registro e tradução do primeiro som emitido pelo Botinho lendário ao nascer. Ou seja, é quando ele sai da bolsa liquida materna para o universo terrestre, do liquido para terra; de peixe para ser humano; é o som do nascimento, o surgimento de um novo ser, de uma nova vida, de uma nova era, de um novo universo. E 2001 dentro desse contextoe que é onde iniciamos oficialmente a contagem do terceiro milênio, forma a palavra “BooA”, ai está o aviso que entramos na Boa era. A palavra água que simboliza vida, que está ligada a idéia de parto; de dá a luz, que surgiu no período do ano 1000, junta-se a palavra BooA formando a frase; Água Booa. O 2002 que vem em seguida confirma isso, quando os “O” são elevados a função de representação do vazio, temos então o “BB”. Que representar o novo ser que nasce, ou seja o “Bebê”, como também o ato de tomar água , “Beber”. Juntando tudo, temos ai, “ÁguA BoA de BeBer”, essa é a autenticação da chegada da lendária era das águas doces. Que está explicita nas decodificações desse lendário “B”.

Obs. A “Água Boa de Beber” para o ser humano, é água limpa, água sem poluição, portanto, água viva.

*O termo “água viva” é bastante conhecido e muitas vezes utilizado para expressar um estado espírito puro, irmanador, pacificador, que sacia a sede de amor, de justiça através da sua pureza e etc. Existem utilizações da palavra água que a relacionam com aprendizado, ensinamento, vejamos uma dos lendologos Uiaristas :

“Viemos todos da mesma fonte; de uma fonte pura e cristalina, mas no nosso percusso fomos sendo poluídos. Precisávamos despoluir o rio e jorrar como água viva.”

“Quando alguém diz que está enjoado da vida, que não quer mais viver, e bebe água para saciar a sede. Está afirmando o contrário do que disse”.

Existem também fragmentos em que a água aparece nas entrelinhas, como essa dos Botoistas: “No novo tempo os humanos serão pescado para serem transformados, e para pesca-los temos que encanta-los, transforma-los em peixes”.

Obs. Quanto a questão da era das águas, o ser Bôto não encontra dificuldade para vivencia-la; de estar nela. Pois já alcançou o estágio do imaginante livre, com a capacidade de mudar de realidade. É com essa capacidade que os Botoistas puseram fim as questões que giravam entorno da duvida de quando seria o período calendárico em que isso se dava, essa foi uma questão muito debatida no final do segundo e entrada para o terceiro milênio. Por exemplo, quando alguém dizia aos Botoistas que eles estavam equivocados pois a era das águas só começaria oficialmente no ano 2045 ou em 2114 e etc. Os Botoistas diziam estamos no ano de 2045 ou 2114 e etc.

Com o retorno dos lendários, e as restaurações dos soberanos argumentários apócrifos populares imemoriais amazônicos. Surgi os fragmentos narrativos de fundamentações , autenticação e comprovação da origem dos sinais lendogeográficos na extensão urbana florestal, como por exemplo, relatos das ações que resultaram na forma geométrica orientadora que tem o mapa do Acre, vejamos:

" ... No principio, as demarcações territoriais sócio tribais, tinham o formato esférico redondo, estabelecido pela força inabalável e incorruptível dos nossos comunitários compromissos celestes lendológico. Esses compromissos são os mesmos respeitados na nossa administração extra-sensória, que acionou o movimento que deu origem as rebeliões tribais, que geraram as equivocadas investidas conflituais que levaram os nativos buscarem a conquista de território de tribos irmãs. O que se deu quando as tribos passaram a adotar um formato administrativo coletivo, onde um individuo passa a ter o poder de governa, de comandar a coletividade. Foi a parti daí que os tais líderes organizaram equipes de auxiliares administrativos, e institucionalizaram métodos de condicionamento psico-intelectual dos nativos, os fazendo obedientes a ordens estruturais ideofilósofica do corpo administrativo tribal que os comandava, fundamentados e orientados por ilusórios psico-valores, que posteriormente passaram a serem tidos como verdades supremas”.

“Foi uma empreitada ego-sistemática que convenceu os nativos, de que eles tinham um destino superior a ser alcançado, e que a expressão desse poder se dava com a subjugação de nativos de outras tribos, tomando seus território de direito primordial inqüestionável”.

“...Foram os eventos conflituais que levaram o estabelecimento das conhecidas demarcações territoriais geográficas que temos hoje, já previstas no nosso contexto cósmico transcendente lendológico. Pois para salvaguarda a extensão esférica e a localização do centro administrativo coletivo pacificador intercontinental planetário dos gloriosos Atlantas das águas doce florestais, a nossa irmandade redesenhou o nosso espaço territorial. Foi uma forma encontrada para não interferi diretamente nesta nova experiência intelectual humana, e ao mesmo tempo manter a nossa localização planetária de forma destacada. E pelas razões que todos os lendologos conhecem muito bem, o formato escolhido para o nosso território foi o da letra "B".


8 ) A letra "B" está presente no que existe de mais significativo culturalmente dentro do nosso território lendológico demarcado, e que é reconhecido em todo planeta como tal, portanto algo nativo da região, que na verdade está colocado ai para complementar as fundamentação que vão levar as reações dos aldeados, corpóreo e extra-corpóreo, a terem a certeza do local e conseqüentemente de suas missões de reacenderem a chama da nossa velha e sempre nova ordem, rompendo as equivocadas estruturas intelectuais, reencontrando os elos sensíveis que nos levam a convivência planeta pacifica. E um desses elementos complementares que servi de sinalizador, são conhecidas árvore seringueiras, de onde jorra o látex, o Rio Branco de leite vegetal. Com o látex é feito a BORRACHA. A Borracha que tem uma função importante nessa estrutura lendária, é o elemento responsável por atrair os nativos restauradores do novo tempo, para povoarem o lendário território onde vai ter inicio o movimento da era das águas.

9 ) Como podem notar a primeira letra da palavra “Borracha” é o “B”. E não é por acaso que ela está ai. É por força do sábio compromisso que firmamos, quando organizamos o surgimento e a acensão do grafo letrismo como meio de comunicação. E ai que a borracha entre outras coisas, vem para dá ao nativo a noção de ser deusificado. É na era do grafo letrismo que utilizando a borracha, o ser percebe que pode apagar e reescrever o que fez, refazer o que está feito. Essa é a tradução do espirito da era das águas, o de revolucionar, refazer a história da humanidade, de apagar tudo que não nos interessa, e adicionar o que é precisamos para viver harmoniosamente com o nosso semelhante e com meio que vivenciamos.

10 ) O “B” também inicia a palavra “Beija-flor” que está associada a sensibilidade, poesia, beleza e etc. É o elemento natural para ser utilizado em exemplificações didáticas que teem funções primordial na estruturação do pensar lendológico nativo florestal do novo milênio. Uma prova disso você vai encontrar na LENDA DO REINO DOS BEIJA-FLORES.

11 ) Temos também a palavra “Borboleta” que é um outro elemento natural, reconhecido como simbolo universal de mutação; de transformação; ser que se arrasta na terra e através de seus costumes e conhecimentos transmuta e transcende a realidade que vivia.

12 ) O “B” Também inicia a palavra “Balão” que está ligada a Borracha e junto com a palavra “Bolo” está associado a momentos festivos; assim como também está relacionado a nossa capacidade de construir instrumentos para voar. Ou seja, de alguma forma nos faz seres Borboletas.
13 ) E temos também a "Bola", que está presente nos confrontos esportivos, nos confrontos civilizados. A Bola que no seu aspecto esférico simboliza a eternidade, o sem principio, meio, fim. Aspecto que está presente no universo, nos a átomos, nas partículas, nos formatos dos astros e das estrelas.


“O formato de letra "B" do mapa do estado do Acre, abordado na forma significativa emblemática simbólica pelos Uiaristas como a representação do registro do primeiro BANZEIRO do RIO BRANCO, é também representação da batida da calda do grande peixe encantado no rio lendogeografico planetário, para chamar a atenção dos humanos nativos lendários, transcendendo as estruturas cientificistas racionalistas elevando o ser imaginante ao estágio do lendológico compreender”.

Na afirmação acima podemos ver nas entrelinhas a fusão de duas extensões lendológica se manifestando, O Botoismo e Uiarismo.

Na abordagem que vê a calda do peixe encantado batendo rio lendário amazônico, é o que os lendologos definem como som simbólico lendológico, o desperta do lendário humano peixe encantado para a dimensão do realismo lendológico, é o instante em que o imaginante percebe o seu significado transcendente. É o que dá a certeza que adentrou a dimensão humana da consciência eterna dos lendário sinais, das primordiais decodificações, só possível ser acessada quando quebrados os paradigmas racionalistas que o condiciona a acreditar no que se fundamentam em estruturas ditas lógicas. Ou seja, Se elevando além dos frágeis e equivocados limites, impostos por essa doutrina congelante como verdades inqüestionáveis.

Encontramos diversos fragmentos que abordam de alguma forma esse som, esse instante dentro do contexto lendológico :


"... Ao despertar, o encantado assume a responsabilidade de encantar os irmão de tribo, os irmão de outras tribos iluminantes predestinadas.”

“Só um ser lendário encantado pode ouvir e ao mesmo instante desperta para essa outra realidade dos imaginantes ilimitados; indomáveis; supremos; eternos; onipotentes que somos..."

Existem textos de abordagem do despertar dos lendários no reino das águas doces florestais onde sinal lendológico aparece dentro do contexto do contravertido, o que é muito comum dentro do lendologismo:

“... O formato de letra "B" do nosso mapa territorial, é mais que um simples reflexo da nossa letra orientadora refletida na superfície liquida vegetal do lendário reino das águas de pingos doces florestais. Simbolicamente representa a ação do BÔTO batendo a calda, alcançando a percepção atempória compreensiva, do imaginante libertário individual e coletivo que sobrevoa a orbe terrestre em suas incursões livres...”

“... É registro do impacto da batida da calda do ser peixe encantado, produzindo o primeiro BANZEIRO na superfície das águas doces lendárias”.

“ É o Boto avisando que está chegando, e ao mesmo tempo mostrando a sua localização.”

Algumas extensões lendológicas, traduzem o formato do mapa como sendo a representação da primeira grande onda que gerou os despertares dos nativo-globais, que é o que diz ao imaginante que ele entrou na era do milênio das águas doce iluminadas, do glorioso RIO BRANCO.

É bom frisar que alguns lendologos costumam afirma que tanto esses sinais, como tudo que é exposto como revelação da era das águas doces no contexto amazônico, não tem nada vê com a decantada era de aquário presente no que é definido como "inconsciente coletivo" da humanidade. Para esses lendologos os profetismos, as revelações tidas como divinas pela humanidade, são apenas plágios mal feitos das previsões apocalípticas regional do nosso grande ser lendológico florestano. Mesmo com esses posicionamentos, não tiram o aspecto de sinalizador imemorial que tem o elementos geométrico demarcador territorial do Acre dentro do lendologismo. Chega até a afirmam que é a representação do simbólico BANZEIRO, que o sinal de boas vindas aos que retornam a organização ancestral social-celeste primordial lendariana.

“É a calda do ser peixe-humano batendo nas águas, nos avisando. É o registro do último instante em que se dar a transição bio-formal do encantado peixe celeste (água), para ser humano encantado transcendental (terra)”.

“É um aviso cósmico imemorialmente estruturado; uma marca celeste deixada para que o imaginante humanizado encantado não esqueça de sua origem lendária, do lugar de onde saiu e vai retornar e realizar a missão de ser encantado imaginante livre libertário desperto no planeta terra...”.

Além dos BÔTOISTAS, existem outras extensões lendológicas que se apóiam no lendogeografismo para formalizar suas extensões como extensões oficiais de comando do movimento da era das águas. Pois dentro do lendarismo principalmente entre os personificadores de extensões diferentes, existe uma busca sultil por alcançar uma ilusória supremacia; por se destacar diante dos demais:

"O formato do nosso território, não é uma letra "B" como afirmam os BÔTOISTAS, é a letra "M" vista na superfície ondulada das águas doces florestais."

Para os que estão familiarizado com os aspectos manifestativos das extensões lendológicas nativas amazônicas, identifica no texto acima duas extensão lendológicas de onde pode ter vindo está afirmação, ou veio do MAPINGUARISMO ou do IARAISMO (Mãe das Águas) pois ambos tem a letra “M” como grande símbolo de suas extensões. Mas como vimos anteriormente, esse tipo de manifestação pode ter origem no camalionismo, pois está claro um posicionamento contra os Botoistas que afirmam que o nosso território tem o formato da letra”B” de Boto, e quem faz a afirmação não diz que é a letra “M” dos Mapinguaristas ou o “M” da Mãe das Águas dos Uiaristas. Essa é atitude típica dos camalionistas. Mas não se pode descartar que seja de origem Mapiguarista ou Uiarista buscando desvalorizar a extensão Botoista utilizando para isso a forma de manifestação que típica dos camalionistas.

“O formato do mapa territorial Acreano, é a letra "C" com seu reflexo distorcido na superfície ondulada das águas verdes esperançosas da nova era amazônica."

“O mapa é o "C" do arco do grande portal de acesso ao reino das águas doce amazônica, com sua imagem distorcida pelos banzeiros verdes amazônicos no Rio Branco.”

Nos dois fragmentos acima fica claro que são manifestações de personificadores CURUPIARISTAS. E estão dentro da postura pacifica interna primordial lendológica, por isso fazem parte dos argumentos de sustentação e fundamentação do CURUPIARISMO.

Existem também a decodificações Uiaristas ligadas ao caminho sagrado da era das águas doces, que dizem que o formato do mapa é o registro grafo geométrico do batismo de travessia do portal de fogo, no roteiro do caminho sagrado das águas doces. Este caminho é bastante conhecido dos lendacreanistas, e vale apenas expor aqui parte do seu roteiro para que voce tenha uma idéia dos detalhes interessantes que envolvem este caminho. Para isso transcrevo abaixo fragmentos dos registros de um caminhante lendário:

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

SOM DAS ESFERAS VEGETAIS

Neste início de ano vou postar alguns textos. Entre eles: "O Som das Esferas Vegetais" e o Rito Festeiro Tribal: OURYÇOM ou OURISSOM.

Quando ouvimos o som de um ouriço de castanheira caindo na floresta, ouvimos na verdade um testemunho denunciando um acontecimento, um encontro (ou encontros de dois ou mais elementos) que repercuti e nos alcança em sua expansão esférica. A captação do som pelo nativo, é um terceiro encontro, normalmente confundido como sendo o primeiro. Nesse ponto, equivocadamente costumamos decifra-lo ou decodificado-lo como sendo um uno sonoro.


No caso do som do ouriço, é a vibração de dois elementos ou duas sonoridade: solo e fruto ou árvore e solo. Sendo que visto pelo prisma do segundo, o som tem um aspecto profético, pois é a futura árvore anunciando sua chegada.

Ouvindo o som de solo e fruto também concluímos que, independente de racionalização, estamos diante de um acontecimento que independe se existimos ou não. O que nos levar a crer que existe algo além de nós; coisas externas acontecendo e que existe algo influenciando e fazendo com que isso aconteça; que existe algo agindo, movendo os elementos e causando o fenômenos que chega até nos em forma vibrante sonora, e que acontece exatamente onde tinha que acontecer .

"O som é um Ômega de uma extensão sonora qualquer, fragmentado. Portanto, é algo com um sentido mais amplo, com uma diversificada variação contextual que o torna possível. Acessando e dominando isso, ficamos de posse do espírito do genuíno revelador apocalíptico."



Na abordagem lendológica, a palavra OURIÇO, tem origem no termo: "Ouro Em Som". Existem variações desse termo que estão ligadas a atos e atitudes comportamentais dos nativos, com significados específicos, que estão inseridos no ritualismo festeiro florestano.

Por exemplo:

ORYÇO! - É o mesmo que o nativo apontando para o fruto da castanheira e confirmando o seu achado e ao mesmo tempo o seu significado tribal, ou seja, "Ouro isso!" “Isso é ouro!”

OURYÇO! - É a palavra pronunciado pelo nativo no tablado sagrado das tribos ao apresenta o fruto colhido para os presentes. É tradução da certeza do encontro do fruto valioso. É o mesmo que dizer: “ aqui está o nosso ouro!" “Este é o nosso ouro!”

OURYÇOM ou OURISSOM - Representa o som primordial; o uno festivo fragmentado, um caminho de significados que pode ser acessado através da forma grafo simbólica que compõem palavra OURYÇOM escrita, da seguinte maneira; a palavra OURYÇOM Inicia com a letra "O" e finaliza com a letra "M", as duas letras juntas formam o monossílabo "OM". Esse monossílabo tem profundos significados para o nativo, e não é por acaso que ele foi absorvido por outras culturas mantendo a essência o significado nativo florestano original. Em culturas como a da Índia, o OM é tido como símbolo do som primordial de onde saiu toda existência.

Por lá o OM é traduzido como o mantra mais sagrado, antigo e poderoso do Universo.
É a essência do todos os mantras.
É o único Som não provocado pela batida de dois elementos, o Som da Energia Primordial, o Som pelo qual o Universo vibra.
O SOM SAGRADO, o SOM DO ABSOLUTO, o VERBO do TODO PODEROSO DEUS INCRIADO-CRIADOR do qual emana toda a criação.
Para eles O mantra OM faz parte da 'Música das Estrelas', o SOM que sustenta a vida do UNIVERSO e manifesta o PODER, a LUZ e o AMOR de DEUS, o Som da Unicidade do Universo.
Há milênios o mantra OM é usado nas práticas espirituais, meditações, curas, iniciações, orações etc.
As três curvas do símbolo OM representam os planos físico, mental e espiritual. O ponto sobre o circulo incompleto do infinito representa a verdade que domina os três planos. (Essa característica geométrica simbólica do OM foi inspirada na visão de uma semente de castanha cortada ao meio).
No Vedas o mantra OM simboliza o infinito e o universo inteiro. No conhecido AUM, O 'A' representa a Criação, o 'U' a Preservação e o 'M' a Dissolução ou Destruição (a Trindade do hinduismo: Brahma, Vishnu e Shiva).
Para eles O mantra OM entoado em voz alta fixa as energias no Plano Físico.
E quando esse mantra é dito internamente coloca as energias nos níveis superiores do Plano Astral, e quando o mantra OM é pensado, ou seja, não cantado internamente, apenas pensado, coloca as energias no Plano Mental.
E quando entoam o mantra OM eles se sente conectando o Eu ao Deus Uno e Sagrado.
Essa linguagem não tem como ser situadas num determinado tempo, assim como costumamos fazer nas abordagens metodológicas racionalista bastante utilizada no inicio do terceiro milênio.

O OURIÇO da castanheira revela um composto bio-engenhoso didático, livresco, onde encontramos registros de uma existência interativa espiritual ancestral ultra-inteligente, que transcende o alcance do racionalismo cientificista, vejamos abordagens dos aspectos que acentuam e justificam essas características singulares que nos levam a outros campos de analises e reflexões:

1 - O OURIÇO na sua parte externa esférica é composta por uma camada lisa, essa estrutura representa o uníssono no seu aspecto esférico primordial harmônico perfeito.

2 - Abaixo desta camada encontramos outra estrutura esférica com pequenas trilhas cavadas, essa camada representa uníssom esférico harmônico transmutando, vibrando. É a camada mais densa do fruto com amêndoas de castanhas, representa o ponto transitório de acesso a outra fase simples e ao mesmo tempo complexa da sapiência que o estruturou como arquivo de conhecimentos e saberes.

3 - O interior oco da segunda camada esférica, representa as vibrações do uníssom gerando espaço e em seguida fragmentando-se ganhando formas de partículas, que são representadas pelas sementes de castanhas; que podem serem vistas como a representação dos planetas, átomos e etc. Ocupando o suposto vazio representado pelo oco esférico do fruto.

4 - As amêndoas brancas também representam a luminosidade celeste, as estrelas das galáxias enclasuradas, condensadas num formato inverso, ou seja, o rio de leite, a via Láctea, manifesto ao contrário, de forma miniaturizada, a energia que alimenta e dá vida aos nativos.

É no período de colheita que nasce o evento RITUALISTICO FESTIVO, o festeiro sagrado do nativo consciente sócio artístico-cultural tribal. O GLORIOSO OURIÇOM, fundamentado na adição de significados que o nativo contemplativo vai incorporando ao fruto, somados aos presentes na gênese imemorial e naturalmente sábia pré-estruturada contida já contidas nele.
Nas abordagens decodificativas pedagógicas usadas pelos nativos florestanos urbanizados, também encontramos argumentos para justificar e formalizar o nome OURYÇOM como definição de um estilo musical característico, feito por compositores nativos dentro desse contexto cultural diferenciado, vejamos uma dessas justificativas:

“Ao desprender-se do galho, o fruto da castanheira produz som característico no instante em que o fruto toca o solo. Esse som diferenciado passou a ser associado ao aviso de chegada de algo valioso para o nativo. Portanto, ouvi o som do OURIÇO caindo, para o nativo era ouvi o som das gotas esféricas vegetais trazendo os pingos de chuva de ouro branco em forma de amêndoas; um som genuinamente florestano, tão valioso quanto o metal ouro, ou seja, para eles era ouro em som; o som da certeza que a vida continuava recebendo os suprimentos necessários para continuar seguindo; palpitando; vibrando dentro das aldeias."
é nesse instante que surge as variações fonêmicas oral que depois ganharam representações grafo-alfabéticas, resultantes da fusão das palavras ouro e som, dando origem a fonemas como OURENSON, estruturado com associações de símbolos alfabéticos com riquíssima variações de significados, onde podemos encontrar os registro de conhecimentos e saberes dos nossos ancestrais. Mas antes de adentrar esse universo destacamos algumas variações conhecidas encontradas para o termo OURO EM SOM, vejamos:

OURENSON
OUROISSOM
OURISSOM
ORIÇO
ORYÇO
ORISSO
ORYSSO
OURIÇO
OURYÇO
OUROIÇO
OUROYÇO
OURIÇOM
OURISSOM
OURYSSOM

Cada um desses termos tem sua razão de ser, a palavra OURYSSOM escrita com "Y" e dois "SS" normalmente define ou associam o termo aos sons dos eventos FESTIVOS TRIBAIS produzidos pelos nativos neste instante imemorial, é uma forma singular para identificar , nominalizar e ao mesmo tempo valorizar a música com características próprias feita pelo nativo, uma música que só existe da forma que é, dentro desse contexto especifico, portanto classificada como genuinamente nativa. Mais tarde veremos porque a palavra ouryssom com dois "SS" significar esse som diferenciado feito dentro da floresta. Onde os nativos utilizam instrumentos produzidos com a matéria prima extraída da floresta dando vida a sonoridade definida como OURISSOM, utilizando como referencia estrutural, os sons típicos da natureza traduzidos para os timbres dos instrumento confeccionados por eles, uma música que evoluiu com tempo e foi sendo enriquecido com a catalogação de outros sons típico criado pelos nativos usados como base para as composições musicais que passaram fazer parte do todo ritualístico festivo.
E para justificar o termo OURYSSOM como um termo ideal de definição da música produzida pelos nativos da floresta, foram necessários questionamentos, entre esses questionamentos surgiram os argumentos que vieram arrazoar como oficial o termo OURYÇOM, entre eles temos o seguinte :

- " Onde podemos ouvir o som do fruto natural produzido pelas castanheiras caindo no solo?
Resposta óbvia: - Dentro da floresta, é claro."
- Onde podemos ouvir a música produziam pelos nativos utilizando instrumentos musicais confeccionado com material extraído da floresta e utilizando as sonoridades que existem nela?
Resposta: - Dentro da floresta.


A palavra OURYÇOM escrita com “Y” está associada ao galho da árvore castanheira que balança quando o fruto se desprende.
Como também está associada a outros significados dados a palavra “Balanço”, que tanto passa a idéia de dança, como a idéia de prestação de contas, de Balanço Geral, de revisão para se fazer um juízo de algo, a idéia de conclusão, que pode está associada ao sentido de reinicio. O balanço, a dança que acontece no período da colheita, no meio do verde da floresta está em sintonia com a idéia de balanço do galho da castanheira que tem suas folhas verdes; a dança dos nativos onde se dão as reflexões sócio inter-tribal no período festivo.
Podemos nos aprofundar nesse caminho dizendo que o OURIÇO ao desprende-se do galho da castanheira, provoca um balanço numa estrutura fixa, em algo que tem suas raízes fincada no solo onde germina, vive e reproduz. O que é a tradução do aspecto característico que tem o ritual sagrado OURYÇOM realizado entorno do fruto da castanheira.

OURYÇOM escrito com “Y” está associado a idéia de ver um todo pela parte de fora, quando o nativo atribui ao “Y” a função de proporcionalidade do quadrado ao avesso, o que está no esférico da árvore, do fruto e de todos em festa, e que pode ser acessado meditando nos significados sagrados contido no todo frutificado e frutificador.



O termo OURENSON tem variações como:

ORENSO
ORENSOM
OURENÇOM
OURENSOM

E para que você tenha uma idéia, os significados desses termos ultrapassaram os limites florestais amazônico, e hoje podem ser encontrados incorporados a outras culturas, entre elas destaco a antiga cultura grega, onde o termo OREN, significa algo como OLHAR. É a parti desse termo e seus significados que os gregos fundamentam toda uma cultura o utilizando das mais diferentes formas, por exemplo, encontramos ele incorporado ao termo GREGOREN ou com variações como GREGORION.



"O termo Gregoren é um termo que pode ser traduzido como, o olhar grego ou o grego olhar, um olhar que é muito mais que um simples olhar , é um estado de espírito administrativo social latente, governador comunitário, orientador, um direcionador comportamental individual e coletivo, doutrinário cultural. Um consenso intelectual pelo qual os indivíduos orientam-se. Que a principio parece inquestionável na sua essência significativa, mas é maleável, lapidável para que evolua consistentemente, aperfeiçoe-se constantemente, o que acontecia através de resoluções coletivas que se davam na forma de ritualismo públicos teatrais, herdados do nosso sagrado OURYSSOM. Onde as encenações públicas tem funções de instrumento instrutor comunitários sagrado, da forma como os nativos da floresta o utilizavam nesse evento aperíodico. Eventos ritualísticos artísticos comunitários onde eles constroem e aprimoram os diálogos, discursos de forma coletiva, estruturados por grupo encarregados pelas personificações oficiais de sua cultura, para acrescentar; melhorar as formas de expressões expositivas dos seus personificados, entre as personificações mais conhecidas da cultura ritualística grega estão os nomes que são conhecidos até os nossos dias, como: Sócrates, Platão, Pitágoras e etc.
Na grécia antiga essas personificações eram aperfeiçoadas em eventos teatrais públicos , e depois desses eventos as equipes representante desses seres personificados se reuniam numa grande assembléia, e aprovavam ou reprovavam os novos anexos acrescentado as falas dos personagens personificados. É dai que vem o termo “orentativo”, que quer dizer, o olhar que tatea, o olhar que de alguma forma pode ser tocado, que serve de farol orientador de comportamentos dos leais exemplificadores; a força de expressões sociais, normativas, de leis e etc. No rito sagrado ouriçônico, o encenativo não é um entretedimento artisco-social qualquer , desvinculado do cotidiano e dos questinamento mais profundo do ser. São orientadores sócio-intelectual, pedagógicos, didáticos. Alguns lendologo costuma dizer que foi entre os gregos que começaram a distorções do espírito harmônico que está na origem do ouro em... ou oren tribal florestano. Muitos afirmam que isso se deu quando os gregos promoveram o psico-intelecto como o centro de tudo; o ser decifrador; o senhor de todas as coisas, e o externo orientativo natural, passou a ser algo periférico. Ou seja, o intuitivo confraterno individual e coletivo tribal manifesto ritualístico, dá lugar as preocupações com a apreensão do externo, e ai ganham vida os mitos por onde passam a jorrar as reflexões que vão sendo introduzidas nesse compreender coletivo-individual, causando as distorções da utilidade do rito, gerando um ser egocêntrico-comunitário narcisístico, distanciando os indivíduos dos pontos de contatos confraternizadores universais que os conscientiza, que os faz se verem como componentes de uma única e suprema aldeia. Esse distanciamento mais tarde levou os gregos a enveredarem na criação de estados-nações, ou seja, as tribos em si-mesmadas, com noções psico-valorícas administrativas egocentrada gerando as mazelas e os equívocos sociais que atravessaram as eras. Mas como aconteceu com “o sagrado ouriçom” isso tudo se dissolveu e retornamos aos primórdios confraterno imemorial da mesmas forma como se deu com os nossos imbatíveis lendários florestanos."

Nesse instante imemorial, o termo ouro em... som está ligado a toda sonoridade que é reconhecida como benéfica individual e comunitária. Tanto servindo para identificar o som do ouriço caindo na floresta , quanto para as manifestações verbais que estão em sintonia com a elevação e harmonização do ser individual e do social coletivo.
Por exemplo, uma atitude em que alguém materializa, espelha esse ideal compromissado interno-coletivo, dá vida a variação do termo para ouro em... ser. OURO EM ...SER – É o mesmo que dizer que o individuo agiu de acordo com os ideais sócio-interativos psico-compromissados ; o ser que agi de forma exemplar.
É bom lembrar que o rito sagrado OURYÇOM passou por varias transformações. Encontramos em alguns fragmentos lendológicos restaurados, informando sobre essas alterações que chegaram a descaracteriza-lo na sua essência , fazendo com que o ritual deixasse de existir tal como era nos seus primórdios, vejamos uns desses fragmentos:

"... E foi exatamente o que o rito festeiro tribal tinham de mais significativo, o que veio desestruturá-lo. Foi o prazer comunitário proporcionado por ele; o espírito irmanante confraternizador arrebatador que produzia, o que levou os nativos a estenderem essa estrutura ritualística para outros momentos, passando a realiza-lo no período de outras estações frutíferas. O que deu inicio ao período dos OURYÇONS fora de época, a parti dai o termo OURYÇOM passou a ser associado e identificado como períodos de festas realizadas durante as estações frutífera. É a parti dai que o ritual ouriçônico passa a ser realizado de forma seqüenciada, e os nativos passam a estabelecer uma forma ilusória eficiente de apreensão e contagem de tempo, que mais tarde ficou conhecida como formula calendárica, o rito passou a ser realizados numa seqüência de doze , dentro de um período que mais tarde definiram como, um ano, estágio esse que é definido pelos lendologo como fase numerológica racional sistematizada pós-imaginatismo libertário nativo florestano...”

Em outro fragmento restaurado encontramos o seguinte:

“...E a grande aldeia foi dividida em doze tribos, cada uma era responsável por uma fruta, e pela organização da festividades ritualística entorno da colheita. Período conhecido como " GRANDE ÁRVORE DOS DOZES FRUTOS". Foi o período que começaram a surgi os equivocados OURYÇONS grupais, familiares tribais e individuais, levando a banalização do grande rito festeiro tribal aldeante confraternizador. Essas manifestações festivas comunitárias egocentralizadas foi o que veio diminuir a força irmanante confraterna do ideal do Glorioso OURYÇOM.

“...Para que o OURYÇOM SAGRADO NATIVO voltasse a normalidade, com toda sua força simbólica SIGNIFICATIVA fundamental, foi preciso um esforço gigantesco de sensibilização de todas as tribos da crosta terrestre, que teve inicio com o estabelecimento do dia mundial da grande música, onde todos os indivíduos do planeta foram convocados a passarem um dia cantando e tocando instrumentos, misturando e harmonizando todos ritmos existentes possíveis, até chegarem na musica onde todos os sons se fundiram numa única e grande harmonia. E para isso foram usados todos os meios de comunicação para torna possível a realização desse feito histórico extraordinário. A grande musica foi ouvida em toda a esfera terrestre , e produziu um estado de êxtase espiritual, uma vibração poderosa transportando a humanidade para uma outra dimensão, para um estágio de consciência que deu novamente acesso a essência atemporia festiva que havia sido perdida.”

“...No estágio de transição surgiram frases que ficaram bastante conhecidas, como por exemplo: "O SONHO ACABOU. ACORDAMOS! AGORA VAMOS VIVÊ-LO". Que foi bastante usada no que ficou conhecido como o primeiro grande banzeiro da revolução do milênio da era das águas, e que deu inicio ao movimento musical de restauração espiritual global. Movimento onde as flores eram usadas como símbolo de poder. Como dizem os lendologos:

“Foi o período de preparação do grande jardim para instalação do reino dos humanos Beija-flores terrestres".

E não é demais lembrar, que nessa fase de transição a frase: O SONHO ACABOU! Foi isolada do seu verdadeiro contexto, passando a ser usada equivocadamente durante o período transitório da grande transformação de uma forma distorcida com a intensão de nos fazer acreditar que o nosso imemorial e imperecível projeto humano de paz e amor tinha "naufragado". (Dentro do calendarismo ocidental esse período é identificado como década de 60, no século XX).
Quando algumas pseudas autoridades artísticas intelectuais usavam veículos de comunicações de massa (Que pertenciam a meia dúzia de pessoas) para berra aos quatros ventos que o nosso insubstituível projeto de paz e amor era um sonho e que tinha acabado. E com isso quase jogaram toda uma geração num estado depressivo espiritual, muitos embarcaram nessa viajem e seguiram até o fim acreditando que o movimento paz e amor tinha sido apenas um sonho maravilhoso, um saudável acidente da humanidade, algo passageiro, um instante em que a utopia quase assumiu realidade.
Nesse período entraram em cena os personificadores camalionistas com suas insinuações e indagações bem humoradas. Quando alguém dizia a frase “O SONHO ACABOU”, os camalionistas perguntavam: O sonho de quem, meu irmão de planeta ?" ou "Desde quando paz e amor deixou de ser o nosso projeto primordial? " e por ai vai.

“A era das águas ou era de aquário, como queiram. Era o destino da humanidade. E ainda estamos aqui, sã e salvos.

Obs. Essa visão flores e beija-flores sempre foi uma constate dentro do movimento e a encontramos ela traduzida de diversas formas. Na literatura acreana encontramos o crepúsculo narrado no livro SERINGAL ASTRAL que nos dá uma idéia do espírito visionário condutor do movimento, e é considerado uma das sementes da revolução cultura que veio com o novo milênio. “A Lenda do Reino dos Beija-flores" é outra narrativa tida como fundamental para as reflexões no período de transição sócio cultural da humanidade.


* * *


Entre as reflexões que acentuam o elemento sonoro como peça contextual significativa de fundamentação do OURIÇOM como autêntico rito tribal nativo festeiro da floresta. Encontramos fragmentos classificados como intuitivos testemunhais, onde temos informações de como os sons foram metodicamente organizados através de símbolos. Vamos encontrar ai coisas criadas pelos nativos e que mais tarde foram copiadas pelos Gregos e adaptadas para que perecesse que teve origem na sua cultura:

" O ancestral jovem líder conhecido como "O Lendário Rei dos Maracazeiros" ao observar as intensidades dos sons produzidos pelos ouriços da castanheiras ao caírem no solo, resolveu verificar o que fazia com que eles se diferenciassem, e observando descobriu que o que proporcionava a diferença de tons, era a quantidade de castanha que existia dentro de cada um deles. Os ouriços com o dobro de castanha soavam num tom que equivalia a duas vezes a altura do som do ouriço que tinha a metade de castanha em seu interior, o que mais tarde ficou definido como uma oitava acima dos que tinha a metade de castanha. A parti dai o jovem organizou os símbolos que representavam a variedades dessas tonalidades sonoras, e que mais tarde ficaram conhecidas como cifras. Passando a serem utilizadas pelos nativos para registrarem seus roteiros sonoros e construções compositivas musicais individuais e coletiva. E assim se manteve por um logo período. Até aparecerem os aventureiros trazendo métodos cientificistas de comprovações, que é quando os fundamentos dos símbolos do lendário maracazeiro passaram a serem questionados e por fim jogadas por terra a teoria do jovem líder, com os aventureiros provando que o que determinava a diferença de sonoridade não era o conteúdo dos ouriços e sim o local onde eles caiam. A sábia autoridade do jovem líder lendário festeiro foi posta na berlinda, causando um desconforto sócio-tribal interativo, e os aventureiros aproveitaram o momento de fragilidade da autoridade do jovem líder para proporem reformulações teóricas e organizacionais no que dizia respeito a música, como também nas questões sócio administrativas. Ao perceber a manobra, o jovem líder tratou de buscar maneiras de comprovar os fundamentos que organizará e para manter-se no comando dos festeiros tribais, é quando a mãe das águas envia um dos encantados para conduzi-lo até o espelho das vertentes das águas claras, para assistir o ritual de verão de pulverização das águas no grande espelho sagrado. No ritual jovem líder tem a visão reveladora dos arcos cromáticos produzido pela luz do sol refletida nas gotículas de água. E seguindo as orientações dos encantados das águas doces, o jovem pega uma tira de cipó e um galho de árvore resistente e com esse material produziu o primeiro arco que se tem noticia nas histórias das tribos. Foi no momento em que esticou a tira de cipó para amarrava as extremidade do galho, que resolveu puxa-la e solta-la para ver se estava bem segura, que ouviu a corda produzir um som grave. Ao perceber isso o jovem ficou puxando e soltando a corda de cipó e começou a dançar na beira do rio, e depois de se diverti bastante ele resolveu colocar um calço no meio do arco dividindo a corda ao meio, e mantendo na metade da corda a mesma tensão que a corda de cipó tinha quando esticada presa as duas extremidade do galho, ele puxou e solto novamente, e corda vibrou num tom duas vezes mais intenso que o som da corda inteira esticada, ou seja, uma oitava acima desta. Foi o suficiente para que o jovem voltasse e comprovasse que seus fundamentos estavam corretos, e voltando a assumiu novamente o lugar de líder dos festeiros." (Na cultura grega os personificadores de Pitágoras criaram uma variação do arco e deram o nome de monocórdio).


Esse instante do Arco lendário sendo tocado pelo jovem líder no espelho das águas tem uma riqueza de interpretações e abordagens que são essenciais para os fundamentos lendários florestanos, e que portanto não podem serem omitidos quando citado esse acontecimento, faz parte dos autênticos propostos lendários da nova era. Portanto serão expostos num momento oportuno, obedecendo aos propostos sagrados.


Antes vamos a exposição ligada ao ouriço da castanheira dentro da extensão lendológica conhecida como sementismo e maracaismo, vejamos:



UM CAMINHO LENDO-GRAFOGEOMÉTRICO SIMBÓLICO

A palavra OURIÇO, Que o nativo usa para identificar o fruto esférico da castanheira, tem no seu todo grafo simbólico alfabético e formal bio-vegetal, um manancial de coerências informativas que extrapolam o nível do que se defini como fantástico, fabuloso, extraordinário, para aqueles que entram pela primeira vez em contato com essas decodificações orentativas.
Através da palavra OURIÇO podemos adentra uma dimensão que nos faz crer na existência de um organização ancestral imemorial meio ambiental florestana, da qual participamos, e que de alguma forma construímos e deixamos registrados nesse fruto algo que faz parte da nossa sábia essência primordial criativa. Adentrando analógicamente a estrutura do todo vegetal que compõem a castanheira e seu fruto, vislumbramos gotas de uma fonte de saberes; de um tesouro de conhecimento sagrado, que através das eras servem como farol para as nossas comunidades nativas florastanas. Encontramos pista de uma mente zelosa sapiente que funde extraordináriamente racionalidade e a imaginação, nos levando a reflexões, que desvelam significados simbólicos tribais compreensivos universal do espírito aldeante harmônico presente no todo que engloba a existência deste fruto vegetal. Um dos acessos que pode nos levar a esse universo de pegadas imemoriais que dão origem a palavra, OURIÇO e que muito fácil de ser trilhado . Pois está acentuado no aspecto do ritualismo festeiro em que palavra se encere, pode se dizer que é a parti de um certo período histórico que os nossos ancestrais florestanos passaram a usar a associação alfabéticas (OURIÇO), para identifica o fruto esférico com sementes de amêndoas brancas, conhecidas como castanhas. E que nessa construção alfabética, também encontramos a estruturação biotecnológica, os registros de um caminho coerente, de significados singulares que pela força e importância sobreviveu ao tempo espaço. Acessamos as funções didáticas tribais nele contido, constatamos o resguardo da memória intelectual dos saberes e conhecimento que tinham os nossos ancestrais.

Como já foi dito as variações da palavra “OURIÇOM “ tem em si narrativas que podem serem acessadas a parti das decifrações das associações simbólicas alfabéticas que as compõem. No caso da palavra OURIÇOM podemos começar abordando as letras pelo prisma do simbólico significativo especifico , o que nos leva a ver esses símbolos com seus significado isolado dentro do contexto que o abordamos , e juntos dando vida a um dialogo que foge aos paradigma cientificistas acadêmicos.

OURiÇOM


A letra “O” que inicia está variação do termo, é uma figura circular . Desde os tempo mais remoto o circulo é tido como a representação da eternidade, ou seja, do que não tem principio, nem meio nem fim, do uno, do uníssom e por ai vai.
A letra "O" está colocada de forma estratégica como primeira letra, para representar o inicio e o fim de tudo em si mesmo, que representa o próprio fruto de onde germina a árvore que finda no fruto. O “O” nesse caso tem uma função de ser profético onisciente, que está nos atributos que o fruto traz com sua manifestação, a certeza da fertilização e procriação, presente no ciclo previsível que o fruto comprovadamente vai gerar. O nativo que conhece esses detalhes pode revelar-se um profeta aqueles que não estão familiarizado com esse fenômeno de frutificação e reprodução produzida pelas sementes das castanheira, transmitindo com exatidão toda a trajetória do fruto, para aqueles que ainda não o conhece.
O “O” representa o nada; o vazio que precede o aparecimento do fruto no galho da castanheira. E ao mesmo tempo o fruto preso ao galho da árvore; a existência e a pré-existência. O principio concretizado de um fenômeno, aparentemente isolado, que pode ser exposto, e estruturado num contexto singular, especifico.

O símbolo “U” representa união de todas as forças envolvidas, das partículas, das células que se condensam na forma de árvore e de fruto. Representa o fruto se desprendendo do galho, passando a ser algo a parte no espaço, e ao mesmo tempo o todo “O”, a árvore condensada inversamente, comprimida no âmago, nas sementes contidas no seu interior do fruto que cai. Esse é um ponto de reflexão para o nativo, que o liga de forma mais intima a sua cultura nativa meio ambiental unindo o seu conhecimento ao fenômeno. É quando surge as reflexões mais apuradas, as revelações de significados mais íntimos. Que é representada pelo símbolo “R” que inicia a palavra Revelação, Reflexão e Renascer. O simbolo "R" também é traduzido de forma em que o "R" pode ser visto como um pássaro voando para cima e nesse sentido está ligado ao nativo que contemplando o ciclo fértil da castanheira começa a transcender no entendimento buscando alcançar a gênese desse fenômeno. A letra "R" da forma como é estruturada geometricamente, deixar claro um traço vertical que simboliza o tronco da árvore, com um meio circulo na parte superior que pode representar a copa da árvore e um traço diagonal da metade para baixo que indicam de onde o fruto saiu e qual o seu destino do fruto.

O símbolo “I” que vem logo em seguida comprovar que para se chegar a isso, tudo teve um "inicio" em algo, o que está representado ai pelo simbolo “i” que é a primeira letra da palavra “ “iniciação” , “inicio” , que é um termo que nos dá a idéia; a informação de que algo começou em algum lugar, e que nos faz pressupor que houve um acontecimento que fez com que isso acontecesse, que algo se movimentou para provocar esse inicio. E quando dizemos que algo é o inicio de alguma coisa , pressupomos que conhecemos uma conclusão; que temos a consciência dessa conclusão, caso contrário não o poderíamos defini-lo como um inicio. Nesse contexto gráfico simbólico significativo o símbolo “I” está associada a ideia de medida, de calculo, que é representado pelo traço “I” sem o pingo na sua parte superior.
Essa letra “I” é onde entra a questão da memória do evento e sua apreensão expositiva intelectual simbólica .
Quando o pingo é colocado na parte superior deste simbolo “i”, o pingo representa o fruto em movimento em direção ao solo. Uma espécie de fotografia geométrica do instante em que esse fenômeno se dá, é o instante congelado geometricamente pelo nativo que o observa na época da colheita. A letra " i " é um testemunho; a apreensão simbólica do fenômeno natural de forma lógica racional. E que pode ser traduzido assim; o traço “i” representar a árvore em si, e o pingo, o fruto que se desprendendo da árvore e ainda no ar, entre o céu e a terra. O traço vertical “i” continua representando o caule, o tronco, que expressa a esperança da produção e colheita do fruto num instante concreto bem como em outro periódico latente; previsível. E esse fenômeno tanto pode ser visto na perspectiva de baixo para cima, como de cima para baixo. No caso do olhar de cima para baixo, representa o nativo buscando extrair algo mais além deste acontecimento. Transcendendo, flutuando em suas reflexões, num estágio de desprendimento que está ligado, à êxtase, euforia e etc. Que é causado pelo domínio que tem desta compreensão mais transcendente, externos ao seu ser, e por isso tão importante que merece ser representada de alguma forma para que possa contempla-lo sempre que for preciso, vivência tanto na consciência de forma analógica, bem como contactual palpável simbólica . A conclusão desse caminho se condensar no símbolo “ç” que vem em seguida.

O "Ç" representar o choque do fruto no solo, e tudo o que vem seguida. O símbolo "ç" representa o som produzido pelo impacto do fruto no solo, quando ele deixa de ser parte da castanheira, passando a ser meio castanheira e meio terra. O pequeno "s" embaixo da letra "c" que compõe a letra "ç" é a representação dessa conclusão impactante que dá origem ao som. (solo e fruto) depois do "ç", podemos ver novamente o símbolo “o”, agora ele está ai para representar o fruto caído; fruto parado no instante em que toca o solo, e logo depois saltita até ficar parado. ou seja, ele faz e refaz o mesmo ato o que nos dá a idéia que está associada à idéia de reinício revigorado de algo que lhe deu origem, o da própria castanheira, e a representação de tudo que vem depois daí. E que é previsível, e está de forma latente no fruto e na visão do fruto caido. É como um contador de história, que ainda não conhece o seu dom; que não sabe que dentro dele existe um universo se gerando e que no futuro será um criador. Mas agora é apreendido psico-intelectualmente pelo nativo, um instante esférico concretizado que já cientificar um todo cíclico porvir; uma noticia do futuro ainda vibrante e não palpável bio-visualmente. E é isto o que está contido no símbolo “m” que tanto representa o saltitar do fruto depois do impacto na terra, como o vibrante; o ondulante contido na sonoridade da oralidade que expõem esse caminho; esse fenômeno dentro desse contexto específico, um unísson particular, um todo primordial numa versão que é resumida no “om” onde está contida o seu começo meio e fim, e que estão em desenvolvimentos e conclusões de variações encontradas para definir o fruto sagrado da castanheira, tais como: ORIÇO, ORIÇOM, OURIÇO, OURIÇOM, OROYÇO, OURYÇOM, ORENÇO, ORENÇOM, ETC.

OURIÇOM - O RITO FESTEIRO TRIBAL

PRIMEIRO ATO

Inicia com o encontro das tribos no centro sagrado da floresta. Onde realizado o ritual de apresentação dos personificadores do rei dos Maracazeiros" o lendário nativo festeiro" de cada tribo.
Os nativos interagem em silêncio, que é interrompido de hora em hora pelos representantes personificadores dos maracazeiros de cada tribo, que expõem mensagens de exaltação ao espírito de confraternização entre as tribos.

(O RITO DO SILÊNCIO TEM COMO OBJETIVO ACENTUAR REFLEXÕES DOS NATIVOS DIANTE DA AUSÊNCIA DA ORALIDADE HUMANA INTERMENDIANDO AS COMUNICAÇÕES INTER-TRIBAIS, AI O NATIVO APRENDE OS PRIMEIROS PASSOS PARA POSICIONAR-SE CRITICAMENTE DIANTE DO OUTRO USANDO COMO PONTO DE REFERENCIA A OBSERVAÇÃO DAS AÇÕES COMPORTAMENTAIS DO OUTRO).
* ESSE ATO TEM A DURAÇÃO SIMBÓLICA DE UM DIA.

VOZ EM OFF - Eis o silêncio! O disciplinador ausente presente. Exaltemos a ausência do som. Esse mestre que nos faz descobrir a força das palavras. É nos gestos, nos movimentos, nas ações externa do silenciado que o interno ganha vida, o espelho nativo reflete o espírito tribal dos nativos da grande aldeia.

A noite tem inicio com manifestações musicais, feitas oralmente pelos participantes, comandada pelo personificador do rei dos Maracazeiros. Essa manifestação sonora que soa como uma contagem regressiva, que é definida como: OURYÇÁ

*OURYÇÁ – É um pedido para que o ouriço da castanheira apareça, e ao mesmo tempo REFLETE a esperança do nativo de vê o seu pedido sendo atendido pelas castanheiras.

- O,O,Ô,Ô,Ô,Ô,Á,Á,Á,Á!

Cada manifestação encerra com todos vibrando alegremente, batendo palma e pulando, como se estive festejando um acontecimento invisivel aos olhos. Voltando novamente a fazerem silêncio.
O numero de vezes dessas manifestações , corresponde ao número de tribos presentes no ritual.
No final todos saem do centro sagrado para formarem o grande circulo das tribos, onde os nativos posicionam-se de frente para a floresta e as nativas caminham girando entorno deles.

(OS NATIVOS DE FRENTE PARA A FLORESTA SIMBOLIZANDO O ESTADO DE VIGÍLIA das tribos a ESPERA de OUVIR O SOM DO PRIMEIRO FRUTO DA CASTANHEIRA CAIR. AS NATIVAS GIRANDO AO REDOR REPRESENTAM A FLORESTA e o seu CICLO NATURAL REPRODUTOR; A CERTEZA DA FERTILIDADE PARA A VIDA CONTINUAR SEGUINDO).

São entoados cantos de esperança. Os nativos utilizam variações sonoras dos elementos vogais QUE COMPOEM A palavra OURIÇÁ para expressar esse sentimento. Esse ato é definido como OURYÇOÁ

OURYÇOÁ – É um pedido para que o ouriço caia e produza o som característico dentro da floresta.


SEGUNDO ATO

OFF - ( O SOM DO FRUTO DA CASTANHEIRA CAINDO)

Entra em cena o personificador do rei dos maracazeiros "O LENDÁRIO NATIVO FESTEIRO" para dá inicio ao grande ritual festivo do sagrado. Balança o maracá imperial da seguinte forma: Faz um ritmo e os representantes dos maracazeiros de cada tribo repetem o som ritmado produzido por ele. Logo em seguida, todos os integrantes das tribos fazem o mesmo utilizando seus maracás. (Três vezes).

Começa então o ritual do canto das palavras sagradas para despertar o do grande espírito festeiro tribal administrativo individual coletivo, anti-conflitante. São usadas as palavras que demarcam os pontos simbólicos significativos da festa. começando com a frase:


- OURO EM SOM!

Executada pelo rei de maracá, de forma prolongada e encerra com todos movimentando seus maracás e repetindo canto obedecendo a forma como rei entoou. (4 vezes).
Depois o canto é entoado utilizando somente o instrumento vocal sob comando do rei de maracá, todos repetem os seus fraseados musicais improvisados, o ritmo harmônico e a duração das frases.

O canto das palavras demarcatórias do grande rito.
Nesse ritual cada palavras é separada pela frase – OURO EM SOM - Repetida varias vezes pelas tribos, sempre seguindo as variações melódicas do rei.



AS PALAVRAS UTILIZADA :

*ORIÇO

-OURENSOM? (maracazeiro) OURENSOM! (coral)

*OURIÇO

-OURENSOM! (maracazeiro) OURENSOM! (coral)

*OUROIÇO

-OURENSOM! (maracazeiro) OURENSOM! (coral)

*OURIÇOM

-OURENSOM! (maracazeiro) OURENSOM! (coral)

Obs. Aqui a palavra OURENSOM soa como um canto de confirmação de que todos entoaram as palavras demarcatórias em harmonia.
Encerra com todas as palavras sendo cantadas na mesma seqüência ritmada sem intervalos, três vezes.

ORIÇO, OURIÇO, OUROIÇO, OURIÇOM.




TERCEIRO ATO

- Grupos de nativos de cada tribo seguem dançando para o centro do circulo sagrado usando os corpos como instrumentos musicais (PALMAS, BATIDAS DE PÉ NO CHÃO, ASSOBIOS, MONOSSILABOS ANASALADO E ETC). E ficam no centro executando a musical percussiva ritmada.



QUARTO ATO

- As nativas entram no meio onde estão os nativos, produzido sons ritmado com pedaços de madeiras, fazendo os nativos se dispensarem e formarem a grande roda novamente.
As nativas forma uma roda no centro da grande roda. Todas senta-se, e as representantes de cada tribo fazem solos dançantes ao ritmo dos pedaços de madeiras, e saem para se incorpora ao seu grupo de origem dentro da grande roda.

Feita a apresentação das nativas saem do centro da roda, os músicos nativos de cada tribo entram fazendo apresentações coreográficas utilizando como orientação musical os sons que seus companheiros extraem do corpo. Cada um se apresenta no centro da roda e volta a se juntar a sua tribo de origem.




QUINTO ATO

Os músicos (personificadores do rei do maracazeiro de cada tribo) entram e forma um meio circulo no centro sagrado das tribos, representantes de cada tribo fazem suas apresentações musicais cantadas e dançadas em grupo.
As nativas são as primeiras a se apresentarem, em seguida vem os nativos.

• Durante essas apresentações os jovens buscam os melhores lugares, para jogar presentes aos solistas dos grupos. (ADEREÇOS COMO; COLARES, ARRANJOS DEFLORES, BRACELETES, BRINCOS, COCARES E ETC.)

Em quanto dançam os solistas recolhem os presentes e os incluem em seus figurinos. Encerradas as apresentações, os solistas escolhe um dos presentes ofertados e o expõe dançando de forma especial. E aquele que ofertou o presente escolhido pelo solista vai ate o meio circulo e explica os significados simbólicos contidos em sua oferta.



SEXTO ATO


O RITUAL DE EXALTAÇÃO AO BONS SENTIMENTOS E AO ESPÍRITO FESTIVO.

As musicas são executadas com a participação de todos. Durante as musicas são escolhido os representantes de cada tribo, que vão para floresta em busca do simbólico primeiro fruto da castanheira. Encerrando com a saída do último jovem.
Os nativos no centro sagrado, iniciam brincadeiras esportivas com cipós, arcos, flechas e etc. dançam de forma livre e alimentam-se com fartura de mel de abelha e frutas da floresta.

(AS NATIVAS SERVEM ALIMENTOS EM GRANDES BANDEJAS FEITAS DE MADEIRAS E PALHAS TRANÇADAS). ENCERRA A MEIA-NOITE





SÉTIMO ATO

A parti da meia-noite os nativos passam a imitar os sons naturais vindos da floresta. E vai até o amanhecer.



OITAVO ATO

Os nativos mais idosos se juntam aos jovens no centro sagrado para fazerem vigília esperando os jovens que foram colher o simbólico primeiro fruto de castanheira.
Os idosos contam histórias para os mais novos que vai até chegada do primeiro nativo trazendo o simbólico primeiro ouriço. (O que se dá ao nascer do dia).

NONO ATO

o dia amanhece com as tribos cantando e louvando o amanhecer. Esse canto é feito com sons de instrumentos de sopro e percussivos destacando-se os sons dos maracás.

Cada tribo canta versos que vão sendo separados pelo refrão sagrado:

"LOUVAI O BRILHO DO SOL
LOUVAI O AMANHECER
LOUVADO DIA
LOUVAI O ENTARDECER"

É PRESTADA UMA HOMENAGEM AO REI DE MARACÁ.

"COM NOSSAS MÃOS LEVANTADAS
TE LOUVAMOS SENHOR
COM NOSSAS MÃOS LEVANTADAS
RECEBEMOS O FRUTO DO AMOR"

"BENDITO SEJA O NATIVO LENDÁRIO
Iluminado REI DOS MARCAZEIROS
QUE INICIOU ESSE rito LENDÁRIO
Iluminou esse RITO FESTEIRO
DE VÊ O SOL NASCER"

No momento em que jovem chega com o primeiro fruto da castanheira no centro sagrado,
Todos seguem cantando ao seu encontro e o acompanham até o circulo dos pedestais sagrados das tribos, onde ele coloca o simbólico primeiro fruto no pedestal que representa a sua tribo de origem.

* ESSE FRUTO FICA EXPOSTO ATÉ O ÚLTIMO DIA DE FESTIVIDADE.

O jovem fica sentado em frente ao pedestal tribal contemplando o fruto. Os nativos cantam até todos os nativos voltarem de suas missões. Encerra com festejos livres que vão até o por do sol, sempre entoando o refrão sagrado.
As tribos seguem para os lugares que ocupam dentro do espaço sagrado sendo conduzidas pelos seus jovens nativos colhedores.





DÉCIMO ATO

Os percussionistas entram e posicionam-se no centro sagrado. As nativas trazem meias cuias feitas de ouriço de castanha contendo fogo, e colocam no chão formando um grande circulo de fogo.
(AS CUIAS COM FOGO REPRESENTAM O INICIO DO CONSUMO DOS FRUTOS DA CASTANHEIRA).
Os jovens seguem para o grande circulo e posicionam-se no meio da roda de fogo. Iniciam o ritual dançante “OURIÇOAR”, esse ritual tem como ponto principal a execução de pulos cadenciados feitos pelo reis de Maracás que são repetidos por todos, obedecendo intervalos marcado pelos maracazeiros de cada tribo.
(O RITUAL DURA A NOITE TODA E TEM COMO OBJETIVO FAZER O CHÃO TREMER E BALANÇAR AS CASTANHEIRAS PARA AGILIZAR A QUEDA DOS FRUTOS).
E é repetido todas as noites, com variações de movimentos, tendo sempre como característica acentuada os pulos coletivos.


Durante o período de festa a primeira parte dos ritmos dançantes coletivo é feito com sons lentos compassados, e cada dia que passa, vai acelerando, até chegar a um apíce, e a parti dai vai desacelerando até cessar.

(ESSA VARIAÇÃO DE RITMO REPRESENTA O CICLO FERTIL DA CASTANHEIRA, A QUEDA DOS PRIMEIROS OURIÇOS, QUE VAI SE INTENSIFICANDO E DEPOIS VAI DIMINUINDO ATE A QUEDA DOS SIMBÓLICOS ULTIMOS FRUTOS).

Durante o instante mais intenso, são servidas comidas e inguarias derivadas das castanhas, bem como a apresentação instrumentos e peças artesanais confeccionados com material extraído das castanheiras.


DÉCIMO PRIMEIRO ATO

Todos amanhecem em silêncio, seguem para o centro sagrado. Formando o grande circulo das tribos. Em ritmo de palmas voltam a entoam o refrão sagrado de louvor ao sol.

Durante esse canto os anciões representantes de cada tribo vão até os pedestais sagrados e retiram os simbólicos primeiros frutos de sua tribo e fala da importância do fruto para sua tribo e os significados sagrados que os fazem festeja o período de colheita. Entregam o fruto aos membros mais jovens de sua tribo. Os jovens recebem e seguem em direção a floresta para planta-lo num local onde só eles sabem onde fica.
UM por um dos nativos representante de cada tribo vão saindo. QUANDO O Ultimo jovem parti as tribos saem cantando seguindo a direção em que seus jovens seguiram .

A ORDEM DE SAÍDA OBEDECE A MESMA ORDEM DE CHEGADA DOS FRUTOS SIMBOLICOS DE CADA TRIBO.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Um resumos dos elementos simbólicos significativo da era das águas doces florestais



1 - A MÃE DAS ÁGUAS
2 - O MARACÁ
3 - O BOTO (DO RIO BRANCO)
4 - O BEIJA-FLOR
5 - A ABELHA
6 - A COBRA GRANDE

1 – A Mãe das águas - É o ser que deu vida, que gerou o elemento água. Água é o elemento primordial responsável pelo surgimento e a manutenção da bio-diversidade do nosso planeta. A existência humana depende dela, sem a água o ser humano não sobrevive. A era de aquário, ou era das águas tal como entendemos, não é possível sem existência da água. Onde existe água existe vida. E a era de aquário só possível com existência da água.


2 – O Maracá ou chocalho - É um instrumento indígena usado pelos pajés É o instrumento oficial do nativo da nova era, é o que faz o ser humano simbolicamente se sentir Deus; o senhor da criação do universo vibrante perceptível e imperceptível. O que pode ser entendido da seguinte maneira. O maracá é um livro ancestral nativo florestano imemorial, e pode ser traduzido da seguinte forma:
A parte de cima é esférica (o esférico) simboliza a eternidade; o sem principio, nem meio, nem fim; o todo existente. Dentro desta parte esférica são colocadas as mais variadas sementes. Essas sementes paradas dentro dessa parte esférica, representam o caos. Quando o maracá é movimentado, a sonoridade produzida pelo atrito das sementes com a casca do fruto da cabaça, produz som, harmonia. Portanto, tudo que percebemos são condensações palpáveis vibrantes. Ao segurar o maracá e faze-lo vibrar, nos tornamos a representação simbólica do principio que gerou esse todo perceptível vibrante com o qual interagimos. Passamos a ser uma representação de Deus miniaturizado. E é a parti dai acessamos a consciência do nosso poder como individualidade de intervir; articular; transformar; possibilitar o possível e o impossível. Somos Deus. O que queremos para nosso planeta? Com certeza queremos paz, amor, felicidade, tudo que precisamos para que terra seja um lugar de reposição de energia, de elevação espiritual sem conflitos. E no profetismo terrestre, existe a previsão da chegada de um tempo onde tudo isso vai ser alcançado, é período conhecido como a era de aquário ou era das águas.
É esse ser humano Deus que pode fazer essa profecia se realizar. O primeiro elemento para o inicio desta nova era, é um mensageiro; é aquele que traz as informações é aquele que vem mostrar o caminho. E é ai que entra o quarto elemento.

3 – O Boto - É o ser mensageiro das águas, o ser perfeito para esse contexto, é o lendário peixe mutante que se transforma em ser humano; que mudar de realidade sem perde a essência, interage com psico-realidades diferentes sem se abala. É o ser capacitado, capaz de vivenciar uma revolução de forma tranqüila, sem conflitos existenciais, é do universo aquático, e sabe comunicar-se com os homens. É o senhor da era das águas.
O contexto espacial simbólico líquido, de onde ele comanda as mudanças de paradigmas da humanidade, é o leito do Rio Branco, ou a cidade de Rio Branco. Os seus habitante do Rio Branco são seres humanos e ao mesmo tempo peixes pois vivem dentro do rio, são os Botos. É no poder encantar que está a força propulsora para comandar a grande transformação. É com poder de encantamento que os seres Botos vão proporcionar mudança, possibilita a entrada da humanidade nessa outra realidade batizada de nova era. É encantando as pessoas, usando o quinto elemento simbólico significativo desta nova era para concretizar isso.

4 – O Beija-flor - É o elemento da natureza com o qual o ser Boto recorre, para que através da imaginação condicione os humanos a absorverem o estado de espirito que os levara a transceder a condição de humano nos tornando mensageiros dentro dessa nova era. É como Beija-flor que nos tornaremos mensageiros do novo reino da terra, passamos a ser as milenares figuras conhecidas como mensageiros dos céus; do novo reino; os seres humanos alados; os anjos do novo tempo. O Boto é o que dá asas aos seres humanos, usando do poder de encantamento através da oratória da seguinte forma:
- Se imagine um beija-flor, e toda pessoa que você se aproximar, veja como uma flor. E todo aquele que se aproximarem de você, veja-o como um beija-flor, e que só veio buscar o que você tem de mais doce; o néctar da sua alma. E assim teremos os beija-flores e as flores humanas tomando conta da terra; dando vida ao novo reino; um reino que não é desse mundo, está na dimensão que definida como imaginaria palpável e possivel de se estabelecer nessa dimensão que definimos como nossa realidade social.


5 – A Abelha - É esse ser humano encantado agindo dentro desse novo mundo, em meio a esse novo jardim, colhendo os pólen das flores humana que vai encontrando pelo caminho, e com eles produzindo livros, quadros, músicas, poemas e etc. E entregando esse doce aos seus irmãos de planetas,os colocando a disposição de todos como mel para que todos alimentem-se do melhor que temos.

6 – A Cobra Grande - A cobra grande, ou grande serpente como queiram, é a energia no seu estágio vibrante, o ondulante, é o que está além do alcance da bio-visão, como o som da voz humana, como as sonoridades que se manifestam através das traduções desses símbolos alfabéticos que você esta lendo e ouvindo nesse momento. É o que tornando possível as mensagem; a comunicação.