sábado, 31 de maio de 2008

NADANDO NAS VIBRAÇÕES SONORAS DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"Nadando nas vibrações da corda, ou na superfice esférica vibrante externa da grande bolha liquida do lendário espelho d'gua."


Terra é água num estágio vibrante mais denso." afirmam os Botoistas.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O SOM DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"- Todo ser é um onipotente criador.
- Um Deus presente, quando volta ao seu estágio cósmico primordial imaginante livre.
- Imaginar, é a preciosa herança imemorial; é a influencia maternal cósmica que absorvemos e assim nos tornamos viventes criaturas e criadores."

"Cada um recebe um arco com a corda da lendária harpa dos fios do reino das águas. Essa corda ao ser tocada atrai e condensa as harmonias do universo cósmico paralelo, passando a estruturar o seu ser toda a realidade palpavel que dele se externiza e está em harmonia com ele, e com ela ele interagi, se movimenta livremente. Somos Músicos divinos, tocando as harpas de Deus e dando vida a essa emensuravel sinfonia que chamamos de criaturas "

Os fragmentos acima expostos estão ligados as narrativas do arco lendário, e relacionados de alguma forma com os personificadores do Maracazeiro " O Lendário Nativo Festeiro".
Os que tem intimidade com os ensaios lendológicos, com certeza lembram da narrativa onde o jovem lider dos encantados ao ver os aventureiros lançarem por terra as bases da teoria em que ele se apoiou para organizar as tonalidades sonoras em simbólos, que vieram dar origem as partituras musicais, voltou ao espelho d'água, e lá, durante a rito da pulverização das águas, teve a revelação do arco lendário, e obedecendo os impulso de sua intuição lendária, reproduziu um arco similar, usando para isso um pedaço de galho e corda feita de cipó, e para verificar se a corda estava firme, puxou-a e soltou, produzindo assim uma sonoridade, a parti voltou novamente a desenvolver o que já tinha organizado.
Antes de nos aprofundar nessa questão, Vamos a uns relatos que se referem a este instante lendológico:

"... E ao puxar e soltar a corda dentro do espelho d'gua, a sonoridade produzida pela corda ressuou dentro do ambiente esférico liquido do grande espelho, O som tocou toda extensão esférica interna do espelho e voltou novamente alcançar a corda do arco, a corda voltou a vibrar gerando um novo som, e agora eram duas sonoridades com a mesma tonalidade evoluindo dentro do ambiente sagrado, e juntas elas tocaram novamente a extensão esférica interna do espelho, e voltaram em direção a corda."

Temos vários desfeichos complementares para a narrativa acima exposta. Um deles é o seguinte:

"o som ficou indo e vindo, e assim foi se multiplicando, até chegar no ponto em que a corda não aguentando mais a pressão, se partiu numa infinidade de fragmentos vibrantes."

Temos outros que dizem o seguinte:

"o jovem lider percebendo a incapacidade de prever o que poderia resultar dessa multiplicação sonora, estendeu o braço e segurou a corda."

" O jovem lider foi arrebatado por uma sonoridades que se encaixou perfeitamente ao seus contornos vibrantes bio-formal humanóide. E vibrando viu se estruturar toda uma realidade vibrante entorno de si, com a qual podia interagir em perfeita harmonia."

Esta ultima está ligada aos fundamentos do Maracaismo, e normalmente é usada como base de sustentação dos argumentários que poem os maracazeiros na posição de fonte geradora de todas formas vibrantes palpaveis existentes na orbe planetária, bem como de todos os planetas, e para isso se apoiam em argumento que demonstram que todas as estruturas esféricas planetárias são sonoridades que ficaram suspensas no ar quando o jovem lider segurou a corda do primeiro Arco Lendário. E para dá razão que a origem do todo vibrante bio-visual perceptivel usam narrativas em que o jovem lider na sua caminhada de volta para a aldeia vai construindo arcos de todos os tamanhos, e os entregando a tudo e a todos que encontra em seu caminho.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O BOTO E O PODER DE ENCANTAMENTO

Constam nos anais imemoriais lendológico, acusações que colocam o ser Boto como o grande responsável pelos desvios, equívocos e distorções no irretocável caminho da nossa linguagem cósmica primordial, bem como também é acusado de responsável por todas as ações interativas sociais geradas por essas desvirtuações. Os que fundamentam tais argumentos, normalmente se apoiam na grande virtude que tem o nosso querido ser lendário popular. Ou seja, na virtude de naturalmente encantar os que se aproximam dele. Os que defendem esses argumentos costumam dizer que somos vitima dos seus excessos de criatividades; das ações do seu ininterrupto imaginar criante; da sua cativante personalidade poética festiva que atrai adultos e crianças, que é fruto do seu poder de encantamento. Os que sustentam isso, costumam argumentar que "Ele faz o angu para os outros comerem"; e que por isso é um grande irresponsável, por conta desse seu incomparável e irresistível poder criativo. Afirmando, que ele utiliza o dom de criador para fugir das realidades encantadoras que vai criando. Por isso é imune às influências dessas realidades e não sofrendo as mesmas consequências que sofrem os que são encantados por elas. Se nos aprofundar um pouco mais, veremos que esses argumentos são precipitados, pois não levam em conta que ele é um ser naturalmente criativo; encantador por natureza, já nasceu assim. Portanto o encantar é inerente a ele. Ele sabe naturalmente em qual realidade está por isso nunca se senti perdido em meios as suas criações, interage com elas sem se desviar de sua essência; convivendo harmoniosamente com as estruturas organizacionais sociais e meio ambientais totalmente opostas, utilizando-se do seu incomparável poder de auto adaptação que é proporcionado por seu imaginar revolucionário dentro de qualquer contexto em que se apresente. Alguns lendologos costumam afirma que: " Os que se desviam do caminho primordial por influencia do poder de encantamento do Boto, voltam a trilhá-lo por intermédio e utilização desse mesmo poder; seguindo suas pegadas criativas, aprendendo com ele, adaptando-se a sua personalidade imprevisível aliada a surpreendente capacidade de criar incessantemente" Isso muitas vezes fez com que associassem sua imagem essencial, com a imagem de grande vilão lendário ou de um ser iluminado criador, nessa segunda mostrando que ele sempre volta para resgatar os que se perderam no caminho seguindo suas pegadas, é ai que ele surgi como um salvador dos nativos; um farol que orienta os que se perderam. É por essa característica marcante; é por esse poder que os personificadores de outras extensões aproveitam para acusa-lo pelas mazelas do mundo, muitas vezes os rebaixando a categoria de ser infantil irresponsável, de adolescente descompromissado inconsequente, de amante egocentrado que não vê nada além de si mesmo. Gerando equívocos que põem em duvida a personalidade desse nosso querido ser lendário. Não deixando vê que o ser Boto, não é encantado pelo simples prazer de encantar; de criar realidades ilusórias contatáveis sabendo que são irresistíveis e que consequentemente encantam todos aqueles que entrarem em contato com elas. Pois não encanta pelo simples prazer de encantar, de criar, ou por uma satisfação egocêntrica narcisista como alguns querem nos fazer acreditar. O ser Boto nasceu de um encantamento, portanto o encanto é sua origem, Já nasceu encantado. Não resta duvida que ele tem consciência desse poder, de sua capacidade de reverter e adapta-se a relações sociais diferenciadas, a outras culturas, com equilíbrio, sem traumas, sem conflitos psicológicos existenciais, de forma saudável, harmônica, feliz, festiva e etc. E são esses aspectos de liberdade aventureira o que mais se acentuam, e com os quais ele se identifica. Ele está sempre num eterno estado comemorativo. Como dizem os Botoista: - "Se tem festa, o Boto está lá." e é isso que faz com que seu aspecto humanoide seja apresentadas nos relatos de aventuras interdimensionais; como um adolescente festeiro, encantadoramente simpático, um poético conquistador de nativas ribeirinhas. São esses atributos empáticos que fazem com que os ribeirinhos joguem sobre ele a culpa dos frutos de seus relacionamentos amorosos fortuitos. Com o passar do tempo essas invencionices foi turvando a imagem do Atlanta da era das águas doces. A imagem do elegante e eloquente otimista foi dando espaço a figura do paquerador irresponsável. do ser que invariavelmente muda o espírito do ambiente onde se apresenta; do ser que uma festa em pessoa; Que tem uma invejável capacidade de através da auto mutação sair do seu habitat aquífero (peixe) para o universo terrestre (humano) sem problemas, lidando sem problemas com essas duas realidades, tanto no plano meio ambiental externo, como no plano dos psico valoricos internos. Com o tempo essas distorções fazem com que a imagem a imagem do lendário humano peixe ganhe a fama de Dom Juan das florestas. O Boto encantado é o ser artístico em sua plenitude. É o ser que mais se aproxima e assemelha-se a fonte que lhe deu origem; ao seu criador em suas infinitas possibilidades. O humano peixe é um imaginante nato em constante atividade; um criador sem limites.

terça-feira, 13 de maio de 2008

MAIS SOBRE OS LENDÁRIOS

Quando uma idéia cristaliza-se, entra em ação uma força transformadora que é maior que milhões de armas nucleares; milhões de exércitos; maior que toda riqueza do mundo. É o próprio Deus manifesto.
Como dizem os Botoistas; Existiram idéias aparentemente singelas, mas que ao serem disseminada pelo boca-boca do povo demoliram impérios. O cristianismo fundamentam muito bem está visão, ou seja, apenas um homem e mais dozes companheiros foram capaz de gerar um revolução que mudou a história da humanidade.
O que se define como lendários, não se oculpam ou não se limitam a algum campo religioso qualquer buscando aliciamento de almas pensantes. Neles são expostas narrativas e argumentários dos autênticos personificadores seres lendarianos que estão em sintonia como os paradigmas lendológicos de aperfeiçoamento de estudos, pesquisas, desenvolvimento e produções artistico-culturais essencialmente nativas florestais, visivelmente diferenciadas. Uma das caracteristica dos autênticos lendários é o encontro ou a busca de um ponto consensual entre o perceptivel e o imperceptivel bio-visual, do racional com o imaginário. Sem nem uma preocupação proselitista. Mas isso não quer dizer que não existam lendários onde podem ser detectadas uma certa tendência ao proselitismo lendológico, essa tendência é uma frequente nas exposições dos personificadores conhecidos como camalionistas.
E assim como as profecias, os lendários narrativos escritos, normalmente estão fundamentados na liberdade intelectual imaginativa artistica-cultural do nativo florestano em sintonia com seu meio psico-cultural, oculpando um contexto espacial simbólico, na personalidade do imemorial ancestral revelante.
Os lendários são como testemunhos de acontecimentos cósmico imemoriais. É através dos lendários que os lendologos superam as situações historicamente condicionadas dos seres imaginantes humanizados. É onde eles rasgam o véu das ilusórias psico-realidades que sufoca o humano sugestionavel.

Os lendários mais polêmicos tem como sua fonte o camalionismo; a postura camalionista de adotar um postura descompromissada com todas as questões regimentais orientadoras de pacificação existencial interativo lendológico, transpondo as tênue fronteiras onde transitam os imaginantes livres lendários e os intelectuais racionalistas, abrindo brecha para embates acadêmicos desnecessários. Onde uma hora eles são uma coisa, outra hora são outra. E para que você entenda mais ou menos essa postura camalionista vejamos alguns registro de algumas respostas que costumam dá para a certas perguntas, por exemplo:

- O que é lendológia?

Resposta camalionista:

- É algo que nunca começou e nunca vai termina, Ou algo parecido ou totalmente o contrário de tudo que voce pode entendeu disso.

Ou:

- Lendológia é um pensar ineterrupto; algo que nunca começou e portanto nunca termina, é eterna. Em sintese é mais ou menos isso.

Como voces podem perceber, nessas respostas transparecer a fuga da responsabilidade com o que está expressando. Transparece a postura dos argumentista que se propoem a responder tudo sobre qualquer coisa, mas que ao mesmo tempo demonstram não ter compromisso com nada. Isso é o camalionismo num dos seus aspectos menos radical. Portanto, não é por acaso que essa tendência ficou tanto tempo marginalizada dentro do movimento lendológico nativo. Mas há como negar que sua aparição no contexto lendológico pode ser vista como a grande responsavel pela reação que levou os lendologos a entrarem no universo das narrativas escritas academicistas . " Há males, que vem para o bem."

Se estiver interessado em entender mais um pouco sobre a extensão camalionista. Leia a postagem: "o camalionismo" publicada neste blog no dia 05/dezembro/2007. Acesse o arquivo de postagens.

E para que dimensione melhor as variações que existem no sentido de se definir o que é lendológia, temos outros fragmentos restaurados que nos sugerem ser uma manifestação camalionista que é a seguimte:


" E antes que venham os previsiveis acadêmimbecilistas levantar a cansativa questão "do me comprove sua origem lógica, para que eu possa aceita-la" queremos dizer que a lendológia surgiu, quando surgiu o lendologo. E o lendologo surgiu quando surgiu a lendológia."

Outra bastante conhecida:

"- Se eu pará para explicar o que é lendológia deixou de ser lendologo. Suas preocupações fazem parte das nossas lendas particulares. Imagine!!"


" A gente é bicho do mato, mas tem uma quintal que não tem tamanho, cheio de fartura."

segunda-feira, 12 de maio de 2008

CURIOSIDADES HISTÓRICAS DA ERA DAS ÁGUAS

Na tradição hindu, uma das manifestações do vishnu é a forma de um peixe.
No antigo Egito, mesopotâmia, bem como também na Fenicia existiam os peixes sagrados.
E por mais curioso que possa parecer, o peixe mamifero marinho conhecido como golfinho um irmão direto do nosso peixe Boto, na grecia antiga era cultuado simbolicamente como um salvador divino; era uma inspiração para o oráculo de delfos.
Tanto a água como o peixe são simbólos milenares, que representam a origem da vida, de purificação, de renascimento, o parto no sentido de dá a luz a uma nova vida. Mergulhar nas águas, assim como na nossa gestação, voltamos a ser imerso no liquido, somos envoltos por um universo liquido com o qual já estamos familiarizados, pois faz parte da nossa fase embrionária. E emergi de um mergulho, simbolicamente representa um segundo nascimento, e nesse caso também uma renovação, um novo projeto de vida, tanto interior como exterior. E quando esse ato é levado pelo estado de espirito cristão, se assemelha ao que pode ser comparado como simbolicamente ser pescado por cristo, um peixe nas redes do pescador de homens.
A frase Grega: "Iesus Christus Theou Uios Soter" tem como sigla a palavra Grega "ICHTUS" que significa, peixe. E assim ela é vista pelos primeiros cristãos, a tradução desta frase quer dizer: "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".

sexta-feira, 9 de maio de 2008

APÓCRIFOS DA LENDA DOS BEIJA-FLORES

Estou dando uma paradinha para reler e acrescentar algumas coisas nos texto postados aqui. Mas antes vou postar uns fragmentos que são tidos como apócrifos da Lenda do Reino dos Beija-flores. Depois volto aos pormenores argumentários que dizem respeito ao Arco Lendário e Pingo da caverna. Mas vamos a que interessa. Para que entendam melhor esses fragmentos é preciso que leia a lenda. E para começar a exposição destes apócrifos, eis os primeiros fragmentos selecionados:
"...E o menino-peixe Botintim encantado ajudou o futuro pequeno rei dos beija-flores a apagar o incêndio que os amarelos tinham provocado no bosque das fontes de nécta do rei, na tentativa de enfraquecer o poder que o rei tinha sobre os pobres beija-flores amarelos.
"O Botintim chamou todos a beira rio e tentou convence-los de que não era assim que eles iam acabar com o poder dos nobres beija-flores azuis. Pois destruindo as fontes de nécta, estavam também destruindo as fontes que alimentava os amarelos. E o pequeno rei dos beija-flores argumentou:
- A melhor maneira de mudar essa ilusória diferença de classes sociais e todos os equivocos produzidos por elas, não é destruindo o reino dos beija-flores azuis. É construindo o nosso próprio reino.
E um outro beija-florzinho então pergunto ao pequeno rei:
- Como vamos construir um reino para os amarelos se não temos sequer uma fonte de nécta na nossa aldeia?
- Eu e o Botintim já pensamos nisso.- Disse o pequeno rei.- E descobrimos como transportar as fontes de nécta para onde a gente quiser.
- Como?
Então o menino-peixe Botintim levantou seu Maracá e balançou dizendo:
- Sorriam! a nossa grande festa está começando."
(Existe fragmentos que atestam que esta frase do pequeno Botintim, é uma das frases mais repetida nas festa do novo reino dos beija-flores).
A cena do beija-florzinho buscando ajuda para apagar o fogo no bosque é uma cena bastante conhecida dos lendologos. Muitas vezes essa narrativa é isolada da grande Lenda para ser usada como incentivo a idealistas revolucionários. Entre algumas versões populares conhecidas, temos a seguinte:
" A vegetação ardia em fogo, e o beija-florzinho, deseperado ia até o rio pegava um pouco de água no bico e jogava sobre as chamas, os amigos pediam para que ele parasse com aquele esforço inutil, pois sozinho não ia conseguir apagar o fogo."
E a resposta do beija-florzinho a atitude de seus amigos, difere em algumas narrativas conhecidas, mas a sua essencia continua a mesma. Vejamos duas destas respostas que são bastante conhcidas:
1) - Eu estou fazendo o que acho certo.
E a outra é:
2) - Eu estou fazendo a minha parte.
Obs. Entre outras variações complementares do relato acima, temos a seguinte:
" O menino-peixe Botintim encantado, vendo o beija-florzinho fazendo um esforço que ia além das forças de sua pequena estrutura, se solidarizou e foi auxilia-lo. E batendo com a calda nas águas conseguiu ajuda-lo a apagar o incêndio."
Outros fragmentos que também parecem estar ligados aos relatos que antecedem a grande festa acima são os seguintes:
"...E com o tempo os azuis já não estranhavam mais verem os beija-flores amarelos carregando seus maracás preso a cintura, ou reunidos os balançando e cantando. "
Outro trecho que com certeza está ligado ao momento de transição administrativo comunitária festivo dos beija-flores amarelos, é o seguinte:
"...E eles saudavam as visitas balançando seus Maracás, dizendo:
- Vida a festa!
E o visitante respondia:
- Vida longa!
E ele dizia:
- De paz !
E o visitante:
- De amor!"
Com certeza esses trechos estão em sintonia com a narrativa da Lenda do Reino dos Beija-flores. Antecedem os momentos de organização solidária que deu origem a reação tribal que mudou a história dos beija-flores. Com certeza antecedem a realização da grande festa. Nas entre linhas podemos ver os Maracás entram como uma das peças fundamentais desta história de mudanças. Provavelmente foi com os maracás que os amarelos transportaram as sementes dos arvoredos que floriam no bosque das fontes de néctas imperiais, até o local onde foi erguido o novo reino.
Outro ponto interessante que é bom destacar, é a inesperada utilidade que ganha uma peça simples (o Maracá) da cultura dos beija-flores amarelos, no auxilio e execursão das ações que levaram os amarelos a fazerem a transformação social que tanto sonhavam. Sem conflitos; sem julgamento exagerados ou desnecessários.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

DO IMAGINANTE

"Pessoas com acentuada atividade criativa tem mais disponibilidade de material subliminar dentro do campo externo perceptivel. Torna os objetos em acontecimentos artisticos, os isolando dos acontecimentos da vida , das rotineiras associações nas quais rotineiramente se apresentam a maioria das pessoas. "
" Filosofia é a arte de convencer o outro de que ele não sabia nada sobre tudo. É a metodologia de construir associações de pensamentos ditos lógicos, e que estão ao alcance de qualquer idiota que se dedique a desenvolve-los."
"Para o meio intelectual acadêmico metódico, as narrativas lendárias surge como opções para desperta-lo para a consciência de que pode se desenvolver pensamentos lógicos sem precisar sacrificar o instinto primordial de imaginar fantasiosamente; prazerosamente."
O acesso e a utilização dos seres lendários autênticos como fonte de busca de conhecimentos e saberes imemoriais, assemelha-se aos que os misticos, exotéricos e etc. Define ou compreendem como terceira visão, pois nos permite o acesso a outras realidades de "infinitas" possibilidades, que se dá através da nossa inata capacidade imaginativa. Onde o ser pode assumir sua essência aventureira interdimensional; transita pelo remoto, pelo impensado, pelo ausente presente, pelo obscuro, pelo aparentemente insondavel racionalmente. Ou seja, faz o nosso ser imaginante primordial indomavel, voltar a respirar com a intransferivel liberdade que tem; Voltar a apressar os passos, saindo da paralizia congelante racionalista, passando para o plano do imaginar imensuravelmente. É o ser criante que somos, sem as redeias doutrinárias ideologicas de formatação de dominadores e dominados. Ou seja, é um antigo novo modo de lidar com as ilusórias noções de espaço-tempo, de lógicas e casualidades, com os psico-valores, o traz ao seu estado mais humano.

O SOM DAS ESFERAS VEGETAIS II

Quando ouvimos o som do ouriço caindo floresta, na verdade ouvimos um testemunho denunciando um acontecimento; um encontro(ou encontros) que repercutiu e de alguma maneira nos alcançou com sua extensão espansiva esférica. Essa captação é um terceiro encontro, que muitas vezes é confundido como o primeiro, que assim o deciframos e decodificamos como sendo um uno sonoro. Mas que pode ser traduzido como o encontro de dois ou mais elementos, e no caso ouriço, pode se dizer que são dois ou duas sonoridade, no caso de solo e fruto ou árvore e solo, e nesse segundo o som pode ser visto no aspecto conhecido como profético, ou seja, a futura árvore anunciando a sua chegada.

Ouvindo o som esses encontros podemos concluir e passa a ter a consciência, isso independente de racionalização, de que estamos diante de algo que se fez, independente da nossa existencia ou não; a concluir que existe algo mais que nos; que existem coisas externas a nos; e por conseguinte que existe algo influenciando essas coisas; uma força agindo, causando esses fenomenos que nos chegam na forma vibrante sonora; e que houve algo que as fez se moverem e de alguma forma provocou esse acontecimento aonde ele tinha que se dá.

"O som é um Omêga de uma extensão sonora qualquer fragmentado, portanto algo com um sentido mais amplo, que tem uma diversificada variação contextual o tornando possivel, e no acessar a isso está o espirito do genuino apocalíptico."
No caso do termo "Ouro Em Som" que está associado a origem da palavra OURIÇO. As variações que existem dentro do roteiro do festeiro ritualístico para esse termo, estão atos e atitudes comportamentais dos nativos que estão ligados os significados que compoem esse ritual tais como por exemplo:
ORYÇO! - É o mesmo que o nativo apontando para o fruto da castanheira e confirmando o seu achado e ao mesmo tempo o seu significado tribal, ou seja, "ouro isso!"
OURYÇO! - É pronunciado pelo nativo quando sobe no tablado sagrado das tribo e apresenta o fruto colhido. Que é mesmo " isso é ouro!"
OURYÇOM - Representa o som primordial; o uno festivo fragmentado, um caminho que pode ser acessado pela forma grafo simbolica como a palavra está escrita, ou seja, Iniciando com a letra "O" e finalizando com a letra "M", e juntas formam o monossilabo "OM". Esse monossilabo foi absorvido por outras culturas sem perder o seu significado original. Que é de som primordial de onde tudo existe saiu.
Mas esse rito ja passou pelas mais variadas formas expressivas. Uma delas está registrada de forma resumida em alguns dos fragmentos restaurados e que nos dá uma idéia do caminho que o levou a perder sua essência, deixando de existir tal como sempre foi nos seus primórdios, vejamos um desses fragmentos:
" Foi exatamente o que os ritos festeiros tribais tinham de mais significativo, o que veio mais tarde desistrutura-los, ou seja, foi o prazer comunitário que eles propocionavam, o espirito irmanante confraternizador que ele proporcionava, o que levou os nativos a estenderem esses ritos festeiros para outras épocas e passando realizaram em outras estações frutíferas. Dando assim aos periodos dos OURYÇONS realizado fora de época, quando então o termo OURYÇOM passou a ser associado e identificado para as festas realizadas durante estas estações frutífera. Chegando a ser realizado dozes vezes dentro de um periodo que passou a ser conhecido como calendárico, que correpondia a um ano dentro de uma fase numerológica racional sistematizada pré-imaginatismo libertário nativo florestano. Período em que as tribos foram divididas em doze e cada uma ficando responsavel por uma fruta, e pela organização da festa ritualistica entorno de sua colheita. Numa Fase que ficou conhcida como " GRANDE ÁRVORE DOS DOZES FRUTOS". Que é quando começam a surgi os OURYÇONS grupais e familiares tribais, que equivocadamente banalizou o grande rito festeiro tribal aldeante conhecido como o grande OURYÇOM. Essas manifestações egocentraliazadas festivas, diminuiu a força irmanante confraterna e o ideal do grande OURYÇOM. Que para voltar ao normal com toda força simbolica representativa que sempre teve, foi preciso um esforço sensibilizador que envolveu toda costra terrestre, e teve inicio com o grande dia mundial da música, onde todos as tribos foram convocadas a passarem um dia cantando e tocando instrumentos, misturando e harmonizando todos ritmo numa musica só, utilizando todos os meios de comunicação possiveis para que a grande musica fosse ouvida nos quatro canto do mundo. Isso provocou a vibração que arrastou humanidade inteira para o estágio conciencial que deu acesso a essência contextual atemporia festiva perdida. Desse estágio de transição restaram algumas frases que ficaram bastante conhecidas, tais como: "O SONHO ACABOU! ACORDAMOS! AGORA VAMOS VIVE-LO". E o primeiro banzeiro que veio desfechar neste movimento musical de restauração espiritual global, surgi com os nativos usando flores como simbólo de poder.
E como dizem alguns lendologos:
" Foi o primeiro jardim preparado para instalação do reino dos Beija-flores humanos na terra". Assim como também a tradução simbólica do crepúsculo narrado no livro "Seringal Astral" também ficou ligado a este acontecimento sem precendente na história da humanidade. E " A Lenda do Reino dos Beija-flores" que veio depois, passou uma das peças fundamentais de reflexão deste periodo.
Mas é sempre bom lembrar que a frase: O SONHO ACABOU! também foi usada equivocadamente nestes primeiros instantes, nos dando um sentido que nos dizia que o nosso imemorial projeto de paz e amor para humanidade tinha "naufragado".
Algumas pseudas autoridades artisticas intelectuais, usaram veiculos de comunicações que estavam nas mãos de meia duzias de pessoas, para berra aos quatros ventos que o nosso insubstituivel sonho tinha acabado, e assim quase jogaram toda uma geração num estado de depressão espiritual dificil de dimensionar muito embarcaram nessa.
Alguns lendologos costumam afirma que nesse período entraram cena os irônicos camalionistas com suas indagações bem humoradas tais como por exemplo: "- O sonho de quem, acabou?" perguntavam eles. "- Desde quando paz e amor para humanidade vai deixar de ser o nosso grande projeto e objetivo como ser humano? " e por ai vai.