sexta-feira, 23 de maio de 2008

O SOM DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"- Todo ser é um onipotente criador.
- Um Deus presente, quando volta ao seu estágio cósmico primordial imaginante livre.
- Imaginar, é a preciosa herança imemorial; é a influencia maternal cósmica que absorvemos e assim nos tornamos viventes criaturas e criadores."

"Cada um recebe um arco com a corda da lendária harpa dos fios do reino das águas. Essa corda ao ser tocada atrai e condensa as harmonias do universo cósmico paralelo, passando a estruturar o seu ser toda a realidade palpavel que dele se externiza e está em harmonia com ele, e com ela ele interagi, se movimenta livremente. Somos Músicos divinos, tocando as harpas de Deus e dando vida a essa emensuravel sinfonia que chamamos de criaturas "

Os fragmentos acima expostos estão ligados as narrativas do arco lendário, e relacionados de alguma forma com os personificadores do Maracazeiro " O Lendário Nativo Festeiro".
Os que tem intimidade com os ensaios lendológicos, com certeza lembram da narrativa onde o jovem lider dos encantados ao ver os aventureiros lançarem por terra as bases da teoria em que ele se apoiou para organizar as tonalidades sonoras em simbólos, que vieram dar origem as partituras musicais, voltou ao espelho d'água, e lá, durante a rito da pulverização das águas, teve a revelação do arco lendário, e obedecendo os impulso de sua intuição lendária, reproduziu um arco similar, usando para isso um pedaço de galho e corda feita de cipó, e para verificar se a corda estava firme, puxou-a e soltou, produzindo assim uma sonoridade, a parti voltou novamente a desenvolver o que já tinha organizado.
Antes de nos aprofundar nessa questão, Vamos a uns relatos que se referem a este instante lendológico:

"... E ao puxar e soltar a corda dentro do espelho d'gua, a sonoridade produzida pela corda ressuou dentro do ambiente esférico liquido do grande espelho, O som tocou toda extensão esférica interna do espelho e voltou novamente alcançar a corda do arco, a corda voltou a vibrar gerando um novo som, e agora eram duas sonoridades com a mesma tonalidade evoluindo dentro do ambiente sagrado, e juntas elas tocaram novamente a extensão esférica interna do espelho, e voltaram em direção a corda."

Temos vários desfeichos complementares para a narrativa acima exposta. Um deles é o seguinte:

"o som ficou indo e vindo, e assim foi se multiplicando, até chegar no ponto em que a corda não aguentando mais a pressão, se partiu numa infinidade de fragmentos vibrantes."

Temos outros que dizem o seguinte:

"o jovem lider percebendo a incapacidade de prever o que poderia resultar dessa multiplicação sonora, estendeu o braço e segurou a corda."

" O jovem lider foi arrebatado por uma sonoridades que se encaixou perfeitamente ao seus contornos vibrantes bio-formal humanóide. E vibrando viu se estruturar toda uma realidade vibrante entorno de si, com a qual podia interagir em perfeita harmonia."

Esta ultima está ligada aos fundamentos do Maracaismo, e normalmente é usada como base de sustentação dos argumentários que poem os maracazeiros na posição de fonte geradora de todas formas vibrantes palpaveis existentes na orbe planetária, bem como de todos os planetas, e para isso se apoiam em argumento que demonstram que todas as estruturas esféricas planetárias são sonoridades que ficaram suspensas no ar quando o jovem lider segurou a corda do primeiro Arco Lendário. E para dá razão que a origem do todo vibrante bio-visual perceptivel usam narrativas em que o jovem lider na sua caminhada de volta para a aldeia vai construindo arcos de todos os tamanhos, e os entregando a tudo e a todos que encontra em seu caminho.

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