segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O QUE É REALIDADE?

Passeando pela Colônia Cósmica Encontrei seu Pêdo Mensageiro na beira do rio. Como sempre os papos com seu pêdo são muito agradaveis, conversa com seu Conversa vai, conversa vem. Resolvi perguntar pra ele, o que era a realidade. E resumidamente Ele me respondeu o seguinte:
- Tá vendo esse rio correndo!? Todo dia minha filha Lua vem buscar água aqui para fazer as coisas em casa. E o indio Araiu todo dia vem aqui pescar pra comer. Já as crianças todo dia vem tomar banho. Pois bem, o rio é uma grande poção de água corrente, mas Para crianças esse rio é um parque de diversão onde elas se divertem todos os dias. Pro indio Araiu, o rio é um prato de comida, é daqui que ele tira seu alimento diário. E pra jovem Lua, o rio é um amigo que ajuda ela a passa pano, a lavar a louça, a cozinha a comida e etc. Mas o rio é só um monte de água correndo, mas para cada um deles o rio tem um significado diferente, e conforme esse significado, assim eles se relacionam com rio.
Nos, seres humanos, somos um rio, vinhemos todos da mesma fonte, uma fonte pura e cristalina, so que no nosso percurso fomos sendo poluidos com conceito, preconceitos, normas, leis etc. etc... Mas diariamente somos atirados para fora dele e passamos a dá significados para as outras gotinhas que estão nele, dizendo: Aquela é doutor, aquela outra advogado, A outra é professor, a outra é governador, outra é prefeito, a outra é juiz, e por ai vai. Na verdade, Nada disso existe, são frutos da nossa fértil imaginação, valores psicológicos, e conforme sua crenças nessas quimeras, assim voce se relaciona com essa primeira "realidade". Ninguém é nada, ninguém é mais do que ninguém, somos só seres humanos com uma ainda inexplorada capacidade infinita de criar, interagir, transformar. capacidade de transforma essa quimera, noutra quimera melhor. Precisamos despoluir o rio, pois água poluida, é água morta, temos que jorra como água viva, e mata a sede de justiça que tem a humanidade.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O PINGO NA CAVERNA

Os dias passavam, as gerações se sucediam, os nativos da grande aldeia mantinham a crença de que um dia a voz da caverna se manifestaria trazendo a revelação do mensageiro do novo mundo. De tempo em tempo um jovem era escolhido pelos anciões para passar um período no interior da caverna sagrada.
E como é comum dentro universo lendológico, a existência de varias narrativas que envolvem esse e outros espaços simbólicos ancestrais do imaginante nativo. E por mais absurdas que possam parecer, essas narrativas são aceitas, desde que estejam inseridas no movimento conhecido como lendológico de alguma maneira. Embora sejam comum os lendologos usarem método classificatório para ordenar essas composições. O que na verdade distorce a postura primordial dos personificadores lendarista. Sabemos que ao expor uma narrativa, o narrador faz uma escolha, uma seleção ao optar por uma peça para narrada.
A peça que segue abaixo esta inserida nessa disposição seletiva do narrador LENDOLÓGICO.

“... Os anciões resistiam em mandar o jovem líder para a caverna, achavam que o jovem artista sonhador não seria capaz de ouvir a voz reveladora da caverna. Mas era tradição que todos os jovens passassem por essa experiência, e assim, mesmo com relutância da maioria dos anciões, o jovem líder foi encaminhado para passa o seu período sagrado no interior da caverna. Contam que lá chegando, o jovem ficou em silêncio o dia todo e a noite quando já estava quase adormecendo, ouviu um pequeno estalo que foi se intensificando tudo em sua volta foi mudando até arrebata-lo e ele ouviu o seguinte dialogo:
- O que pensas que estais fazendo criaturinha insignificante?... Por acaso pensavas em me parti ao meio?... – E em seguida ouviu a voz sólida soltando uma gostosa gargalhada.
- Os teus pedidos de ajuda foram atendidos, vim aqui mudar a tua realidade, como tanto desejas.
- Você criaturinha? Não me faça ri! – E a voz sólida deu outra gostosa gargalhada que ecoou pela caverna.
- Você não me conhece. Eu sou mais forte do que imaginas.
- Não seja ridícula.
- Tu não conheces o meu tamanho, não sabe do que sou capaz e nem da força que tenho.
- Não me faça ri. Coisinha mole e insignificante?
- Vai precisar de um pouco de paciência para me conhecer.
- Não me diga!
- Eu conheço todas as histórias, já passei por tudo que existe, e convencê-lo do que sou capaz. Eu tenho a palavra perdida.

A voz rochosa nada respondeu. Curioso o jovem ficou ali, passado o tempo ouviu novamente um estalo e tudo se repetiu e começou novamente aquela conversa estranha. E assim foi se repetindo, até que um dia tudo cessou e o jovem voltou pra aldeia.
E como era de costume todos se reuniram para ouvi-lo com grande expectativa, pois nunca um jovem tinha demorado tanto tempo dentro da caverna sagrada. E perguntaram a ele, o que tinha acontecido na caverna, ele apenas respondeu:
“Tudo é possível. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

UM BRILHO DE VERDADE

Dizem que o diabo andava passeando com um amigo quando viu um homem à sua frente abaixar-se para apanhar algo brilhante que faiscava em seu caminho. O homem pôs aquela estrela luminosa em suas mãos, admirou-a por um bom tempo e a colocou junto ao peito. O amigo do diabo, curiosíssimo, cochichou baixinho no ouvido de Satanás: Nossa!!! O que é que é aquilo!?! Que coisa mais linda e brilhante aquele sujeito pegou do chão! O diabo, experiente, respondeu: Aquele homem acabou de encontrar a liberdade ao colocar a luz da verdade em seu coração... Então o amigo do diabo exclamou: Xiiii, mas isso deve ser um péssimo negócio para você! Como vai poder obscurecer a verdade e aprisionar novamente o homem às suas intenções?!? O diabo arqueou as sobrancelhas, deu um sorriso malicioso e disse: Fácil. É só organizá-la em crenças, sistemas e instituições...
Quem gostava de contar essa historinha era o indiano Jiddhu Krishnamurti (1895-1986). Krishnamurti.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O PINGO DO OLHO D’GUA

Na extensão lendológica da era das águas do leito do Rio Branco a narrativa da lágrima cósmica conta com diversas variações que são utilizadas para as mais diferentes abordagens argumentárias.
Entre os complementos de funções amplificadoras e de alicerçamento luminantes usados para amparar as sustentação que visam sobrevivência e perpetuação da narrativa, encontramos reflexões complementares interessantes principalmente aquelas que buscam orientar o ser imaginante internamente.
Como podemos verificar, a narrativa da lágrima cósmica fecha com uma variação de um dito popular bastante conhecido: "As aparências enganam" mas existem outra narrativas que utilizam o "Quem vê cara não vê coração" ou “ nem tudo que parece, é.” Esses aspectos estão acentuado no ritual da caverna, no "pingo do olho d'gua da mina de ouro" que é um conto popular pouco conhecido.
“A lágrima cósmica é uma peça, um mecanismos metodológicos que os lendologos custumam utilizar para através de reflexões identificar conflitos interiores e buscar o ponto de equilíbrio, um centro intermediador para os psico-opostos conflitantes internos .”
Por muitas vezes o frio e o calor são traduzidos como o bem e o mal, e a mãe natureza como sendo o próprio ser. É nesse tipo de abordagem que a gota d´gua surgi como um ser iluminado. Por exemplo, nas entrelinhas do desfecho da narrativa do Lendário Ser Mapinguary de personificador Nosli Nelc vemos o jovem líder enche as bilhas de cabaça com pingos do olho d’gua das vertentes e leva-las para lavar os olhos dos nativos e os cura da cegueira provocada pelo poder dos riscos nas superfícies das folhas. E ai a água pode ser traduzida como um variados significados que podemos dar para a palavra luz. E isolando movimento dela até o desfecho em que proporciona a cura da cegueira dos nativos, vemos a água ganhar o aspecto de um ser vivo, isso é freqüente nas abordagens dos lendologos compositores dos lendários da era das águas.
Na narrativa acima citada, a água resolvendo algo que parecia está acima da capacidade do jovem líder, restaurando uma realidade que foi distorcida com a mudança de costume através da introdução de uma cultura estranha a eles. E ai a água se confunde com a figura do líder que a transporta dentro das bilhas feitas da casca do fruto de cabaça. E o detalhe do transporte da água dentro das cascas de fruto de cabaça sugere a água como sendo uma semente, um elemento vivo que germina e dá frutos, o que é uma característica típica da abordagem dos lendologo da extenção Uiaristas na narrativa a ganha força e se revela como um farol mostrando o caminho de volta para a origem cultural do nativo.
Esse aspecto frágil e poderoso que encontramos com freqüência no movimento Uiarista onde e um exemplo disso é a narrativa do pingo do olho d’gua no ritual da caverna. Que vamos ver a seguir.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

UMA LÁGRIMA CÓSMICA

No começo o frio e o calor não se entendiam, um conflito que parecia não ter fim, a mãe natureza fazia de tudo para pacificá-los, mas acreditava que só um milagre pra resolver a situação. E um dia já bastante cansada, sentou-se num canto, e uma imensa tristeza a envolveu, baixou a cabeça e uma gota de lágrima rolou pelo seu rosto, e foi cair entre as duas criaturas.
E a mãe natureza pensou: "- Coitada dessa frágil criaturinha, vai ser massacrada."
O calor aproximou-se da gotinha com sua luz abrasadora, mas a gotinha logo dividiu a luz em varias cores, o calor aproximou-se mais ainda, e ela reagiu evaporando e afastando-se, indo em direção ao frio, e enquanto seguia na direção do frio ia juntando as partes dilatadas pelo calor, voltando a ser novamente uma poção líquida, o frio então tentou envolve-la, mas ela rapidamente reagiu solidificando-se e escapando, e voltou em direção ao calor, e assim ela ficou, indo pra lá e pra cá, pra lá e pra cá.
E pela primeira vez a mãe natureza sorriu, a criaturinha gerada por sua tristeza, que parecia tão frágil, era mais forte que imaginara.
E nesse constante vai e vem a gotinha fez o frio perceber que existia algo além do frio e o calor por sua vez, também percebeu que existia algo além do calor. E a assim a aparentemente frágil criaturinha revelou-se mais forte que frio e calor, tornando-se uma mensageira entre os dois, e com o passar do tempo frio e calor foram acalmando-se e aprendendo a conviver com suas diferenças. E a Mãe Natureza feliz, batizou a gotinha de planeta Terra e deu a ela muitos presentes gerados pelo seu sorriso. E um desses presentes chamou de ser humano, era um presente especial que serviria para ajudá-la a manter a gotinha sempre bem cuidada e limpinha. E em troca a gotinha cedeu parte do seu corpo liquido para que a mãe natureza os multiplicasse e para isso permitia que eles diariamente ingerissem parte do seu corpo liquido para sobreviverem, e é assim até hoje com todos fazendo a sua parte para que a gotinha continue sempre limpinha e vida seguindo em paz com os presentes da mãe natureza que continua sempre sorrindo. Mas ultimamente meio preocupada, mesmo sabendo que depois de muitas eras, os seres humanos reconheceram a preciosa dádiva que é conviver com ela e que aos pouco tomaram consciência da responsabilidade que lhes foi dada pela mãe natureza, e até se organizaram em torno dela tomando a atitudes de redigirem documentos para assegurar sua proteção e preservação, e que com passar do tempo a reconheceram como símbolo da vida e da paz universal. E um desses documentos redigido por um grupo de pessoas, que no período da transição milênica ficou conhecido como ONU (Organização das Nações Unidas) foi intitulado "A Declaração Universal dos Direitos da Água", e que tem o seguinte conteúdo:



1 - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2 - A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3 - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4 - O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5 - A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6 - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7 - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8 - A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9 - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10 - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Uma gotinha d'gua pode fazer a diferença, "As aparências as vezes enganam."

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A TEAR COSMIC FORCES

At first heat and cold is not understood, a fight that seemed to have no end, the mother nature was everything to them peacefully, but only a miracle for resolving the situation. Until one day, the mother nature already very tired sat in a corner, and an immense sadness involved in, she lowered his head and a tear rolled from Gotinha on his face, and was falling between the two creatures.
And the mother nature thought: "- Coitada such fragile creatures, will be massacred."
The heat then went to Gotinha with their light ABRAS, but the Gotinha soon split the light into different colors, the heat went further, and she responded and evaporating away from the quintura, going toward the cold, and while proximity to the cold, she was joining the parties dilated by the heat, returning again be a liquid drench, surrounding the cold tried it, but she reacted quickly solidify and escaping, and back toward the heat, and that was it repeating, and Gotinha was therefore going to get there and here, go there and here.
When you see what the mother nature smiled for the first time, the new creatures created by its sadness, and that seemed so fragile, was stronger than imagined.
And that goes and comes to realize the cold did Gotinha that there was something besides the cold and heat vice versa. The Gotinha became a messenger between the two, and over time the two were quiet down and learning to live with their differences. Mom very happy, named the Gotinha of planet Earth and gave her many gifts generated by his smile. And this one called human being, was a special gift that serve to help it to maintain Gotinha always well maintained and clean. And in return that help, Gotinha waived part of their profit body to which human beings intake and continue living, and even today that following contact with each doing their part.
That is, "The appearances deceive the times."

And after many ages, humans have recognized the precious gift it is to live with little water and were taking aware of the responsibility they were given by the mother nature, and began to organize themselves around her, to take action, the draft documents to ensure protection and preservation, and with the passage of time recolheceram as a symbol of life and universal peace. And one of those documents drafted by a group of people, that the period of transition milena became known as UN (United Nations) was entitled "The Universal Declaration of the Rights of the Water," and has the following contents:



1 - The water is part of the heritage of the planet. Each continent, every nation, every nation, every region, every city, every citizen, is fully responsible for all to see.

2 - Water is the life blood of our planet. It is an essential condition of life of every plant, animal or human being. Without it we could not conceive how is the atmosphere, climate, vegetation, culture and agriculture.

3 - Natural resources processing of water in drinking water is slow, fragile and very limited. Therefore, the water must be handled with logic, caution and parsimony.

4 - The balance and the future of our planet depend on the preservation of water and its cycles. These must remain intact and functioning normally to ensure the continuity of life on Earth. This balance depends in particular, the preservation of seas and oceans, where the cycle begins.

5 - Water is not only legacy of our predecessors, it is above all a loan to our successors. Your protection is a vital necessity and the moral obligation of man to present and future generations.

6 - Water is not a free gift of nature, it has an economic value: you need is to know that she is sometimes rare and expensive and that may well fall short in any region of the world.

7 - The water should not be wasted or polluted, nor poisoned. In general, their use should be made with awareness and wisdom so that failure to reach a state of exhaustion or deterioration of quality of the reserves currently available.

8 - The use of water leads to respect the law. Your protection is a legal obligation for every man or social group that uses it. This issue should not be ignored either by man or by the state.

9 - The management of water requires a balance between the imperatives of its protection and the needs of economic order, health and social.

10 - The planning of water management should take into account the solidarity and consensus due to its uneven distribution on earth.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Lendologismo

Português

"O lendologismo no seu aspecto mais puro, não vem confrontar os ideólogos tribais harmônicos ou conflitantes. E nem por abaixo os nobres preceitos sociais ou anti-sociais, pois tem os seus próprios com os quais se ocupa."

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Grego

"Η lendologismo στην πιο καθαρή, δεν αντιμετωπίσουν τις αρμονικές ιδεολόγοι φυλετικές ή αντικρουόμενες. Παρακάτω και δεν τα διδάγματα από την ευγενή κοινωνική ή αντι-κοινωνική, διότι από τη δική του με την οποία κατέχει."

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Espanhol

"El lendologismo en su más pura, no frente a los ideólogos tribales o armónicos en conflicto. A continuación, y no por los nobles preceptos sociales o anti-social, a causa de su propia con la que se ocupa".

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Italiano

"Il lendologismo nella sua più pura, non confrontarsi con gli ideologi tribali armoniche o in conflitto. Sottostante e non dalla nobile precetti sociali o anti-sociali, a causa della sua stessa con la quale si occupa".


-----------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------
Inglês

"The lendologismo in its most pure, does not confront the ideologues tribal harmonics or conflicting. Below And not by the noble precepts social or anti-social, because of his own with which it occupies."

-----------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------------------
Francês

"Le lendologismo dans son plus pur, ne pas affronter les idéologues harmoniques tribales ou contradictoires. Ci-dessous et non par les nobles préceptes sociaux ou anti-sociaux, en raison de sa propre avec lequel il occupe".

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Alemão

"Die lendologismo in ihrer reinen, nicht konfrontieren die Ideologen Stammes Oberschwingungen oder widersprüchlich. Unten und nicht von der edlen Vorschriften sozialen oder anti-sozialen, wegen seiner eigenen, mit denen sie besetzt."

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Árabe

"lendologismo في معظم نقية ، لا مواجهة منظري التوافقيات القبلية أو متضاربة. أدناه ، وليس من جانب المفاهيم الاجتماعية النبيلة أو المعادي للمجتمع ، لأن من بلده التي تحتلها."

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Japonês

その最も純粋な、イデオロギーの信奉者部族の高調波や矛盾に直面していない" lendologismo 。 、下記の高貴な教訓や反社会的に占有しないことにより、彼は自身のための社会的。 "

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Chinês (tradicional)

“該lendologismo在其最純粹的,不對抗理論家部落諧波或衝突。以下,而不是由崇高的戒律社會或反社會的,因為他自己與它佔有。 ”

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A JUSTIÇA ESTÁ TOMANDO BANHO!



Quadro de CLENILSON BATISTA

É considerada uma obra prima das artes plásticas lendacreana, resume no seu todo, um ponto vista que deixa pouco espaço para questionamentos e muito para reflexão intelectual. Os símbolos e os significados que a compõem, dão a ela atemporalidade, onde presente, passado e futuro são alcançados no instante em que a observamos. Muito embora explicar uma obra de arte faça com que ela perca um pouco da sua beleza sensível, pois lhe enclausura dentro dos limites do racionalismo, e assim, portanto, não deixa o individuo que interage com ela experimentar a transcendência da busca de significados próprios que estejam dentro do alcance de sua capacidade de associações de idéias e decodificação imaginantes particulares, vou extrair racionalmente algumas coisas explícitas presentes nela, vejamos, por exemplo, como esse aspecto de atemporalidade pode ser traduzido em palavras a parti da análise dos elementos que a compõem:

1) Estão expostos ai, as indumentárias que compõe o figurino simbólico da justiça, A toga, a venda, a balança, as sandálias, que estão expostas à beira de um córrego. E pela forma como as peças estão colocadas em cena, a primeira vista nos sugere que alguém as deixou ali antes de entrar na água para se banhar.
E como o presente se manifesta ai? Na nossa certeza, de que nesse instante a justiça dos homens está ausente em algum acontecimento cotidiano, em algum ponto do nosso país, em algum lugar no planeta tem um ato injusto acontecendo; sendo praticado.

2)Está no passado, porque de alguma forma os atos injustos cometidos por alguém ou por nos mesmo, ou pelas das nossas instituições, testemunhado por nos, continuam presente em nossa memória. Ou seja, a ausência da justiça nesses momentos está justificada no quadro.

3)E podemos dizer que o quadro está no futuro, quando vemos nele concretização de um sonho, o do instante em que o ser humano se humaniza e a justiça chega a plenitude de suas funções através do individuo, gerando um corpo ético social interativo gerando um estado harmônico convivencial comunitário, onde não temos mais a necessidade da personificação desta entidade, e por isso ela pode até sair por ai e até tomar uns banhozinhos sem causar nem um transtorno ao individuo ou a coletividade.

No quadro, também podemos ver que o percurso percorrido pela justiça é uma estradinha com algumas curvas; é um caminho torto, de cor branca, e que não tem registro de pegadas. O que abre espaço para outro leque de reflexões intelectuais bastante interessantes.
Outra coisa, é que também podemos ter a impressão de que a água cruzou e inundou o caminho da justiça, e a justiça se despiu para atravessa as águas. A idéia de atravessar as Águas ou mergulhar nas águas está ligada a idéia de renascimento; de batismo e etc. E partindo do ponto de vista que o observador da cena está dentro da água, entram cena os argumentos lendológicos de tendência Botoista-Uiarista, que ai podem ser traduzidos como a justiça na era das águas ou era de aquário. Dentro dos profetismos terrestre essa era teve inicio com a chegada do terceiro milênio, o período da troca de costumes, de valores sociais culturais provocando a revolução da raça humana em todos os níveis. Ai então o observador pode ser visto como um ser dessa nova era; da era das águas.
A água onde está o observador, é uma água que dá pra se banhar. E que assim portanto, dá pra se deduzir que é uma água sem poluição, água limpa, água viva.

A cena tem uma testemunha? Quem é?

Pode ser a própria justiça. Não em carne e osso, mas em espírito, pois não existe um banzeiro na água denuciando um mergulho no momento em que a cena está registrada. O que pode soar como a justiça tomando consciência de suas ações, e ao mesmo tempo mantendo a sua postura imparcial e exercendo sua função de julgadora e julgando a si mesma.
Bem como também pode ser o individuo que desperta para a realidade onde o real e irreal se confundem, onde a arte passa ser uma forma de linguagem mais elevada, onde o individuo alcança um estágio de consciência que deixa de ser apenas um observador passivo, passando a ser parte do quadro.
Na beira da água, podemos ver a venda e as sandálias da justiça do lado direito de quem observa, ou seja, o lado racional, o que pode ser traduzi como sendo a nossa própria racionalidade humana nos fazendo vê a justiça como ela realmente é. Do lado do racional humano está a venda que cobre os olhos da justiça; que é o que supostamente a impede de ver as coisas e julga-las pela aparência, e pelo espírito da verdadeira verdade.
O vestido e a balança, que mais parece um sutiãn dependurado, estão mais a direita do quadro, sobre o galho da árvore. O lado direito, é o lado da imaginação, e o vestido estendido no galho pode ser traduzido como se fosse um fruto, que tem origem na capacidade humana de imaginar, e que está presente na concepção do artista que lhe deu forma. Uma consciência que revela quão ilusória é personalidade justiceira tal como ela se apresenta, e que ao mesmo tempo está na consciência de que tudo ali não passa de tintas misturadas sobre uma tela. Não podemos negar que ela tem uma utilidade dentro de um corpo pragmático social especifico no qual essa justiça se manifestou. Mesmo que ela esteja numa atitude digna de recriminação, não podemos negar que essa indumentária tem um papel de destaque dentro do teatro social em que ela se manifesta nesse contexto podemos dizer que ela deu pra quebra um galho. E isso está representado no quadro, quando vemos o galho quebrado pelo peso de sua roupa e da balança. O galho quebrado nos leva a refletir também sobre certa falta de cuidado que a justiça teve com o meio ambiente com qual interagi, o novamente nos remetendo a outra série de reflexões importantes entorno da sua existência.
O estalo do galho quebrando é possivelmente o denunciante dentro deste contexto sensível do imaginante libertário florestano lendológico. É como se a própria natureza estivesse fazendo denúncia. Ou o estalo artístico; a inspiração do próprio artista que o concebeu.
O quadro também pode ter o titulo: "DEUS ESTÁ NA TERRA", isso dar a ele um tom mais teológico, sugerindo que o próprio quadro é uma revelação divina; algo que pode ser associado a idéia de juízo final; que Deus chegando na terra, a justiça dos homens tem que se acovardar e fugiu, e deixa para trás o seu figurino e levando com ela a espada, que não está presente no quadro.
"Quem com ferro feri, com ferro será ferido."



-------------------------------------------------------------------------------------



Table of CLENILSON BATISTA

It is considered a masterpiece of art plastics lendacreana, summarizes the whole, a view that leaves little room for questions and a lot to intellectual reflection. The symbols and meanings that compose, give it timeless, where present, past and future are made at the moment when the note. While explaining a work of art to make it lose a little of its genuine beauty, because you enclose within the limits of rationalism, and so therefore not leave the individual who interacts with her experience the transcendence of the search for meanings that are themselves within the scope of its capacity of associations of ideas and decoding imaginantes particular, I draw some things rationally explicit present in it, see for example, as this aspect of timeless can be translated into words from the analysis of the elements that compose:

1) They are exposed there, the indumentárias that make up the lines of symbolic justice, the robe, sale, balance, the sandals, which are exposed to the brink of a stream. And by the way the pieces are placed on the stage, the first sight suggests that someone in the left there before entering the water to bathe.
And how this manifests itself there? In our certainty, that this time the justice of man is absent in some routine event, somewhere in our country, somewhere on the planet has an unfair act happening; being practiced.
2) You are in the past, because in some way unjust acts committed by someone else or by ourselves, or by of our institutions, witnessed by us, are still present in our memory. That is, the absence of justice in these moments is justified in the table.
3) We can say that the framework is in the future when we see him realization of a dream, the moment when the human being humanizes and justice reaches fullness of his duties through the individual, creating an ethical body interactive Social generating a harmonic convivencial state level, where we have no need for the embodiment of this entity, and therefore it may even go up there and take some banhozinhos without cause or an individual or inconvenience to the community.
In the table, we can also see that the route traveled by justice is a estradinha with some curve, is a crooked path, from white, and that has no record of footprints. What makes room for another range of intellectual ideas very interesting.
Another thing is that we can also have the impression that the water flooded and crossed the path of justice, and justice to undress to cross the waters. The idea of crossing the water or dive in the waters is on the idea of rebirth, of baptism and so on. And from the point of view that the observer of the scene is in the water, entering the scene of arguments lendológicos trend Botoista-Uiarista, that there can be translated as justice in the age of the water or was aquarium. In this land of the prophets was began with the arrival of the third millennium, the period of the exchange of customs, social values caused the cultural revolution of the human race at all levels. Ai then the observer can be seen as being such a new era, the era of water.
The water is where the observer, is a water bath is giving you. And so therefore, it is deduced that it is without a water pollution, clean water, living water.

But who is to witness this scene?

It may be the very justice. Not in the flesh but in spirit, because there is a banzeiro in water denuciando a dive at the time the scene is recorded. What may sound like taking justice consciousness of their actions, while maintaining its neutral posture and exercising its function of judges and judging yourself.
And can also be the individual who awakens to the reality where the real and unreal is confudem, where art becomes a higher form of language, where the individual reaches a stage of consciousness that it is no longer just a passive observer, passing to be part of the table.
At the edge of the water, we can see, sale and the sandals of justice on the right side of those who says, namely the rational side, which can be translated as our own human rationality in doing justice to see how she really is . Of beside the rational human is a sale that covers the eyes of justice, which is what supposedly prevents it from looking at things and judge them by appearance, and the true spirit of truth.
The dress and balance, which seems a sutiãn hanging, are more the right of the table on the branch of the tree. The right side is the side of the imagination, and dress in the extended branch can be translated as a result, which is rooted in the human capacity to imagine, and that is present in the design of the artist who gave it form. An awareness that shows how illusory is justiceira personality as it presents itself, and at the same time is in the consciousness of all that there is nothing more than ink mixed on a screen. We can not deny that it has a utility within a specific body pragmatic social justice in which that was manifested. Even if it is an attitude worthy of reproach, we can not deny that endumentária has a role of prominence within the social drama in which she expresses in this context we can say that she gave for breaking a branch. And that is represented in the table, when we see the branch broken by the weight of his clothes and balance. The broken branch leads us to think about a certain lack of care that justice had with the environment which interact with, back in referring to a series of other important considerations surrounding its existence.
The crack of the branch is possibly breaking the complainant within this context Sensitive Florestan's imaginante libertarian lendológico. It is as if nature were making complaint. Or the artistic flaw, the inspiration of the artist who designed the.
The table can also have the title: "GOD IS IN THE LAND ', so give him a more theological tone, suggesting that the framework itself is a divine revelation, something that can be associated with the idea of final verdict, that God coming on earth , The justice of men have to be craven and fled, and leaves its costumes and taking with her the sword, which is not present in the table.
"Who hurt with iron, with iron will be hurt."

sábado, 28 de junho de 2008

APRENDIZADO

Um grande mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

_ Qual é o gosto? perguntou o Mestre.
_ ¨"Ruim" disse o aprendiz .

O mestre sorriu, e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal, e levasse ao lago. Os dois caminharam em silêncio, e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:

_ Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

_ Qual é o gosto?
_ Bom! disse o rapaz.
_ Você sente gosto do sal , perguntou o Mestre?
_ Não, disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:

_ A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor, depende do lugar onde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
_ Deixe de ser um copo.....
_ Torne-se um lago....

AUTOR: SOPRO DIVINO

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A PERCEPÇÃO DAS VIBRAÇÕES DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"A grande corda do arco lendário planetário vibrou no momento previsto no oráculo imemorial dos nativos lendários florestanos, e continua vibrando além do espaço-tempo. É o sinal de que o grande movimento pacificador anti-conflitante planetário está em andamento. Mas para que isso acontecesse com a precisão estabelecida no oráculo, entrou em ação a organização individual-coletiva extra-sensoria imutável que somos, usando o poder de articular influências de interesses descartavel dentro da realidade lendária, para fazer com que elementos imaginantes humanizados que se encontram sonambulicos e dirigidos por psico-valores e ilusórios interesses, tomassem a iniciativa de concretizar essa sonoridade,ou seja, fazendo com que a grande corda lendária soasse para despertar os lendaristas do movimento que deu vida ao novo mundo teceiro milênico."

O trecho argumentário de sustentação lendológica exposto acima faz parte dos argumentários que os lendologos classificam como " proféticos concretícos". Ou seja, registro de um acontecimento num estágio de privisivel para uns, mas já concretizado e observado por outros. Que normalmente se dar dentro de um período terrestre definido extra espaço-tempo, mas ainda não percebido, ou como define alguns lendologos, são os proféticos improféticos, e para que entenda melhor essa questão, é bom saber que a corda a qual se refere o autor do fragmento argumentário narrativo acima, tem suas bases alicersadas nos escritos lendogeográficos nativo simbólico significativo regional. Mas especificamente naqueles que nos mostram o mapa do estado do Acre sendo visto, não como o reflexo da letra "B" dentro do verde oceânico vegetal amazônico(ver postagens sobre o lendogeografismo neste blog),Mas como o arco lendário dos Atlantas do continente perdido das águas doces florestais (Os nossos nativos seres Botos encantados). Neste contexto a corda do arco está representada pela linha demarcatória que estabelece a fronteira territórial entre o estado do Acre com o Amazonas. E as vibrações as quais nos referimos, são captadas quando olhamos os deslocamentos desta demarcação divisória territorial, sem as amarra do condicionamento cientificista que produz a sensação de tempo. É ai que podemos ver o seu movimento vibrante acontecendo a todo instante, e ele se dá exatamente no instante em que você capta o registro de onde essa linha estava, e onde ela passou a estar depois deste deslocamento geográfico, ou seja, o seu antes e o depois dentro de um mesmo instante. Vibrações que estão nos registros históricos e continuam sendo produzidos pelas discursões advindas de fatores humanos nos interesses antagonicos, que envolve as duas tribos no inicio do novo século, que é quando se dá esse acontecimento, mais precisamente é quando os amazonenses exige que linha demarcatória volte para a posição em que estava antes e os acrenistas sustentam que ela fique na nova posição estabelecida por decreto. Seja lá como for, essa discursão pouco interessa aos lendologos lendacrenistas. Eles costumam Dizer:

"Tudo é como é pra ser, mesmo que não seja sempre será."



"A corda do grande arco vibrou confirmando a chegado do novo tempo, e o mundo inteiro pode vê-la vibrando, no inicio do terceiro milênio"
Sem duvida, essa afirmação que a primeira vista tem um tom atempório já está fundamentada no universo intelectual brasileiro quando ele testemunha e notifica este acontecimento atraves dos veiculos de comunicação de massa para toda o Acre e região norte através da TV Acre, TV gazeta e etc. nos telejornais que foram ao ar no dia 15 de agosto de 2005, e que foi passada ao resto do mundo através das teletransmissões via satélite da Amazon Sat. Onde todos poderam ver esse movimento desta linha demarcatória territorial. ou corda do grande Arco Lendário como queiram.

Existem muitos relatos através da história da humanidade, onde encontramos referencia ao Arco Lendário, no livro de apocalipse no capitulo 6 vers. 2 encontramos o seguinte:
"E eis um Cavalo Branco; e o que estava sentado nele tinha um Arco; e foi lhe dada uma Coroa, ele saiu vencendo e para completar a sua vitória."

"A intensidade que se deu com a multiplicação dos sons dentro do espaço simbólico, fez com gerassem as formas condensadas vibrantes palpaveis de durações variaveis na superfice esférica externa que circunda o espelho d'gua."

"Nada sobrevive a influência do arco. Alguns traduzem esse arco como a meia parte iluminada do planeta que é definida como dias e a outra parte escura conhecidas como noites."

Para alguns lendologo, o arco tem sua origem nas guereiras amazonas, e foi inspirado nas fases lunares, numa época em que existia duas realidades, onde as mulheres eram seres da noite e os homens seres do dia.

sábado, 31 de maio de 2008

NADANDO NAS VIBRAÇÕES SONORAS DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"Nadando nas vibrações da corda, ou na superfice esférica vibrante externa da grande bolha liquida do lendário espelho d'gua."


Terra é água num estágio vibrante mais denso." afirmam os Botoistas.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O SOM DA CORDA DO ARCO LENDÁRIO

"- Todo ser é um onipotente criador.
- Um Deus presente, quando volta ao seu estágio cósmico primordial imaginante livre.
- Imaginar, é a preciosa herança imemorial; é a influencia maternal cósmica que absorvemos e assim nos tornamos viventes criaturas e criadores."

"Cada um recebe um arco com a corda da lendária harpa dos fios do reino das águas. Essa corda ao ser tocada atrai e condensa as harmonias do universo cósmico paralelo, passando a estruturar o seu ser toda a realidade palpavel que dele se externiza e está em harmonia com ele, e com ela ele interagi, se movimenta livremente. Somos Músicos divinos, tocando as harpas de Deus e dando vida a essa emensuravel sinfonia que chamamos de criaturas "

Os fragmentos acima expostos estão ligados as narrativas do arco lendário, e relacionados de alguma forma com os personificadores do Maracazeiro " O Lendário Nativo Festeiro".
Os que tem intimidade com os ensaios lendológicos, com certeza lembram da narrativa onde o jovem lider dos encantados ao ver os aventureiros lançarem por terra as bases da teoria em que ele se apoiou para organizar as tonalidades sonoras em simbólos, que vieram dar origem as partituras musicais, voltou ao espelho d'água, e lá, durante a rito da pulverização das águas, teve a revelação do arco lendário, e obedecendo os impulso de sua intuição lendária, reproduziu um arco similar, usando para isso um pedaço de galho e corda feita de cipó, e para verificar se a corda estava firme, puxou-a e soltou, produzindo assim uma sonoridade, a parti voltou novamente a desenvolver o que já tinha organizado.
Antes de nos aprofundar nessa questão, Vamos a uns relatos que se referem a este instante lendológico:

"... E ao puxar e soltar a corda dentro do espelho d'gua, a sonoridade produzida pela corda ressuou dentro do ambiente esférico liquido do grande espelho, O som tocou toda extensão esférica interna do espelho e voltou novamente alcançar a corda do arco, a corda voltou a vibrar gerando um novo som, e agora eram duas sonoridades com a mesma tonalidade evoluindo dentro do ambiente sagrado, e juntas elas tocaram novamente a extensão esférica interna do espelho, e voltaram em direção a corda."

Temos vários desfeichos complementares para a narrativa acima exposta. Um deles é o seguinte:

"o som ficou indo e vindo, e assim foi se multiplicando, até chegar no ponto em que a corda não aguentando mais a pressão, se partiu numa infinidade de fragmentos vibrantes."

Temos outros que dizem o seguinte:

"o jovem lider percebendo a incapacidade de prever o que poderia resultar dessa multiplicação sonora, estendeu o braço e segurou a corda."

" O jovem lider foi arrebatado por uma sonoridades que se encaixou perfeitamente ao seus contornos vibrantes bio-formal humanóide. E vibrando viu se estruturar toda uma realidade vibrante entorno de si, com a qual podia interagir em perfeita harmonia."

Esta ultima está ligada aos fundamentos do Maracaismo, e normalmente é usada como base de sustentação dos argumentários que poem os maracazeiros na posição de fonte geradora de todas formas vibrantes palpaveis existentes na orbe planetária, bem como de todos os planetas, e para isso se apoiam em argumento que demonstram que todas as estruturas esféricas planetárias são sonoridades que ficaram suspensas no ar quando o jovem lider segurou a corda do primeiro Arco Lendário. E para dá razão que a origem do todo vibrante bio-visual perceptivel usam narrativas em que o jovem lider na sua caminhada de volta para a aldeia vai construindo arcos de todos os tamanhos, e os entregando a tudo e a todos que encontra em seu caminho.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O BOTO E O PODER DE ENCANTAMENTO

Constam nos anais imemoriais lendológico, acusações que colocam o ser Boto como o grande responsável pelos desvios, equívocos e distorções no irretocável caminho da nossa linguagem cósmica primordial, bem como também é acusado de responsável por todas as ações interativas sociais geradas por essas desvirtuações. Os que fundamentam tais argumentos, normalmente se apoiam na grande virtude que tem o nosso querido ser lendário popular. Ou seja, na virtude de naturalmente encantar os que se aproximam dele. Os que defendem esses argumentos costumam dizer que somos vitima dos seus excessos de criatividades; das ações do seu ininterrupto imaginar criante; da sua cativante personalidade poética festiva que atrai adultos e crianças, que é fruto do seu poder de encantamento. Os que sustentam isso, costumam argumentar que "Ele faz o angu para os outros comerem"; e que por isso é um grande irresponsável, por conta desse seu incomparável e irresistível poder criativo. Afirmando, que ele utiliza o dom de criador para fugir das realidades encantadoras que vai criando. Por isso é imune às influências dessas realidades e não sofrendo as mesmas consequências que sofrem os que são encantados por elas. Se nos aprofundar um pouco mais, veremos que esses argumentos são precipitados, pois não levam em conta que ele é um ser naturalmente criativo; encantador por natureza, já nasceu assim. Portanto o encantar é inerente a ele. Ele sabe naturalmente em qual realidade está por isso nunca se senti perdido em meios as suas criações, interage com elas sem se desviar de sua essência; convivendo harmoniosamente com as estruturas organizacionais sociais e meio ambientais totalmente opostas, utilizando-se do seu incomparável poder de auto adaptação que é proporcionado por seu imaginar revolucionário dentro de qualquer contexto em que se apresente. Alguns lendologos costumam afirma que: " Os que se desviam do caminho primordial por influencia do poder de encantamento do Boto, voltam a trilhá-lo por intermédio e utilização desse mesmo poder; seguindo suas pegadas criativas, aprendendo com ele, adaptando-se a sua personalidade imprevisível aliada a surpreendente capacidade de criar incessantemente" Isso muitas vezes fez com que associassem sua imagem essencial, com a imagem de grande vilão lendário ou de um ser iluminado criador, nessa segunda mostrando que ele sempre volta para resgatar os que se perderam no caminho seguindo suas pegadas, é ai que ele surgi como um salvador dos nativos; um farol que orienta os que se perderam. É por essa característica marcante; é por esse poder que os personificadores de outras extensões aproveitam para acusa-lo pelas mazelas do mundo, muitas vezes os rebaixando a categoria de ser infantil irresponsável, de adolescente descompromissado inconsequente, de amante egocentrado que não vê nada além de si mesmo. Gerando equívocos que põem em duvida a personalidade desse nosso querido ser lendário. Não deixando vê que o ser Boto, não é encantado pelo simples prazer de encantar; de criar realidades ilusórias contatáveis sabendo que são irresistíveis e que consequentemente encantam todos aqueles que entrarem em contato com elas. Pois não encanta pelo simples prazer de encantar, de criar, ou por uma satisfação egocêntrica narcisista como alguns querem nos fazer acreditar. O ser Boto nasceu de um encantamento, portanto o encanto é sua origem, Já nasceu encantado. Não resta duvida que ele tem consciência desse poder, de sua capacidade de reverter e adapta-se a relações sociais diferenciadas, a outras culturas, com equilíbrio, sem traumas, sem conflitos psicológicos existenciais, de forma saudável, harmônica, feliz, festiva e etc. E são esses aspectos de liberdade aventureira o que mais se acentuam, e com os quais ele se identifica. Ele está sempre num eterno estado comemorativo. Como dizem os Botoista: - "Se tem festa, o Boto está lá." e é isso que faz com que seu aspecto humanoide seja apresentadas nos relatos de aventuras interdimensionais; como um adolescente festeiro, encantadoramente simpático, um poético conquistador de nativas ribeirinhas. São esses atributos empáticos que fazem com que os ribeirinhos joguem sobre ele a culpa dos frutos de seus relacionamentos amorosos fortuitos. Com o passar do tempo essas invencionices foi turvando a imagem do Atlanta da era das águas doces. A imagem do elegante e eloquente otimista foi dando espaço a figura do paquerador irresponsável. do ser que invariavelmente muda o espírito do ambiente onde se apresenta; do ser que uma festa em pessoa; Que tem uma invejável capacidade de através da auto mutação sair do seu habitat aquífero (peixe) para o universo terrestre (humano) sem problemas, lidando sem problemas com essas duas realidades, tanto no plano meio ambiental externo, como no plano dos psico valoricos internos. Com o tempo essas distorções fazem com que a imagem a imagem do lendário humano peixe ganhe a fama de Dom Juan das florestas. O Boto encantado é o ser artístico em sua plenitude. É o ser que mais se aproxima e assemelha-se a fonte que lhe deu origem; ao seu criador em suas infinitas possibilidades. O humano peixe é um imaginante nato em constante atividade; um criador sem limites.

terça-feira, 13 de maio de 2008

MAIS SOBRE OS LENDÁRIOS

Quando uma idéia cristaliza-se, entra em ação uma força transformadora que é maior que milhões de armas nucleares; milhões de exércitos; maior que toda riqueza do mundo. É o próprio Deus manifesto.
Como dizem os Botoistas; Existiram idéias aparentemente singelas, mas que ao serem disseminada pelo boca-boca do povo demoliram impérios. O cristianismo fundamentam muito bem está visão, ou seja, apenas um homem e mais dozes companheiros foram capaz de gerar um revolução que mudou a história da humanidade.
O que se define como lendários, não se oculpam ou não se limitam a algum campo religioso qualquer buscando aliciamento de almas pensantes. Neles são expostas narrativas e argumentários dos autênticos personificadores seres lendarianos que estão em sintonia como os paradigmas lendológicos de aperfeiçoamento de estudos, pesquisas, desenvolvimento e produções artistico-culturais essencialmente nativas florestais, visivelmente diferenciadas. Uma das caracteristica dos autênticos lendários é o encontro ou a busca de um ponto consensual entre o perceptivel e o imperceptivel bio-visual, do racional com o imaginário. Sem nem uma preocupação proselitista. Mas isso não quer dizer que não existam lendários onde podem ser detectadas uma certa tendência ao proselitismo lendológico, essa tendência é uma frequente nas exposições dos personificadores conhecidos como camalionistas.
E assim como as profecias, os lendários narrativos escritos, normalmente estão fundamentados na liberdade intelectual imaginativa artistica-cultural do nativo florestano em sintonia com seu meio psico-cultural, oculpando um contexto espacial simbólico, na personalidade do imemorial ancestral revelante.
Os lendários são como testemunhos de acontecimentos cósmico imemoriais. É através dos lendários que os lendologos superam as situações historicamente condicionadas dos seres imaginantes humanizados. É onde eles rasgam o véu das ilusórias psico-realidades que sufoca o humano sugestionavel.

Os lendários mais polêmicos tem como sua fonte o camalionismo; a postura camalionista de adotar um postura descompromissada com todas as questões regimentais orientadoras de pacificação existencial interativo lendológico, transpondo as tênue fronteiras onde transitam os imaginantes livres lendários e os intelectuais racionalistas, abrindo brecha para embates acadêmicos desnecessários. Onde uma hora eles são uma coisa, outra hora são outra. E para que você entenda mais ou menos essa postura camalionista vejamos alguns registro de algumas respostas que costumam dá para a certas perguntas, por exemplo:

- O que é lendológia?

Resposta camalionista:

- É algo que nunca começou e nunca vai termina, Ou algo parecido ou totalmente o contrário de tudo que voce pode entendeu disso.

Ou:

- Lendológia é um pensar ineterrupto; algo que nunca começou e portanto nunca termina, é eterna. Em sintese é mais ou menos isso.

Como voces podem perceber, nessas respostas transparecer a fuga da responsabilidade com o que está expressando. Transparece a postura dos argumentista que se propoem a responder tudo sobre qualquer coisa, mas que ao mesmo tempo demonstram não ter compromisso com nada. Isso é o camalionismo num dos seus aspectos menos radical. Portanto, não é por acaso que essa tendência ficou tanto tempo marginalizada dentro do movimento lendológico nativo. Mas há como negar que sua aparição no contexto lendológico pode ser vista como a grande responsavel pela reação que levou os lendologos a entrarem no universo das narrativas escritas academicistas . " Há males, que vem para o bem."

Se estiver interessado em entender mais um pouco sobre a extensão camalionista. Leia a postagem: "o camalionismo" publicada neste blog no dia 05/dezembro/2007. Acesse o arquivo de postagens.

E para que dimensione melhor as variações que existem no sentido de se definir o que é lendológia, temos outros fragmentos restaurados que nos sugerem ser uma manifestação camalionista que é a seguimte:


" E antes que venham os previsiveis acadêmimbecilistas levantar a cansativa questão "do me comprove sua origem lógica, para que eu possa aceita-la" queremos dizer que a lendológia surgiu, quando surgiu o lendologo. E o lendologo surgiu quando surgiu a lendológia."

Outra bastante conhecida:

"- Se eu pará para explicar o que é lendológia deixou de ser lendologo. Suas preocupações fazem parte das nossas lendas particulares. Imagine!!"


" A gente é bicho do mato, mas tem uma quintal que não tem tamanho, cheio de fartura."

segunda-feira, 12 de maio de 2008

CURIOSIDADES HISTÓRICAS DA ERA DAS ÁGUAS

Na tradição hindu, uma das manifestações do vishnu é a forma de um peixe.
No antigo Egito, mesopotâmia, bem como também na Fenicia existiam os peixes sagrados.
E por mais curioso que possa parecer, o peixe mamifero marinho conhecido como golfinho um irmão direto do nosso peixe Boto, na grecia antiga era cultuado simbolicamente como um salvador divino; era uma inspiração para o oráculo de delfos.
Tanto a água como o peixe são simbólos milenares, que representam a origem da vida, de purificação, de renascimento, o parto no sentido de dá a luz a uma nova vida. Mergulhar nas águas, assim como na nossa gestação, voltamos a ser imerso no liquido, somos envoltos por um universo liquido com o qual já estamos familiarizados, pois faz parte da nossa fase embrionária. E emergi de um mergulho, simbolicamente representa um segundo nascimento, e nesse caso também uma renovação, um novo projeto de vida, tanto interior como exterior. E quando esse ato é levado pelo estado de espirito cristão, se assemelha ao que pode ser comparado como simbolicamente ser pescado por cristo, um peixe nas redes do pescador de homens.
A frase Grega: "Iesus Christus Theou Uios Soter" tem como sigla a palavra Grega "ICHTUS" que significa, peixe. E assim ela é vista pelos primeiros cristãos, a tradução desta frase quer dizer: "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador".

sexta-feira, 9 de maio de 2008

APÓCRIFOS DA LENDA DOS BEIJA-FLORES

Estou dando uma paradinha para reler e acrescentar algumas coisas nos texto postados aqui. Mas antes vou postar uns fragmentos que são tidos como apócrifos da Lenda do Reino dos Beija-flores. Depois volto aos pormenores argumentários que dizem respeito ao Arco Lendário e Pingo da caverna. Mas vamos a que interessa. Para que entendam melhor esses fragmentos é preciso que leia a lenda. E para começar a exposição destes apócrifos, eis os primeiros fragmentos selecionados:
"...E o menino-peixe Botintim encantado ajudou o futuro pequeno rei dos beija-flores a apagar o incêndio que os amarelos tinham provocado no bosque das fontes de nécta do rei, na tentativa de enfraquecer o poder que o rei tinha sobre os pobres beija-flores amarelos.
"O Botintim chamou todos a beira rio e tentou convence-los de que não era assim que eles iam acabar com o poder dos nobres beija-flores azuis. Pois destruindo as fontes de nécta, estavam também destruindo as fontes que alimentava os amarelos. E o pequeno rei dos beija-flores argumentou:
- A melhor maneira de mudar essa ilusória diferença de classes sociais e todos os equivocos produzidos por elas, não é destruindo o reino dos beija-flores azuis. É construindo o nosso próprio reino.
E um outro beija-florzinho então pergunto ao pequeno rei:
- Como vamos construir um reino para os amarelos se não temos sequer uma fonte de nécta na nossa aldeia?
- Eu e o Botintim já pensamos nisso.- Disse o pequeno rei.- E descobrimos como transportar as fontes de nécta para onde a gente quiser.
- Como?
Então o menino-peixe Botintim levantou seu Maracá e balançou dizendo:
- Sorriam! a nossa grande festa está começando."
(Existe fragmentos que atestam que esta frase do pequeno Botintim, é uma das frases mais repetida nas festa do novo reino dos beija-flores).
A cena do beija-florzinho buscando ajuda para apagar o fogo no bosque é uma cena bastante conhecida dos lendologos. Muitas vezes essa narrativa é isolada da grande Lenda para ser usada como incentivo a idealistas revolucionários. Entre algumas versões populares conhecidas, temos a seguinte:
" A vegetação ardia em fogo, e o beija-florzinho, deseperado ia até o rio pegava um pouco de água no bico e jogava sobre as chamas, os amigos pediam para que ele parasse com aquele esforço inutil, pois sozinho não ia conseguir apagar o fogo."
E a resposta do beija-florzinho a atitude de seus amigos, difere em algumas narrativas conhecidas, mas a sua essencia continua a mesma. Vejamos duas destas respostas que são bastante conhcidas:
1) - Eu estou fazendo o que acho certo.
E a outra é:
2) - Eu estou fazendo a minha parte.
Obs. Entre outras variações complementares do relato acima, temos a seguinte:
" O menino-peixe Botintim encantado, vendo o beija-florzinho fazendo um esforço que ia além das forças de sua pequena estrutura, se solidarizou e foi auxilia-lo. E batendo com a calda nas águas conseguiu ajuda-lo a apagar o incêndio."
Outros fragmentos que também parecem estar ligados aos relatos que antecedem a grande festa acima são os seguintes:
"...E com o tempo os azuis já não estranhavam mais verem os beija-flores amarelos carregando seus maracás preso a cintura, ou reunidos os balançando e cantando. "
Outro trecho que com certeza está ligado ao momento de transição administrativo comunitária festivo dos beija-flores amarelos, é o seguinte:
"...E eles saudavam as visitas balançando seus Maracás, dizendo:
- Vida a festa!
E o visitante respondia:
- Vida longa!
E ele dizia:
- De paz !
E o visitante:
- De amor!"
Com certeza esses trechos estão em sintonia com a narrativa da Lenda do Reino dos Beija-flores. Antecedem os momentos de organização solidária que deu origem a reação tribal que mudou a história dos beija-flores. Com certeza antecedem a realização da grande festa. Nas entre linhas podemos ver os Maracás entram como uma das peças fundamentais desta história de mudanças. Provavelmente foi com os maracás que os amarelos transportaram as sementes dos arvoredos que floriam no bosque das fontes de néctas imperiais, até o local onde foi erguido o novo reino.
Outro ponto interessante que é bom destacar, é a inesperada utilidade que ganha uma peça simples (o Maracá) da cultura dos beija-flores amarelos, no auxilio e execursão das ações que levaram os amarelos a fazerem a transformação social que tanto sonhavam. Sem conflitos; sem julgamento exagerados ou desnecessários.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

DO IMAGINANTE

"Pessoas com acentuada atividade criativa tem mais disponibilidade de material subliminar dentro do campo externo perceptivel. Torna os objetos em acontecimentos artisticos, os isolando dos acontecimentos da vida , das rotineiras associações nas quais rotineiramente se apresentam a maioria das pessoas. "
" Filosofia é a arte de convencer o outro de que ele não sabia nada sobre tudo. É a metodologia de construir associações de pensamentos ditos lógicos, e que estão ao alcance de qualquer idiota que se dedique a desenvolve-los."
"Para o meio intelectual acadêmico metódico, as narrativas lendárias surge como opções para desperta-lo para a consciência de que pode se desenvolver pensamentos lógicos sem precisar sacrificar o instinto primordial de imaginar fantasiosamente; prazerosamente."
O acesso e a utilização dos seres lendários autênticos como fonte de busca de conhecimentos e saberes imemoriais, assemelha-se aos que os misticos, exotéricos e etc. Define ou compreendem como terceira visão, pois nos permite o acesso a outras realidades de "infinitas" possibilidades, que se dá através da nossa inata capacidade imaginativa. Onde o ser pode assumir sua essência aventureira interdimensional; transita pelo remoto, pelo impensado, pelo ausente presente, pelo obscuro, pelo aparentemente insondavel racionalmente. Ou seja, faz o nosso ser imaginante primordial indomavel, voltar a respirar com a intransferivel liberdade que tem; Voltar a apressar os passos, saindo da paralizia congelante racionalista, passando para o plano do imaginar imensuravelmente. É o ser criante que somos, sem as redeias doutrinárias ideologicas de formatação de dominadores e dominados. Ou seja, é um antigo novo modo de lidar com as ilusórias noções de espaço-tempo, de lógicas e casualidades, com os psico-valores, o traz ao seu estado mais humano.

O SOM DAS ESFERAS VEGETAIS II

Quando ouvimos o som do ouriço caindo floresta, na verdade ouvimos um testemunho denunciando um acontecimento; um encontro(ou encontros) que repercutiu e de alguma maneira nos alcançou com sua extensão espansiva esférica. Essa captação é um terceiro encontro, que muitas vezes é confundido como o primeiro, que assim o deciframos e decodificamos como sendo um uno sonoro. Mas que pode ser traduzido como o encontro de dois ou mais elementos, e no caso ouriço, pode se dizer que são dois ou duas sonoridade, no caso de solo e fruto ou árvore e solo, e nesse segundo o som pode ser visto no aspecto conhecido como profético, ou seja, a futura árvore anunciando a sua chegada.

Ouvindo o som esses encontros podemos concluir e passa a ter a consciência, isso independente de racionalização, de que estamos diante de algo que se fez, independente da nossa existencia ou não; a concluir que existe algo mais que nos; que existem coisas externas a nos; e por conseguinte que existe algo influenciando essas coisas; uma força agindo, causando esses fenomenos que nos chegam na forma vibrante sonora; e que houve algo que as fez se moverem e de alguma forma provocou esse acontecimento aonde ele tinha que se dá.

"O som é um Omêga de uma extensão sonora qualquer fragmentado, portanto algo com um sentido mais amplo, que tem uma diversificada variação contextual o tornando possivel, e no acessar a isso está o espirito do genuino apocalíptico."
No caso do termo "Ouro Em Som" que está associado a origem da palavra OURIÇO. As variações que existem dentro do roteiro do festeiro ritualístico para esse termo, estão atos e atitudes comportamentais dos nativos que estão ligados os significados que compoem esse ritual tais como por exemplo:
ORYÇO! - É o mesmo que o nativo apontando para o fruto da castanheira e confirmando o seu achado e ao mesmo tempo o seu significado tribal, ou seja, "ouro isso!"
OURYÇO! - É pronunciado pelo nativo quando sobe no tablado sagrado das tribo e apresenta o fruto colhido. Que é mesmo " isso é ouro!"
OURYÇOM - Representa o som primordial; o uno festivo fragmentado, um caminho que pode ser acessado pela forma grafo simbolica como a palavra está escrita, ou seja, Iniciando com a letra "O" e finalizando com a letra "M", e juntas formam o monossilabo "OM". Esse monossilabo foi absorvido por outras culturas sem perder o seu significado original. Que é de som primordial de onde tudo existe saiu.
Mas esse rito ja passou pelas mais variadas formas expressivas. Uma delas está registrada de forma resumida em alguns dos fragmentos restaurados e que nos dá uma idéia do caminho que o levou a perder sua essência, deixando de existir tal como sempre foi nos seus primórdios, vejamos um desses fragmentos:
" Foi exatamente o que os ritos festeiros tribais tinham de mais significativo, o que veio mais tarde desistrutura-los, ou seja, foi o prazer comunitário que eles propocionavam, o espirito irmanante confraternizador que ele proporcionava, o que levou os nativos a estenderem esses ritos festeiros para outras épocas e passando realizaram em outras estações frutíferas. Dando assim aos periodos dos OURYÇONS realizado fora de época, quando então o termo OURYÇOM passou a ser associado e identificado para as festas realizadas durante estas estações frutífera. Chegando a ser realizado dozes vezes dentro de um periodo que passou a ser conhecido como calendárico, que correpondia a um ano dentro de uma fase numerológica racional sistematizada pré-imaginatismo libertário nativo florestano. Período em que as tribos foram divididas em doze e cada uma ficando responsavel por uma fruta, e pela organização da festa ritualistica entorno de sua colheita. Numa Fase que ficou conhcida como " GRANDE ÁRVORE DOS DOZES FRUTOS". Que é quando começam a surgi os OURYÇONS grupais e familiares tribais, que equivocadamente banalizou o grande rito festeiro tribal aldeante conhecido como o grande OURYÇOM. Essas manifestações egocentraliazadas festivas, diminuiu a força irmanante confraterna e o ideal do grande OURYÇOM. Que para voltar ao normal com toda força simbolica representativa que sempre teve, foi preciso um esforço sensibilizador que envolveu toda costra terrestre, e teve inicio com o grande dia mundial da música, onde todos as tribos foram convocadas a passarem um dia cantando e tocando instrumentos, misturando e harmonizando todos ritmo numa musica só, utilizando todos os meios de comunicação possiveis para que a grande musica fosse ouvida nos quatro canto do mundo. Isso provocou a vibração que arrastou humanidade inteira para o estágio conciencial que deu acesso a essência contextual atemporia festiva perdida. Desse estágio de transição restaram algumas frases que ficaram bastante conhecidas, tais como: "O SONHO ACABOU! ACORDAMOS! AGORA VAMOS VIVE-LO". E o primeiro banzeiro que veio desfechar neste movimento musical de restauração espiritual global, surgi com os nativos usando flores como simbólo de poder.
E como dizem alguns lendologos:
" Foi o primeiro jardim preparado para instalação do reino dos Beija-flores humanos na terra". Assim como também a tradução simbólica do crepúsculo narrado no livro "Seringal Astral" também ficou ligado a este acontecimento sem precendente na história da humanidade. E " A Lenda do Reino dos Beija-flores" que veio depois, passou uma das peças fundamentais de reflexão deste periodo.
Mas é sempre bom lembrar que a frase: O SONHO ACABOU! também foi usada equivocadamente nestes primeiros instantes, nos dando um sentido que nos dizia que o nosso imemorial projeto de paz e amor para humanidade tinha "naufragado".
Algumas pseudas autoridades artisticas intelectuais, usaram veiculos de comunicações que estavam nas mãos de meia duzias de pessoas, para berra aos quatros ventos que o nosso insubstituivel sonho tinha acabado, e assim quase jogaram toda uma geração num estado de depressão espiritual dificil de dimensionar muito embarcaram nessa.
Alguns lendologos costumam afirma que nesse período entraram cena os irônicos camalionistas com suas indagações bem humoradas tais como por exemplo: "- O sonho de quem, acabou?" perguntavam eles. "- Desde quando paz e amor para humanidade vai deixar de ser o nosso grande projeto e objetivo como ser humano? " e por ai vai.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

OS SONS DAS ESFÉRAS VEGETAIS I

Prosseguindo a exposições dos fragmentos argumentários lendológicos restaurados, quanto a solidificação do aperíodico OURYÇÔNICO, encontramos reflexões que acentuam o elemento sonoro como peça contextual significativa, que fundamenta o rito como autêntico ato ritualístico festeiro tribal, e iniciamos expondos fragmentos classificados como intuitivos testemunhais que narram como os sons foram organizados metodicamente dentro deste aperiodico festivo. Um desses fragmentos diz o seguinte:
" O ancentral jovem lider, "o lendário rei dos maracazeiros" ao observar os sons que os ouriços produziam ao se chocarem com o solo, verificou que eles se diferenciavam uns dos outros, e que portanto o que propocionava isso, era a quantidade de castanha que existia dentro de cada um deles. Os ouriços com o dobro de castanha soavam um oitava acima dos que tinha a metade. A parti dai ele então organizou símbolos que representavam a variedades de tonalidades sonoras, e estes símbolos passaram então a serem utilizados pelos nativos para registrarem seus roteiros sonoros e suas construções compositivas musicais. E por um logo período esses símbolos foram utilizados para esse fim. Mas com a chegada dos aventureiros na aldeia trazendo seus metódos cientificistas, os fundamentos deste simbolos foram questionados e por fim jogaram por terra a teoria do jovem lider, provando que o que propocionavam a diferença de sonoridade não era o conteúdo dos ouriços e sim o solo onde eles caiam. E assim a sábia autoridade do jovem lider lendário festeiro foi posta na berlinda, e que causou um certo desconforto sócio-tribal e os aventureiros se aproveitaram deste momento para proporem reformulações organizacionais. Foi um instante delicado para os nativos, e o jovem lider percebendo isso, tratou de buscar maneiras de comprovar seus fundamentos e se manter-se no comando dos festeiros tribais, e já estava quase se dando por vencido quando a mãe das águas enviou um de seus encantados para convida-lo a ir até o espelho das vertentes assistir o ritual das pulverização das águas que acontecia no verão, no grande espelho sagrado do reino das águas. Foi nesse ritual que ele teve a revelação dos arcos cromáticos, e orientado pelos encantados das águas doces, ele pegou uma tira de cipó e um galho de árvore e com eles reproduziu o primeiro arco simbólico. E esticando a tira de cipó para amarra as extremidade do galho, resolveu puxa-la e solta-la para ver se estava bem segura, e corda então produziu soltou um som grave. Ao perceber aquilo o jovem então colocou um calço no meio da corda e manteve nessa metade a mesma tensão que a corda de cipó tinha quando esticada, e tocou novamente, e corda soôu num tom duas vezes mais intenso que o som correspondente a corda inteira esticada, ou seja, uma oitava acima desta. Isso servi para endossar seus antigos fundamentos e o jovem lider voltou para sua tribo, e comprovou sua teoria, assumindo novamente o lugar de lider dos festeiros."
Obs. O Arco sendo tocado no espelho das águas tem uma riqueza de interpretações e abordagens explanativas que fazem parte dos fundamentos lendológicos essenciais e que portanto não podem serem omitidos dentro dos autênticos propostos lendários da nova era, período em que se dá o retorno dos lendologo florestanos e as exposições Lendacreanas imemoriais.

sábado, 26 de abril de 2008

UM CAMINHO DO SER LENDARIANO

Antes das abordagens lendológicas do aperíodico OURYÇÔNICO que vem a seguir, quero fazer um pequeno resumo das conexões dos seres lendarianos com nossa essência existencial; Com a germinação e evolução do nosso egocentralismo humanóide. Para que se possa ter um melhor entendimento de uma entre as muitas formas que os personificadores lendológicos podem se orientarem para fazer suas abordagens lendárias e autentica-las, formatando assim seus argumentários.

"É bom saber que existe uma diferença entre seres lendários e lendas." Mas esse papo fica pra uma outra oportunidade, vamos ao que interessa.

A GRANDE SERPENTE OU COBRA GRANDE - Representa as coisas que nos são perceptivel e imperceptivel bio-visualmente (vibrantes) e que estão por ai nos chamando para decifra-las; instigando nossa capacidade de analise, compreensão e decoficação; é o todo existente externamente, que de alguma forma fica nos dizendo que veio de algum lugar; que teve um caminho"evolutivo" que os levou a serem o que são.
A Cobra deste os tempo mais remotos é conhecida como o símbolo do ondulante; da vibração. De todo modo que todo o vibrante que alcança o ser pode ser traduzido como a manifestação, a personificação da grande serpente lendária; da grande contadora de histórias, e que tudo que existe na face do planeta, é ela manifesta.
A MÃE DAS ÁGUAS - Está ligada a nossa origem bio-formal humanóide. Sem a água não é possível a vida do ser humano, tal como conhecemos. Ela é o ser que veio dá vida a esse elemento essencial para nossa existência. É a deusa mãe, e é dentro do ambiente líquido que nos ganhamos a bio-formas humanóides, nos tornamos fetos. E depois dai saimos, para deixar de ser um ser aquático passando a ser um ser terrestre e passando então a buscar o liquido para ingeri e assim sobreviver. Dentro desta pequena abordagem a Mãe das Águas surgi como um personagem essêncial que está ligado aos nossos primórdios. A quem a vida humana deve reverenciar por sua existência.
O BÔTO - Representar o estágio em que se dá o desenvolvimentodo feto dentro da bolha líquida circundada pela plascenta, é o momento em que o ser humano vive como peixe, ou seja, dentro mergulhado no elemento líquido. O momento mágico em que se dá a mutação de peixe para ser humano acontece na hora do parto, o momento em que o ser peixe transmuta para ser humano. Uma das traduções do poder de encantamento caracteristico que tem o Boto está ligada as reações tanto dele em contato com está realidade de ser vivente, quanto aos seus maravilhamentos com existencial externo. Está na inocência que nos cativa de forma quase irresistivel, que é o período em que está acentuada sua imaginação livre, e os impulsos movido por esse contemplar que nos envolve, nos faz criar coisas para interagir com ele; tentar acessar o seu universo; ir para o seu reino encantado.
O MAPINGUARY - Está ligado a evolução desse récem nascido. Mais precisamente ao momento em que ele passa a reagir; a externar suas opiniões; a divergi primeiramente de seus companheiros familiares; a expor seus próprios pontos de vista. É esse ponto de vista egocentrado, está representado nesse ser antroporfagico mistérioso na caracteristica de ter apenas um único olho no meio da testa.
A boca na barriga, que é uma outra caracteristica popularmente conhecida, está ligada a idéia de sobrevivencia e de consciência que o faz voltar a sua origem em meio as suas ações, na lutar contra os invasores, buscando sobreviver como ser, conquistando seu espaço, que pode chegar ao extremo de extermina outro para que possa sobreviver, e que também pode ser vista como um instante de consciência intuitiva util para sua evolução, que seria algo assim como a semente que sabe que algo tem que morrer para que possa germinar e crescer como árvore. A boca na barriga representa o cordão umbilical por onde ele se alimentou e pode torna-se vida, passando pela fase de Boto sem a qual não seria possivel a chegar ser Mapinguary. ( Ainda vamos voltar a esseponto em outras postagem)
O CURUPIRA - Já este ser mito lendário, está associado aos instantes em que o ser torna-se consciente de sua capacidade de persuasão; descobre que pode desenvolver e condicionar o outro atraves de suas construções intelectuais egocêntricas, e quando ele passa a dizer uma coisa e fazer outra, fazendo os outros se perderem em seus auto-direcionamentos. Os pés virados para trás que é uma caracteristica do curupira é o que vem simbolizar esse aspecto distorcido que é incorporado pelo ser no percurso do seu desenvolvimento.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

OURYÇOM IV - O RITO FESTEIRO



O RITO APERÍODICO FESTEIRO FLORESTANO




PRIMEIRO ATO

O RITO FESTEIRO TEM INICIO COM O GRANDE RITUAL DE APRESENTAÇÃO DOS PERSONIFICADORES DO MARACAZEIRO " O LENDÁRIO NATIVO FESTEIRO" . (CADA TRIBO TEM O SEU MARACAZEIRO OFICIAL) NESSES MOMENTOS QUE ANTECEDEM AS ATIVIDADES FESTIVAS, OS NATIVOS PRESENTES INTERAGEM EM SILÊNCIO. ESSE SILÊNCIO É INTERROMPIDO DE TEMPO EM TEMPO PELOS REPRESENTANTES RESPONSÁVEIS PELAS PERSONIFICAÇÕES DOS MARACAZEIROS DE CADA TRIBO PRESENTE.

(ESSE MOMENTO QUE ANTECEDE O RITO, TEM COMO OBJETIVO ACENTUAR REFLEXÕES DOS NATIVOS QUE ESTÃO LIGADAS A AUSÊNCIA DA SONORIDADE HUMANA ORALIZADA INTERMENDIANDO AS COMUNICAÇÕES INTER-TRIBAL COMUNITÁRIAS; VISA FAZER O SER APRENDER A POSICIONAR-SE CRITICAMENTE DIANTE DO OUTRO USANDO COMO PONTO DE REFERENCIA APENAS A OBSERVAÇÃO DE SUAS AÇÕES COMPORTAMENTAIS ).


VOZ EM OFF - ÉS O SILÊNCIO, O DISCIPLINADOR PRESENTE AUSENTE. A FORÇA DA PALAVRA É INCONTESTE, MAS É NOS GESTOS, NOS MOVIMENTOS, NAS AÇÕES DO INTERNO EXTERNADO QUE DAMOS VIDA AOS REFLEXOS DO ESPELHO QUE REFLETE O ESPÍRITOS TRIBAIS AUTÊNTICOS.
(ESSE ATO TEM A DURAÇÃO SIMBÓLICA DE UM DIA).

A PRIMEIRA NOITE SIMBÓLICA FESTIVA TEM INICIO COM AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES MUSICAIS, QUE SÃO FEITAS ORALMENTE POR TODOS PARTICIPANTES. SOAM COMO UMA CONTAGEM REGRESSIVA. ESSE PONTO RITUALISTICO É DEFINIDO COMO: O OURYÇÁ
Obs. (OURYÇÁ - É o mesmo que um pedido para que o ouriço apareça, e ao mesmo tempo a esperança de vê esse pedido sendo atendido pela castanheira.)
- O,O,Ô,Ô,Ô,Ô,Á,Á,Á,Á!
ESSA MANIFESTAÇÃO SONORA ENCERRAM COM TODOS VIBRANDO ALEGREMENTE E PULANDO, E VOLTAM NOVAMENTE A FAZER SILÊNCIO. O NUMERO DE VEZES EM QUE SE DÁ ESSA MANIFESTAÇÃO, CORRESPONDE AO NUMERO DE TRIBOS PRESENTES NO RITUAL. DEPOIS QUE TODOS SE MANIFESTAM, ELES SAEM DO CENTRO DO ESPAÇO SAGRADO E CAMINHAM PARA FORMA O GRANDE CIRCULO, ONDE TODOS SE POSICIONAM VIRADO DE FRENTE PARA A FLORESTA, E FICAM EM ESTADO DE VIGÍLIA ESPERANDO OUVIR O SOM DO PRIMEIRO FRUTO DA CASTANHEIRA CAINDO NA FLORESTA.
E REINICIAM REPETINDO NOVAMENTE O CANTO CONFRATERNO DE ESPERANÇA QUE DEU INICIO A ESSE ATO, AGORA COM VARIAÇÕES DE TONALIDADES E RITMOS.
É O OURYÇOÁ

(O OURYÇOÁ - significa o mesmo que um pedido para que o ouriço caia e produza o som caracteristico dele dentro da floresta.)


SEGUNDO ATO

AO OUVIR O SOM DO PRIMEIRO FRUTO CAINDO NO SOLO, ENTRA EM CENA O PERSONIFICADOR DO REI DOS MARACAZEIROS "O LENDÁRIO NATIVO FESTEIRO", DANDO INICIO AOS RITUAIS FESTIVOS, COM O BALANÇO DO MARACÁ IMPERIAL. QUE É EXECUTADO DA SEGUINTE FORMA; O PERSONIFICADOR FAZ UM RITMO E JUNTOS TODOS OS REPRESENTANTES DOS MARACAZEIROS DA CADA TRIBO REPETEM O SOM RITMADO QUE ELE PRODUZ.
EM SEGUIDA TODOS OS COMPONENTES DAS TRIBOS FAZEM O MESMO REPETINDO O MESMO RITMO UTILIZANDO SEUS MARACÁS. ESSE ATO E REPETIDO TRÊS VEZES.
QUANDO ENTÃO O PERSONIFICADOR DO REI DOS MARACAZEIROS DA INICIO O RITUAL DO CANTO DAS PALAVRAS SAGRADAS DO DESPERTA PARA O GRANDE ESPÍRITO TRIBAL ADMINISTRATIVO INDIVIDUAL COLETIVO QUE RESUME A FESTA E SEUS ATOS.
COMEÇANDO COM A FRASE:
- OURO EM SOM!
QUE É EXECUTADA DE FORMA PROLONGADA E ENCERRA COM TODOS MOVIMENTANDO SEUS MARACÁS, E LOGO EM SEGUIDA É REPETINDO ESSE CANTO OBDECENDO A FORMA COMO FOI ENTOADA PELO PERSONIFICADOR. A PARTI DAI SÓ O INSTRUMENTO VOCAL É UTILIZADO SOB O COMANDO DO REI DE MARACÁ E TODOS VÃO REPETINDO OS SEUS FRASEADOS MUSICAIS VARIADOS. QUE FICA A CRITÉRIO DO REI A SUA DURAÇÃO.
FECHADO ESSE ATO PASSAM ENTÃO A CANTAR AS PALAVRAS DEMARCATÓRIA DO GRANDE RITO.
CADA PALAVRA É REPETIDA VARIAS VEZES COM VARIAÇÕES MELODICAS ANTES DE MUDAR PARA A PRÓXIMA. AS PALAVRAS SÃO AS SEGUINTES:


- OURENSOM!
- ORIÇO
- OURENSOM!
- OURIÇO
- OURENSOM!
- OUROIÇO
- OURENSOM!
- OURIÇOM
- OURENSOM!
Obs. Aqui a palavra OURENSOM soa como um canto de confirmação de que todos entoaram o canto em harmonia.

ESTE ATO SE ENCERRA COM TODAS PALAVRAS SENDO CANTADAS NA MESMA SEQUÊNCIA RITMADA SEM INTERVALOS, E REPETIDA TRÊS VEZES.

TERCEIRO ATO

- GRUPOS DE NATIVOS DE CADA TRIBO SEGUEM EM MOVIMENTOS DANÇANTES PARA O CENTRO DO CIRCULO SAGRADO E PASSAM A USAR O CORPO COMO INSTRUMENTO MUSICAL (PALMAS, BATIDAS DE PÉ NO CHÃO, ASSOBIOS, MONOSSILABOS ORALIZADOS E ETC.) E FORMAM UMA GRANDE RODA.
QUARTO ATO
- AS NATIVAS ENTRAM NA RODA TRAZENDO PEDAÇOS DE MADEIRAS E VÃO EXTRAÍNDO SONS RITMADOS DELAS. CADA UMA FAZ UM SOLO E SE INCORPORA AO SEU GRUPO DE ORIGEM. EM SEGUIDA OS MÚSICOS DOS GRUPOS MASCULINOS FAZEM APRESENTAÇÕES COREOGRÁFICAS USANDO OS RITMOS DOS SONS EXTRAÍDO DO CORPO, DANDO INICIO AI AOS RITOS DANÇANTES DO GRANDE FESTEIRO. ESSE ATO ENCERRA COM CADA GRUPOS SE APRESENTANDO E SAINDO PARA SE JUNTAR A SUA TRIBO DE ORIGEM.


QUINTO ATO

OS MÚSICO FORMA UM MEIO CIRCULO NO CENTRO SAGRADO, ONDE REPRESENTANTES DE CADA TRIBO VÃO FAZER SUAS APRESENTAÇÕES SOLO MUSICAIS DANÇANTES OU CANTADAS. PRIMEIRO AS NATIVAS, DEPOIS OS NATIVOS.
É DURANTE ESSAS APRESENTAÇÕES OS JOVENS PRESENTES BUSCAM OS MELHORES LUGARES, PARA JOGAR PRESENTES AOS SOLISTAS. (ADEREÇOS COMO; COLARES, ARRANJOS DEFLORES, BRACELETES, BRINCOS, COCARES E ETC.) OS SOLISTAS RECOLHEM ESSES PRESENTES E INCLUEM EM SEUS FIGURINOS.
CADA SOLISTA ESCOLHE UM ADEREÇOS OFERTADO E O EXPOE DANÇANDO, E A PESSOA QUE O OFERTOU VAI ATE O MEIO CIRCULO E EXPÕEM OS SIGNIFICADO SIMBÓLICO DE SUA OFERTA.

SEXTO ATO

É O RITUAL DE EXALTAÇÃO AO BONS SENTIMENTOS E AO ESPÍRITO FESTIVO. AI AS MUSICAS SÃO EXECUTADAS POR TODOS. DURANTE ESSAS MUSICAS OS JOVEM REPRESENTANTES DE CADA TRIBO SEGUEM PARA FLORESTA EM BUSCA DO SIMBÓLICO PRIMEIRO FRUTO DA CASTANHEIRA QUE CAIU. E SEGUEM ATÉ O ÚLTIMO JOVEM PARTI. A PARTI DAI OS NATIVOS INVENTAM BRINCADEIRAS ESPORTIVAS COM CIPÓS, ARCOS, FLECHAS E ETC. DANÇAM E ALIMENTAM-SE COM FARTURA DE MEL E FRUTAS EXTRAÍDAS DA FLORESTA.
(AS NATIVAS FAZER A DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS EM GRANDES BANDEJAS FEITAS DE MADEIRAS E PALHAS TRANÇADAS). ESSA FESTA VAI ATÉ A MEIA-NOITE


SÉTIMO ATO

A PARTI DA MEIA-NOITE TODOS VÃO FAZENDO SILÊNCIO E OUTRO IMITANDO OS SONS NATURAIS VINDOS DA FLORESTA. QUE VAI ATÉ O RAIA DO SOL.


OITAVO ATO

GRUPO DE IDOSO DA TRIBO SE JUNTAM AOS GRUPOS DE NATIVOS E NATIVAS NO CENTRO SAGRADO, EM VIGÍLIA A ESPERA DOS JOVENS QUE FORAM COLHER O SIMBÓLICO PRIMEIRO FRUTO DE CASTANHEIRA.
NESSA VIRGILIA OS IDOSOS CONTAM HISTÓRIAS PARA OS MAIS NOVOS, ATÉ SURGI DO JOVEM TRAZENDO O SIMBÓLICO PRIMEIRO OURIÇO, AS NOVE HORAS DO DIA.


NONO ATO

TEM INICIO O RITUAL CANTANTE DE CONVOCAÇÃO DAS TRIBOS PARA LOUVAR O AMANHECER. ESSE CANTO É FEITO COM SONS DE INSTRUMENTOS DE SOPRO E PERCUSSIVOS ONDE SE DESTACAM NOVAMENTE OS SONS DOS MARACÁS.
OS VERSOS CANTADOS PELOS REPRESENTANTES DE CADA TRIBO SÃO SEPARADAS PELO REFRÃO SAGRADO:

"LOUVAI O BRILHO DO SOL
LOUVAI O AMANHECER
LOUVADO DIA
LOUVAI O ENTARDECER"

ESSE PONTO TEM COMO PARTE OBRIGATÓRIA UMA HOMENAGEM AO REI DE MARACÁ, QUE É FEITA NO MOMENTO DA CHEGADA O PRIMEIRO JOVEM TRAZENDO O PRIMEIRO FRUTO DA CASTANHEIRA:

"COM NOSSAS MÃOS LEVANTADAS
TE LOUVAMOS SENHOR
COM NOSSAS MÃOS LEVANTADAS
RECEBEMOS O FRUTO DO AMOR"
"BENDITO SEJA O NATIVO LENDÁRIO
CONSAGRADO REI DOS MARCAZEIROS
QUE INICIOU ESSE CANTO LENDÁRIO
INICIANDO ESSE RITO FESTEIRO
DE VÊ O SOL NASCER"


TODOS VÃO AO ENCONTRO DO JOVEM E O ACOMPANHAM ATÉ O CIRCULO DOS PEDESTAIS SAGRADOS DAS TRIBOS, ONDE ELES COLOCAM O SIMBÓLICO PRIMEIRO FRUTO NO PEDESTAL QUE REPRESENTA A SUA TRIBO DE ORIGEM.
(ESSE FRUTO FICA EXPOSTO ATÉ O ÚLTIMO DIA DAS FESTIVIDADE RITUALISTICAS.)
O JOVEM FICA SENTADO DE FRENTE PARA O PEDESTAL TRIBAL CONTEMPLANDO O FRUTO. ESSE RITUAL DE RECEPÇÃO SÓ DURA ATÉ TODOS OS JOVENS ESTIVEREM VOLTADO DE SUAS MISSÕES E SE ENCERRA AO POR DO SOL COM TODOS CANTANDO O REFRÃO SAGRADO. AS TRIBOS SEGUEM PARA OS LUGARES QUE ELAS OCUPAM DENTRO DO ESPAÇO SAGRADO, ARREBANHADOS PELOS JOVENS COLHETORES DOS FRUTOS.

DÉCIMO ATO

ENTRAM EM CENA OS PERCUSSIONISTAS. AS NATIVAS TRAZEM MEIAS CUIAS FEITAS DE OURIÇO DE CASTANHA CONTENDO FOGO, E COLOCAM NO CHÃO FORMANDO UM GRANDE CIRCULO DE FOGO.(AS CUIAS COM FOGO REPRESENTAM O INICIO DO CONSUMO DOS FRUTOS DAS CASTANHEIRAS.)OS JOVENS SEGUEM PARA O GRANDE CIRCULO, E DÃO INICIO AO RITUAL DANÇANTE DO OURIÇOAR,QUE TEM COMO PONTOS PRINCIPAIS EXECUÇÃO DE PULOS QUE SÃO REPETIDOS POR TODOS, OBEDECENDO INTERVALOS QUE SÃO CONDUZIDOS PELOS MARACAZEIROS DE CADA TRIBO. ESSE RITUAL DURA A NOITE TODA E TEM COMO OBJETIVO FAZER O CHÃO TREMER E BALANÇAR AS CASTANHEIRAS PARA AGILIZAR A QUEDA DOS FRUTOS. E A APRTI DAI É REPETIDO AS TODAS AS NOITES, COM VARIAÇÕES DE MOVIMENTOS, TENDO SEMPRE COMO CARACTERÍSTICA ACENTUADA OS PULOS COLETIVOS.
A PRIMEIRA PARTE DESSES RITOS DANÇANTE COLETIVO É FEITO COM SONS LENTOS COMPASSADOS, E CADA DIA QUE PASSA ELE VAI ACELERADOS ATÉ CHEGAR A UM APÍCE, E A PARTI DAI VAI DESACELERANDO, ATÉ CESSAR.
Obs. ESSA VARIAÇÃO DE RITMO REPRESENTA O CICLO FERTIL DA CASTANHEIRA, A QUEDA DOS PRIMEIROS OURIÇOS, QUE VAI SE INTENSIFICANDO E DEPOIS VAI DIMINUINDO ATE CHEGAR A QUEDA DOS SIMBÓLICOS ULTIMOS FRUTOS.
DURANTE ESSE RITOS DANÇANTES SÃO SERVIDAS COMIDAS E INGUARIAS DERIVADAS DAS CASTANHAS, BEM COMO A APRESENTAÇÃO INTRUMENTOS E PEÇAS ARTESANAIS CONFECCIONADOS COM MATERIA PRIMA EXTRAIDAS DAS CASTANHEIRAS, DE OUTRAS ESPÉCIE DA FLORESTA.


DÉCIMO PRIMEIRO ATO

NO ÚLTIMO DIA DE COLHEITA TODOS AMANHECEM EM SILENCIO, SEGUEM PARA O CENTRO SAGRADO. AS TRIBOS SE SENTAM FORMANDO O GRANDE CIRCULO DAS TRIBOS. EM RITMO DE PALMAS TODOS ENTOAM O REFRÃO SAGRADO. UM ANCIÃO DE CADA TRIBO VAI ATÉ O PEDESTAL SAGRADO E RETIRA O FRUTO, E FALA DA IMPORTÂNCIA DO FRUTO E SEUS SIGNIFICADOS SAGRADOS PARA AS TRIBOS QUE POVOAM A FLORESTA, E O ENTREGA A UM MEMBRO MAIS JOVEM DE SUA TRIBO, O JOVEM RECEBE O FRUTO E SEGUE EM DIREÇÃO A FLORESTA PARA PLANTA-LO NUM LOCAL ONDE SÓ ELE SABE ONDE FICA.
E ASSIM, UM POR UM VÃO FAZENDO O MESMO RITUAL. E SUAS TRIBOS SEGUEM CANTANDO NA DIREÇÃO EM QUE O JOVEM SEGUIU. ESSA SAÍDA OBEDECE A MESMA ORDEM DE CHEGADA.