quarta-feira, 30 de abril de 2008

OS SONS DAS ESFÉRAS VEGETAIS I

Prosseguindo a exposições dos fragmentos argumentários lendológicos restaurados, quanto a solidificação do aperíodico OURYÇÔNICO, encontramos reflexões que acentuam o elemento sonoro como peça contextual significativa, que fundamenta o rito como autêntico ato ritualístico festeiro tribal, e iniciamos expondos fragmentos classificados como intuitivos testemunhais que narram como os sons foram organizados metodicamente dentro deste aperiodico festivo. Um desses fragmentos diz o seguinte:
" O ancentral jovem lider, "o lendário rei dos maracazeiros" ao observar os sons que os ouriços produziam ao se chocarem com o solo, verificou que eles se diferenciavam uns dos outros, e que portanto o que propocionava isso, era a quantidade de castanha que existia dentro de cada um deles. Os ouriços com o dobro de castanha soavam um oitava acima dos que tinha a metade. A parti dai ele então organizou símbolos que representavam a variedades de tonalidades sonoras, e estes símbolos passaram então a serem utilizados pelos nativos para registrarem seus roteiros sonoros e suas construções compositivas musicais. E por um logo período esses símbolos foram utilizados para esse fim. Mas com a chegada dos aventureiros na aldeia trazendo seus metódos cientificistas, os fundamentos deste simbolos foram questionados e por fim jogaram por terra a teoria do jovem lider, provando que o que propocionavam a diferença de sonoridade não era o conteúdo dos ouriços e sim o solo onde eles caiam. E assim a sábia autoridade do jovem lider lendário festeiro foi posta na berlinda, e que causou um certo desconforto sócio-tribal e os aventureiros se aproveitaram deste momento para proporem reformulações organizacionais. Foi um instante delicado para os nativos, e o jovem lider percebendo isso, tratou de buscar maneiras de comprovar seus fundamentos e se manter-se no comando dos festeiros tribais, e já estava quase se dando por vencido quando a mãe das águas enviou um de seus encantados para convida-lo a ir até o espelho das vertentes assistir o ritual das pulverização das águas que acontecia no verão, no grande espelho sagrado do reino das águas. Foi nesse ritual que ele teve a revelação dos arcos cromáticos, e orientado pelos encantados das águas doces, ele pegou uma tira de cipó e um galho de árvore e com eles reproduziu o primeiro arco simbólico. E esticando a tira de cipó para amarra as extremidade do galho, resolveu puxa-la e solta-la para ver se estava bem segura, e corda então produziu soltou um som grave. Ao perceber aquilo o jovem então colocou um calço no meio da corda e manteve nessa metade a mesma tensão que a corda de cipó tinha quando esticada, e tocou novamente, e corda soôu num tom duas vezes mais intenso que o som correspondente a corda inteira esticada, ou seja, uma oitava acima desta. Isso servi para endossar seus antigos fundamentos e o jovem lider voltou para sua tribo, e comprovou sua teoria, assumindo novamente o lugar de lider dos festeiros."
Obs. O Arco sendo tocado no espelho das águas tem uma riqueza de interpretações e abordagens explanativas que fazem parte dos fundamentos lendológicos essenciais e que portanto não podem serem omitidos dentro dos autênticos propostos lendários da nova era, período em que se dá o retorno dos lendologo florestanos e as exposições Lendacreanas imemoriais.

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