sábado, 26 de abril de 2008

UM CAMINHO DO SER LENDARIANO

Antes das abordagens lendológicas do aperíodico OURYÇÔNICO que vem a seguir, quero fazer um pequeno resumo das conexões dos seres lendarianos com nossa essência existencial; Com a germinação e evolução do nosso egocentralismo humanóide. Para que se possa ter um melhor entendimento de uma entre as muitas formas que os personificadores lendológicos podem se orientarem para fazer suas abordagens lendárias e autentica-las, formatando assim seus argumentários.

"É bom saber que existe uma diferença entre seres lendários e lendas." Mas esse papo fica pra uma outra oportunidade, vamos ao que interessa.

A GRANDE SERPENTE OU COBRA GRANDE - Representa as coisas que nos são perceptivel e imperceptivel bio-visualmente (vibrantes) e que estão por ai nos chamando para decifra-las; instigando nossa capacidade de analise, compreensão e decoficação; é o todo existente externamente, que de alguma forma fica nos dizendo que veio de algum lugar; que teve um caminho"evolutivo" que os levou a serem o que são.
A Cobra deste os tempo mais remotos é conhecida como o símbolo do ondulante; da vibração. De todo modo que todo o vibrante que alcança o ser pode ser traduzido como a manifestação, a personificação da grande serpente lendária; da grande contadora de histórias, e que tudo que existe na face do planeta, é ela manifesta.
A MÃE DAS ÁGUAS - Está ligada a nossa origem bio-formal humanóide. Sem a água não é possível a vida do ser humano, tal como conhecemos. Ela é o ser que veio dá vida a esse elemento essencial para nossa existência. É a deusa mãe, e é dentro do ambiente líquido que nos ganhamos a bio-formas humanóides, nos tornamos fetos. E depois dai saimos, para deixar de ser um ser aquático passando a ser um ser terrestre e passando então a buscar o liquido para ingeri e assim sobreviver. Dentro desta pequena abordagem a Mãe das Águas surgi como um personagem essêncial que está ligado aos nossos primórdios. A quem a vida humana deve reverenciar por sua existência.
O BÔTO - Representar o estágio em que se dá o desenvolvimentodo feto dentro da bolha líquida circundada pela plascenta, é o momento em que o ser humano vive como peixe, ou seja, dentro mergulhado no elemento líquido. O momento mágico em que se dá a mutação de peixe para ser humano acontece na hora do parto, o momento em que o ser peixe transmuta para ser humano. Uma das traduções do poder de encantamento caracteristico que tem o Boto está ligada as reações tanto dele em contato com está realidade de ser vivente, quanto aos seus maravilhamentos com existencial externo. Está na inocência que nos cativa de forma quase irresistivel, que é o período em que está acentuada sua imaginação livre, e os impulsos movido por esse contemplar que nos envolve, nos faz criar coisas para interagir com ele; tentar acessar o seu universo; ir para o seu reino encantado.
O MAPINGUARY - Está ligado a evolução desse récem nascido. Mais precisamente ao momento em que ele passa a reagir; a externar suas opiniões; a divergi primeiramente de seus companheiros familiares; a expor seus próprios pontos de vista. É esse ponto de vista egocentrado, está representado nesse ser antroporfagico mistérioso na caracteristica de ter apenas um único olho no meio da testa.
A boca na barriga, que é uma outra caracteristica popularmente conhecida, está ligada a idéia de sobrevivencia e de consciência que o faz voltar a sua origem em meio as suas ações, na lutar contra os invasores, buscando sobreviver como ser, conquistando seu espaço, que pode chegar ao extremo de extermina outro para que possa sobreviver, e que também pode ser vista como um instante de consciência intuitiva util para sua evolução, que seria algo assim como a semente que sabe que algo tem que morrer para que possa germinar e crescer como árvore. A boca na barriga representa o cordão umbilical por onde ele se alimentou e pode torna-se vida, passando pela fase de Boto sem a qual não seria possivel a chegar ser Mapinguary. ( Ainda vamos voltar a esseponto em outras postagem)
O CURUPIRA - Já este ser mito lendário, está associado aos instantes em que o ser torna-se consciente de sua capacidade de persuasão; descobre que pode desenvolver e condicionar o outro atraves de suas construções intelectuais egocêntricas, e quando ele passa a dizer uma coisa e fazer outra, fazendo os outros se perderem em seus auto-direcionamentos. Os pés virados para trás que é uma caracteristica do curupira é o que vem simbolizar esse aspecto distorcido que é incorporado pelo ser no percurso do seu desenvolvimento.

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