quinta-feira, 3 de abril de 2008

OURYÇOM I



O RITO NATIVO FESTEIRO TRIBAL FLORESTANO

A palavra OURIÇO, Que o nativo usa para identificar o fruto esférico da castanheira, tem no seu todo grafo simbolico alfabetico e formal bio-vegetal, um manancial de coerências informativas que extrapolam o nível do que se defini racionalmente como fantástico, fabuloso e extraordinário. Para aqueles que entram pela primeira vez em contato com essas decodificações orentativas; tem se a nitida impressão de que estamos entrando na dimensão de uma organização ancestral imemorial meio ambiental florestana, da qual todos nos participamos e deixamos ai registradas algo que faz parte da nossa sábia essencia. Podemos vislumbrar gotas de uma fonte de saberes; de um tesouro de conhecimento sagrado nativo, que vem através das eras, servindo como um farol para as nossas comunidades florastanas, encontramos pista de uma mente zelosa sapiente, que atraves de uma dedicada reflexões apurada, onde o racional e o imaginário se fundem, podemos desvelar significados simbólicos tribais de alcance compreensivo universal; um espirito aldeante harmônico que estão presente no todo que engloba a sua existência. E podemos começar por um dos acessos analogicos que nos leva a buscar uma das fontes que deu origem a palavra, OURIÇO. Que dentro do contexto ritualístico festeiro tribal lendacreano é conhecido como OURYÇOM.
Os nativos ancestrais florestanos usam essa associação alfabéticas ( OURIÇO ), para identifica o fruto esférico com sementes de amêndoas brancas, conhecidas como castanhas, que são produzidos pelas Árvores castanheiras. É nessa construção que deixam registrados um caminho de significados singulares que sobreviveria ao tempo espaço celeste, mantendo funções didaticas tribais e resguardo da memória intelectual dos saberes e conhecimento a que tinham acesso. E em meio as constelações de significados que podemos extrair dai. Vamos iniciar fazendo uma reflexão de ligação do fruto com o significado que tem termo; Rio de Leite, ou via Láctea como define os cientificistas astrômicos do período racionalista, e que já era um termo bem conhecido dos nossos ancestrais Atlantas florestanos do leito do Rio Branco, como sempre foi batizado o aglomerado de estrelas que forma a nossa galáxia estelar. As amêndoas de castanhas, dentro deste contexto associativo imaginante dialético tribal imemorial, são tidas como as gotas de energias condensadas, desse grande Rio Branco iluminado celeste, O fruto da castanheira dentro desse contexto, é visto como a concretização de uma das quatro manifestação da extensão CONHECIDA COMO UNIVERSO que no caso seria o que os lendologo define como UNINVERSO, ou seja, a possivel composição dialética que deu origem a esse universo ou vice versa. É esse universo fragmentado visto na sua forma inversa, ou seja, o que aqui é fragmentado, no uninverso é um uno, por exemplo; todas as árvores aqui, lá é apenas uma arvore, todas as mulheres que existem aqui, lá existe apenas uma; todos os homens daqui, lá se resumi a um só homem, e assim por diante.
As nossas imponentes castanheiras dentro deste contexto são vistas como gráficas sagradas da transcendente organização de particulas imaginantes que somos nos, e que estão ai apenas aguardando o momento para voltarem a ser decifradas como tal, que é quando retornamos a nossa verdadeira linguagem imemorial interativa social. Existem muito argumentários de sustentação desse e de outros ponto de vista que caminham no mesmo sentido. Como por exemplo os que se encontram registrados em alguns fragmentos lendários restaurados, como este que passo a reproduzir :
“...As gotas são produzidas pelos giros aspirais, do remanso grande Rio Branco celeste UNIVERSICO planetário luminescente (Nos tempos atuais Ja existe instrumento astrolábicos atraves dos quais podemos constatar o formato que tem a nossa galáxia e verificamos que geometricamente estão perfeitamente de acordo com essa concepção), QUE COM SUAS CORRENTEZAS E banzeiros ASTROS HARMONICO, vão dando vida a essas partículas energéticas sabias naturais planetárias, gotas mensageiras divinas, que seguem AGOAM AS ERAS COM SEU CONHECIMENTO E SABEDORIA, TENDO COMO SIMBOLO CROMATICO HARMONICO A COR BRANCA DA PAZ. O fruto é a chave que nos dá acesso a ligação simbolica da aliança cooperativa entre o que chamamos de céu e terra."
As amêndoas de castanhas, dentro desta aperiódica narrativa dialética do imaginante nativo meio ambiental diferenciado. Surgi como um elemento fundamental cultural acentuado, tanto na sua extensão intelecto orentativo, quanto no sócio interativo comportamental , normativo e administrativo. Partindo do principio que neste instante aperiódico, As amêndoas e seus derivados, são componentes básicos na alimentação diária dos nativos florestanos, que não só o cultivam visando a sobrevivencia mas também o valorizam como uma jóia nobre vegetal que está associada a própria razão de existirem e resistirem como grupos étnicos, interativos anti-conflitantes, que vão se fortalecendo nos ritos irmanantes festivos que gira entorno do fruto. "Vem da consciência do valor essencial que tem esse fruto para existência do nativo, a associação que fazem do seu valor com valor que dão ao metal ouro. A manifestação do fruto é comparada ao inicio de uma era de ouro. É bom acrescentar que o metal ouro nesse instante aperiódico, também é tido como a luz do sol condensada; metalizada, e que por isso é considerado como um metal sagrado. O fruto da castanheira, também é tido como ouro branco lunestrelar, mas especificamente suas AMÊNDOAS que tem um formato semelhante a uma meia Lua. E que também leva a associar a sua cor, a energia astro galáctica luminosa extraida e condensada do remanso do grande RIO BRANCO ILUMINADO. A Via Láctea no seu formato helicico cônico manifesto ao inverso.

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