quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O CAMINHO SAGRADO II ( CHEGADA NO PORTAL DO FOGO)

O local conhecido como o portal do fogo, fica na entrada de uma pequena estrada de terra batida, onde estão dois guardiões, uma de cada lado da entrada do caminho, cada um segurando nas mãos uma cuia de coité, contendo água.
No meio da estrada que dar acesso ao caminho sagrado, tem um copo de colher latéx, contendo fogo. Os guardiões do caminho levanta as cuias com águas e pede aos caminhantes, que pegue as cuias de cabaça dos seus cajados e segure-as enfrente ao corpo. O guardião do lado direito saiu da sua posição e caminha até ondes estão os caminhantes, e enche suas pequenas cuias com água, e logo em seguida dá inicio ao ritual da Mãe das águas (o rito do beber água). Que se resume na ingestão de tres goles de água, onde cada gole tem um significado simbolíco que serve para reflexão dos caminhantes:
O primeiro gole, é para lembrar que para o ser humano existir, é preciso que exista água.
O segundo gole, é para lembrar que somos sementes, e precisamos ser aguados diariamente.
O terceiro gole, é para lembrar, que para a vida continuar existindo, é preciso que exista água limpa; água para beber.
Encerrado esse ritual, o guardião volta para o seu lugar, e o segundo guardião vem até onde estão os caminhantes, e levanta sua cuia contendo água, e pede para que todos façam uma corrente de vibrações positivas para energizar a água contida na cuia.( esse ritual é auxiliado por palavras que expoem um espirito de harmonia com a natureza, e agradecimento a mãe das águas pela gestação do liquido precioso.)
Em seguida o segundo guardião escolhe um dos caminhantes e o conduz até onde esta o copo de colher latéx contendo fogo, para realizar o ritual de passagem do portal e entrada no caminho sagrado.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

ENTRANDO NO CAMINHO SAGRADO DA FLORESTA

Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de conhecer o roteiro psico-turístico dos caminhos sagrados da floresta, na era das águas, aqui vai uma pequena reportagem de um roteiro bastante conhecidos dos nossos nativos:
" ao adentrar um dos caminhos sagrados dos mito-lendários florestanos, conhecido como o caminho sagrado das águas doces do Rio Branco, os caminhantes recebem trajes brancos ornamentados com motivos regionais. ( Como explicam os auxiliares do guia do caminho; essa troca de roupa, simboliza a vontade caminhante de mudar de realidade, desprender-se dos costumes cotidianos.) Os auxiliares do grande guia do caminho, falam da necessidade do desapego as coisas materiais; de revermos os nossos psico-valores. Pedindo para que os caminhantes meditem sobre a importância que tem as coisas que possuem e sobre as coisas que desejam na vida, em seguida pedem para que todos procurem dentro de si mesmo, uma possivel razão para não deseja-las. Ao encerra esse estágio meditativo, os caminhantes recebem cajados que tem aspecto semelhante a uma serpente, com uma pequenas cuia extraida do fruto de cabaça, que está amarrada na extremidade superior do cajado. todos são conduzidos para atravessia do portal do fogo."
continua na próxima postagem.

domingo, 23 de dezembro de 2007

LENDOGEOGRAFISMO V

Além dos BÔTOISTAS, existem outras extensões lendologicas que se apoiam no lendogeográfismo mapíco formal, vejamos algumas destas abordagens:

"- O formato do mapa do nosso território, não é uma letra "B" como afirmam os BÔTOISTAS, é a letra "M" vista na superfice ondulada das águas doces florestais."

Aqueles que já estão familiarizado com os aspectos manifestativos das nossas extensões lendologicas, não tem dificuldade de identificar de qual extensão vem a afirmação acima. E para aqueles que ainda não estão familiarizado com os argumentos lendários, posso dizer que pudemos detectar uma caracteristica deixa transparecer as extensões; o MAPINGUARISMO E IARAISMO(Mãe das Águas).
vejamos outro argumento lendogeográfico:

"- O formato do mapa territorial Acreano, é a letra "C" com seu reflexo distorcido pelo movimento das águas da nova era."
"- é o formato "C" do arco do grande portal de acesso ao reino das águas doce amazônica distorcido pelos banzeiro do Rio Branco. "

As declarações acima são atribuidas ao CURUPIARISMO. E como consta nos anais lendologicos, essas decodificações lendárias servem de sustentações aos CURUPIARISTAS. outra destas sustentações estão ligadas ao caminho sagrada da era das águas doces da floresta, que tem um roteiro bastante conhecido, que será exposto nas próximas postagens. que é para aqueles que ainda não adentraram o universo Lendacreano, tenho uma noção da extensão significativa que envolve todo esse contexto espacial simbólico lendologico.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

LENDOGEOGRÁFISMO IV

E dando sequência aos fragmentos argumentários lendogeográficos, temos ainda o seguinte texto litero-poético sobre o simbólico despertar dos lendários no reino das águas doces florestais:
"...O formato de letra "B" do nosso mapa territorial acreano, é mais que um simples reflexo da nossa letra orientadora, refletida na superfice liquida vegetal do nosso lendário reino das águas de pingos doces florestais. É o BÔTO batendo sua calda, avisando de sua chegada, alcançando a percepção atempória compreensiva, do imaginante livre libertário individual e coletivo...
... É registro do impacto da batida da calda do ser peixe encantado, que assim produziu o primeiro grande BANZEIRO na superfice das águas doce lendárias. Outras extensões lendológicas, o traduzem como sendo a primeira grande onda que gerou os despertares dos nativos-globais, propocionando a nossa entrada na era do milênio das águas doce iluminadas, do glorioso RIO BRANCO. O que não tem nada vê com a decantada era de áquario que já faz parte do "inconsciente" da humanidade; do profetismo terráqueo. Que na verdade a maioria desses profetismo e revelações, são simplesmente plágios mal feitos das nossas previsões apocalipticas regional florestanas, esse BANZEIRO é onde simbolicamente inicia-se o retorno da nossa organização social-celeste primordial. E portanto, a calda do ser peixe-humano batendo nas águas, é o aviso; o registro do último instante em que se dar a transição bio-formal do encantado peixe celeste(água), para ser humano encantado(terra), é um aviso cósmico celeste ao humano encantado, para que não esqueça de sua origem lendária; o lugar de onde ele saiu e ao mesmo tempo está retornando; da sua missão como ser encantado imaginante livre desperto..."

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

LENDOGEOGRÁFISMO BÔTOISTA III


Seguindo com as decodificações argumentárias, dos lendários imemoriais florestanos, temos ainda as seguintes observações:
O formato da letra de "B" que tem o mapa do nosso estado do Acre, também é traduzido pelos lendologos (que o aceitam e a reconhece como parte da nossa real comunicação planetária imemorial dos BÔTOISTA), como a simbólica onda do primeiro BANZEIRO do RIO BRANCO, produzida pela batida da calda do peixe encantado, chamando a atenção dos humanos nativos lendários para está demarcação territorial terrestre. A qual só poderia ser contactada através de uma visão transcendente do ser. Essa sonoridade mostra com exatidão o local onde os nobres mensageiros da nova era vão encontra-se novamente, para reiniciarem o movimento pacificador do terceiro milênio, conforme compromisso calendárico cósmico firmados por eles, o movimento que é conhecido no profetismo terreno como a era de Áquario, ou era das águas.
Esse som simbólico é o que desperta o humano peixe para a dimensão dos encantados, é o som que lhe dá a certeza que adentrou numa nova dimensão de compreensão humana, que lhe dá a consciência de que está no caminho verdadeiras decodificações lendológicas, que estão além das vibrações compreensivas humanas; estão além dos frageis e equívocados limites impostos, induzidos pelo que definisse como racionalismo; doutrina racionalista.
Vejamos um dos fragmentos aperíodico de sustentação, desta extensão compreensiva lendológica:
"... Ao despertar, o encantado passa a assumir a responsabilidade de encantar os seus irmão de tribo, e os outro irmão das outras tribos predestinadas iluminantes. Pois só um ser encantado pode ouvir e no mesmo instante desperta para essa outra realidade dos seres imaginantes ilimitados; indomaveis; supremos; eternos; onipotentes que somos..."

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

COTIDIANAS I (Universitárias festivalescas)

O João José Farias, meu irmão de bairro, pediu-me uma composição musical para apresenta-la no V festival Universitário da canção, eu atendi o pedido, ele escreveu a composição musical, que passou na seleção prévia do festival, e lá fomos nós defende-la na primeira eleiminatória, e o resultado dessa empreitada, para que voces tenham uma idéia, eu vou reproduzir aqui a minha letra, e uma outra que foi apresentada na mesma noite. Vamos vê se voces são capazes de ver o óbvio. ou seja, qual das duas letras foi classificada.

A primeira letra é a seguinte: Última Ceia

extenuado
sob a mesa
teu sexo
é sobremesa

arreganhado
sobre a mesa
o teu gesto
é única certeza

a fúira e a fome
sobram a mesa
restam na toalha
os farelos e a dor!

a segunda letra : TRIBAL

solta esse indio, o colonheiro
o ribeirinho, o seringueiro
vamos assim se senti acre
cantando para mundo inteiro
tirem as mãos desse espaço verde (bis)
que é de nossas tribo matar a fome
saciar a sede

som de aromas e cores
explosões de botões de flores
é mãe natureza a chamar
para alimentar
homens animais

vem chuva de pingos doces
de frutas maduras tropicais
abaixo essas cêrcas
esses quintais

não somos tribalista,
somos tribais
não somos soldados
somos generais

tirem as mãos desse espaço verde (bis)
que é de nossas tribos matar a fome
saciar a sede

é desse canto que eu canto
que eu gosto que eu canto
que é um canto inteiro
que é canto sem partido
é todo canto natural
não é canto dividido

que a gente gosta de cantar
quando estamos reunido

viva a nossa arte
a nossa natural cultura (bis)

das ervas que sara
a saracuras

Antes de voce opinar, qual das duas letras acima foi a classificada, eu quero lembrar que estamos no Acre, e o contexto onde as letras estão inseridas é um festival universitário de música. Preciso dizer mais alguma coisa? acho que não. Elas estão na fonte das cabeças pensantes e formadoras de opinião do nosso estado, seres concientes da nossa condição sócio politíca e cultural, antenadas com o mundo e etc. etc. etc...
releia as duas letras novamente. E diga, qual das duas foi a classificada, é compare a sua opinião, com a opinião do catedrásticos corpo de jurado do referido festival. Porém, antes não esqueça de que estamos no século XXI, e as questões planetárias girando entorno do combate as possiveis causas que estão provocando o aquecimento global; a preservação e recuperação dos nossos manaciais aqüiferos; o combate aos desmatamentos, educação meio ambiental e etc.
Depois disso, acho que não preciso dizer para o mundo, qual das duas letras foi a classificada no desestacado festival.
Resposta, com ajuda dos universitários:
Letra classificada, é evidente, foi a primeira.
OBS :
Tem algumas coisas, que explicam-se por si mesmas, como por exemplo; o lamento de alguns componentes da comissão organizadora, de que este ano, só 33 músicas participaram do evento, enquanto que no ano passado, tinham mais de 100 músicas e letras escritas. Eu Preciso dizer alguma coisa? fica para reflexão.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

BIO-TECNOLOGISMO LENDACREANO

Outro elemento que também está presente como indicativo de sustentação para esse ponto aperíodico de mutação conhecido como nova era, é sem duvida a BORBOLETA, que tem como caracteristica a capacidade de auto manipulação do seu código genético, passando da forma de largata rastejante, para o ser alado conhecido como BORBOLETA.
A BORBOLETA, que como pode ser comprovado também tem o letra "B" como primeira letra da associação símbolica alfabetíca que forma o nome que a identifica.

Vou abrir um parentese aqui, para agradecer o professor Eliseu do curso de história da Universidade Federal do Acre (Ufac) pelo convite que me fez para ir conversar com seus alunos. Gostei do papo, é bastante importante esse intercâmbio, entre artistas e acadêmicos. E vou expor aqui, um dos trabalhos que venho elaborando no sentido de nos posicionar como nativos urbanos florestais diante de certos argumentos equivocados quanto a nossa realidade, e vou começar fazendo uma abordagem diferenciada do chamamos de nosso patrimônio cultural natural, que talvez sirva para fazer uma reflexão sobre a riqueza de conhecimentos e saberes que pocem está presente no nosso meio ambiente. É um trabalho literário construído no formato de cordel, mas sem nem uma preocupação quanto ao formato específico ou apresentação dos versos. É um trabalho que surgiu depois de uma discussão numa roda de intelectuais, onde alguém tentou me convencer de que a gente vive num tal de terceiro mundo. E eu rebati, perguntando aonde estava a nave espacial que o tinha trazido até o nosso planeta. Ele me respondeu que o seu planeta era o nosso planeta terra. Eu então pedi que ele voltasse ao lugar de onde veio, e trocasse o óculos intelecto-ocular que tinham introduzido no seu globo bio-visor, pois o tal aparelho estava travando o seu senso critico e perceptível, pois ele não estava enxergando o óbvio, ou seja, que seguindo a lógica das coisas, o primeiro mundo, é o mundo que nasceu primeiro; e o mundo que nasceu primeiro foi o mundo natural, foi a nossa mãe natureza. Ele que eu estava viajando e que ele estava falando de modernidade, tecnologia avançada e etc,etc. E isso me inspirou fazer os versos que seguem a baixo:
Não venha com esse papo
Falando em modernidade
Aqui no mato eu não preciso
Dessas coisas da cidade
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Aqui não tem lamparina
Nem vela, nem candieiro
Pra encher de luz a noite
Pra iluminar o terreiro
Você pode duvidar
E não é milagre lhe garanto
A luz vem do nosso corpo
E não é coisa de santo
Aprendemos com os besourinhos
Que pisca a noite no campo
Que uns dizem que é vaga-lume
Outros chamam de pirilampo
----------------------------------------------
Aqui não tem rede elétrica
Isso é certo, sim senhor
Mas num precisa de turbina
Desses monte de motor
Dessas fileiras de postes
De fio de transformador
A nossa energia elétrica
E eu lhe explico como é
A gente gera com corpo
Na hora da precisão
Na hora que a gente quer
Coisa que a gente aprendeu
Com o peixe puraqué
---------------------------------------------
E acredite meu cumpadi
E essa bobagem
Que hoje chamam de racismo
Parece coisa de louco
Mas por aqui tá resolvido
A gente muda a cor da pele
Que é pra não dá confusão
Coisa que a gente aprendeu
Com o mestre camaleão
-----------------------------------------------
A população está crescendo
E a terra vai ficar pequena
Mas manipulando a genética
Dá pra adiar o problema
Diminuindo o corpo
A gente desafoga o sistema
É menos alimentação
É mais espaço no planeta
Isso a gente aprendeu
Com lagarta
Que se transforma em borboleta
-----------------------------------------------
E pra fazer remédios líquidos
Sem os poluentes quimícos
Ou sem efeitos colaterais
Aprendemos com as abelhas
A fundir e dissolver nossas células vegetais
É assim que produzimos os remédios naturais
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E pra repor um membro do corpo
Sem precisar de célula tronco
Ou pedaço de outro irmão
Sem precisar de cirurgia
E nem ficar preocupado
Com mêdo de rejeição
Foi com mestre calango
Que resolvemos essa situação
Pois se ele perde a cauda
Não demora muito não
Ele reproduz outra
Nessa mesma região
----------------------------------------------
E não temos esses problemas
Com esses ferros lubrificados
Preso em congestionamentos
Desses sons de buzinas
Deixando todo mundo estressado
Desses motores barulhentos
Rodando por todo lado
Enchendo o ar de poluição
Aqui não tem isso não
o nosso meio de transporte se chama levitação
----------------------------------------------
E pra ouvir as comunicações
Independente da procedência
A gente não precisa de rádio
Usamos a claraudiência
E se for bio visual
Não precisamos de TV
Usamos a clarividência
E nem usamos os aparelhos
Da tal de telefonia
Pois é coisa do passado
Usamos telepatia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

CURIOSIDADES DA BÔTOLÂNDIA

Com a ascensão do grafoletrismo como intermediador das comunicação orais, a Borracha surge como um elemento simbolico significativo importante para a orientação do imaginante livre lendológico, o de dar a ele a noção de capacidade individual transformadora, de sua função no aperíodico retorno dos nativos lendários, do que serve para transição de uma realidade para outra, e esse aspecto mutante é o aspecto caracteristico acentuado do nosso querido e lendário Bôto encantado, que te a capacidade de muda do universo liquído para o universo terrestre sem problemas. e essa mudança consequentemente é acompanhado por mudança de costume, de cultura, de hábitos, de valores sociais e etc. o seja, tudo que envolve o previsto para a nova era, e está naturalmente registrado na forma como dar-se a sua transformação a informação de como será concretizada essa mudança, quando ele faz isso sem perde a identidade, a sua essencia interior. Muda de forma consciente, com equilibrio, sem traumas ou conflitos existenciais, com harmonia, com prazer. Por isso ele gosta de fazer isso em dias de festa, por isso combina com seu jeito de ser, e é esse seu aspecto de festeiro encantado é o que faz com que seja visto como um dom Juan das águas doce, um adolecente irresponsavel, um simpatico conquistador que usa de seu poder de ser encantado para conseguir o que quer, o que torna vitima de desvirtuações de imagem do seu ser. Normalmente essas distorções de imagem são de responsabilidade dos nativos, que se aproveitam deste seu aspecto para jogar nele a culpa dos acidentes que ocorrem em seus relacionamentos amorosos com as nativas. Como por exemplo, jogar nele a culpa de um gravidez indesejada, e isso turva a verdadeira imagem do elouquente otimista que ele o é; a imagem do elegante contador de histórias; do influenciador; de ser positivo contagiante que mudar o estado de espirito do ambiente onde se apresenta. O ser BÔTO é uma festa em pessoa. E tem muito mais! que deixo um pouco mais pra frente.
E a Borracha, como veremos, também esta relacionada com esse aspecto festeiro do ser BÔTO. Está descrito nos apócrifos lendológico restaurados, que a Borracha veio para entrar como símbolo significativo de orientação na mundança que está se estabelencendo, e que só pode ser compreendido com a ascensão do grafoletrismo. A Borracha dentro deste contexto tem a função de apagador, nos dando a capacidade de reescrever, refazer pensamentos; um estado de espirito; uma postura; um sistema mau elaborado, corrigir o que está errado, ou seja, ela representa tudo aquilo que precisamos fazer para transforma o que está estabelecido, e assim como o MARACÁ; ela nos dá um aspecto de Deus, um Deus com o poder de muda o que está feito; de refazer tudo de maneira lógica. Mas toda verdadeira mudança, é antecedida por um BALANÇO geral, O termo BALANÇO está associado a idéia de música, de festa que uma das coisas que atrai o humano BÔTO. E também pode ser relacionada ao instrumento de medida de peso conhecido como BALANÇA, que é um dos símbolos do jugamento justo; da justiça humana. ambas as palavras, como voce pode comprovar, começam com a letra "B".
O BÔTO da Boa Nova. Tem o seu Renascimento símbolico, no ponto de transição de um milênio para o outro, ou seja, no ano 2000, que lendológicamente é traduzido, como o primeiro som emitido pelo Botinho ao nascer, Booo...! e como é de costume, todo nascimento de um encantado é motivo de festa, e a BORRACHA entra ai como um componente complementar de ligação dos elos significativos de sustentação compreensiva desse estado de espirito festivo, fundamentada na idéia que representam os decorativos conhecido BALÕES. Portanto, não é por acaso que os BALÕES BRANCOS são utilizados no ritual dos Bazeiros do Rio Branco, que inicia a LENDA POP FESTA, como veremos mais na frente. E a capacidade de manipulação; de modelagem que tem o latex, ampliam-se em significados dentro desse contexto da nova era das águas florestais.
continua...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

DOS LENDOGEOGRAFISMOS - II

Com o retorno dos lendários, vem as restaurações dos argumentários apócrifos imemoriais suberanos populares amazônicos, com isso temos o retorno do ser autonomo lendológico, na sua extensão florestana. É deste aperiódico, os fragmentos narrativos documentais de fundamentações de autenticidade e comprovação dos sinais lendogeográficos na extensão urbana florestal BÔTOISTAS. Que a respeito da origem das variações demarcatórias geográficas territoriais terrestre que nos servem como sinalizações lendárias no nosso plano terrestre. Tem em um de seus fragmentos escritos restaurados o seguinte conteúdo:
" ... portanto, desde o principio, as demarções territoriais sócio tribais, são feitas no formato esférico, foi a força inabalavel e incorruptivel dos nossos comunitários compromissos celestes lendológico que administrou extra-sensorialmente, os movimentos das rebeliões e das equivocadas investidas conflituais inter-tribais pela conquista de territorio de tribos irmãs. Esses tem inicio quando as tribos passaram a adotar um formato administrativo coletivo que tinha como comandante, um lider e uma equipe de auxiliares administrativos, obdiente a ordens estruturais ideofilósofica, orientadas por ilusórios psico-valores, que partiram assim de forma metodica organizada, nessa empreitada, convencendo através do condicionamento intelectual instucionalizado os nativos de sua tribo, de que eles tinham um destino supremo a ser alcançado, e que a expressão desse poder, se dava com a subjugação de nativos de outras tribos e junto com ela a tomada de seus territorio de direito inquestionavel. Foram esses eventos conflituais deste período, o que levou as conhecidas demarcações territoriais geográficas que temos hoje, e que já estavam previstas no contexto transcendente lendológico. E que portanto, para salvaguarda a extensão esférica e a localização do centro administrativo coletivo pacificador intercontinental planetário, dos homens peixes, ou os atlantas das águas doce florestais, foi o que veio dá origem ao formato de letra "B" ao nosso eterno territorio amazônico terrestre..."
f) A letra "B" é o que nortea o ser lendologico autêntico, neste período de transformação, pois está presente no que temos de destaque culturalmente, e é reconhecido mundialmente, que vem auxiliar na reação de nossos aldeados, corporeo e extra-corporeo, dentro da ordem organizacional que rompeu os nossos elos sensiveis de convivencia harmonica interdimensional planetária. para isso intruduzimos elementos previamente estruturado no nosso meio ambiente natural. E um desses elementos é o produto produzido pelo látex extraido das seringueiras, conhecido como BORRACHA.

Segue...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

DOS LENDOGEOGRAFISMO BÔTOISTA


E como está previsto no profetismo terrestre, Iniciamos a era de ÁQUARIO, A era das ÁGUAS, o periodo das grande transformações sociais, que chega com o novo milênio. Os condutores desta grande mudança, são os atlantas do continente perdido das águas doce, conhecidos como BÔTOS (O lendário peixe que transmuta-se para forma humana, e vice e versa) é o humano peixe que precisa do elemento água para viver, de água viva sem poluição, pois água poluida é água morta. E para que não fique duvida quanto a chegada desse "novo tempo", posso dizer que a primeira e eterna capital do novo mundo foi revelada ela chama-se RIO BRANCO e fica localizada no meio do continente vegetal amazônico, no território do estado do ACRE-BRASIL. Onde os lendários humanos peixe revela-se de uma forma lógica e coerente, de uma forma que não deixa duvida, que pode ser contactada analogicamente da seguinte forma;
1 - COMEÇAMOS PELO NOME DA CIDADE: RIO BRANCO.
a) Se é RIO tem água, e se é BRANCO, é de paz; de harmonia; de união de todas as cores e etc.
b) A bio espécie dominante no universo liquído dos leitos dos RIOs de água doce, são os seres peixes. E no caso do RIO BRANCO, somos nos, os seres humanos a espécie dominante, portanto os humanos peixes, os BÔTOS do RIO BRANCO, do RIO de paz, que como está previsto lendários do novo milênio, irá transbordar e inundar o mundo com sua harmonia. O dilúvio de paz.
c) a palavra BRANCO E BÔTO, começam com a letra "B" que está associada ao número 2, de 2000.
d) A forma geometrica da letra "B" é a marca indeleve deixada por nossa civilização celeste atempória, para ser contactada no aperiodico previsto como chegada da nova era terrestre. nos elevando em espiríto, e sobrevoamos a orbe terrestre numa espécie de estado de sonho acordado, so assim podemos ver esse sinal demarcatório, que está la no meio da floresta como uma ilha urbana cercada de verde por todos os lados no formato do mapa do estado do Acre.
e) para que a Letra "B" fique na posição como ela oficialmente conhecida no nosso alfabeto, ou seja, uma reta com dois pequenos relevos do lado esquerdo, o planeta tem que ficar virado de cabeça para baixo. E como dizem os bôtoistas; e assim é, e sempre será, e junto com o planeta todas as nossas concepções.

segue...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O CAMALIONISMO

Antes de dar continuidade as narrativas e os argumentários lendológicos, é importante frisar que a extensão urbana florestal definida como camalionismo, sempre foi a variação que mais gerou polêmica dentro do movimento contextual lendológico. Boa parte dos lendologos não aceitam o camalionismo como uma extensão lendologica autêntica, e não é por puro capricho, isso tem uma "razão" de ser. É creditado a eles a responsabilidade de ativarem o movimento lendológico dentro da cultura racinalista, e que exigiu um esforço muito grande para reunir os lendologos necessários para traduzir de forma aceitavel as revelações narrativas argumetárias. O camalionista praticamente forçaram os personificadores das outras extensões nativa lendologica florestanas a manifestarem-se no universo congelante dos simbolismos fonêmicos sonoros do grafogeometrismo das letras alfabeticas e dos algarismos númericos.
Uma das possiveis origens do espirito rebelde irreverente, e muitas vezes irresponsaveis dos camalionistas, é creditado aos jovens que adentraram o movimento no inicio do terceiro milênio. Uma das principais caracteristicas dos camalionista é assumir personalidades lendárias, e manifesta-se como se fossem personificadores de outras extensões, principalmente das extensões nativo florestanas, como; O IARAISMO, BÔTOISMO, MAPINGUARISMO, CURUPIARISMO E SERPENTISMO. Sendo que eles tem uma certa predileção pelo mapinguarismo, isso por razões que aqueles que já estão familiarizado com as caracteristicas desta personificação sabem muito bem porque. Muito embora tenham um lado positivo, as suas ações se resume em ironizar, ridicularizar, se oporem ou opinar sobre questões extra contexto lendológico, e é isso que gerar reações externas ao movimento, que de certa forma desgastam alguns personificadores. E por pura diversão, eles chegam ao ponto de criticarem e até combater o lendologismo, chegando a gerarem polêmicas academicas e intelectuais desnecessárias. E o que os leva a se identificarem com mapinguarismo, com certeza uma delas tem a ver com a máxima mapinguarista que diz : "Tudo é questionavel".
Normalmente os lendologos utilizam a oralidade (a Grande Serpente) como veiculo oficial de suas composições fabulendárias e narrativos argumetários. Outras formas de expressão nesse sentido tem acreditasse que tem origem no camalionismo. E pra fechar essa pequena explanação sobre os nossos adoraveis camalionistas segue abaixo um texto bem tipico destas personificação, pois tende a deixar duvida quanto a sua origem. E quando isso acontece, advinhe quem entra como bode expiatório. Os camalionistas, é claro.
" ...E antes dos prévisiveis ataque histéricos, dos doutores guardiões das nossas leis gramaticais oficiais, queremos dizer que aqui utilizamos a linha do anti-intelectualismo benefíco comunitário, ou seja, se voce entendeu o que o texto quis dizer; se captou e entendeu a mensagem que foi escrita, está perfeito, o resto é resto."

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

DOS VIDEOLENDARISMOS

O GRITO DO MAPINGUARY , O documentário do imaginário urbano florestal, é tido como uma das pérolas do movimento lendologico acreano, esse video tem certas particularidades que o diferencia de outros documetários que tem como foco central os nossos seres mito lendários ( IARA, A GRANDE SERPENTE, O BÔTO, MAPINGUARY, CURUPIRA E ETC.) O que faz com que o documentário seja aceito como uma autentica peça lendologica, é todo o contexto em que se dá a sua produção, e forma como é apresentado o seu contéudo. Que tem a duração de 36 seg.
1 - o grito do ser mapinguary dentro da floresta, nunca foi registrado "oficialmente" nem por curiosos, nem por cientistas.
2 - no documetário esse aspecto é levado em conta, e o grito do mapinguary, é, e não é apresentado ao público espectador, e assim não perde sua caracteristica lendária. E que foi resolvido de uma forma bem simples; o documetário começa no escuro, logo em seguida surgi um ponto de luz, e logo depois surgi dois arcos, um vindo da parte de cima, e outro subindo, eles se encontram no meio da tela formando um circulo branco, que é seguido de uma sequência de OOOOOOOOOOOO... essa sequência simboliza o grito do mapinguary, e cabe cada espectador fazer sua propria tradução extra-sensoria sonora, imaginando como ele é, qual o tom, qual a intensidade e etc. e fecha com essas sequência OOO... consumindo a si mesmo, e então surgi o titulo do video e encerra-se ai. Mas a duração do documentário foi oficialmente apresentada como tendo a duração de 10 minutos. E o motivo deste aumento no tempo duração de exibição do video, tem explicações que até hoje são tidas como fantasiosas, ficticiosas e etc. Mas que deixam margem para especulações, e todo tipo de questionamentos, como por exemplo; a de que esta peça não estava autorizada a ser exibida ao público; e que alguma espécie de dispositivo de segurança acionaram a sequência de imagens fragmentadas do dia da festa, em que o personagem NOSLI NELC, anuncia um ato antroporfágico carnavalesco amazônico, onde o mapinguary come o rei momo, e assumi reinado das festas na floresta. Que fazem parte do acervo da TV Lendária, E encontram-se ai, entre outras mensagens, parte do aúdio das gravações do historico debate de NOSLI NELC no inicio do movimento artistico de retorno da nova era das águas da floresta, que no inicio do século XXI, ficou conhecida como a era dos BÔTOS do RIO BRANCO.
É desse periodo a declaração lendologica de caracteristica camalionista que diz:
]
"A filosofia racionalista fundamenta-se basicamente, na compreensão e apreensão do externo de forma setorizada; compartimentadas; fragmentadas; diferenciadas, seguindo um roteiro de agregações de psico-valores orentativos, numa variante de associações; composições; recomposições;extornos; criações e recriações. E que portanto, revela-se como fragil, e não está capacitado a ser usada como instrumento intelectual administrativo coletivo, devido a esse seu aspecto de insolidez, que o deixa a merce de todo tipo de utilização ideologicas, muitas delas coerente nas origens, mas conflitantes no exercicio de busca de seus ideais, o que possibilita todos a entrarem num estado qualquer de demência metotologica coletiva, aceitavel."
É também deste momento aperiódico, o dialogo abaixo:
" ... E diziam os anciões ao jovem lider:
- Não percebes que esses riscos tão simple e de aparência inofenciva, na superfíce das folhas, teem um atração magnética muito estranha?
- Não percebes, que são só riscos !? que eles não teem poderes ? que é voce quem dá poderes a eles?
- Não percebes a falta de personalidade desse ilusórios intermediários das oratórias ? esses riscos são seres frívolos, sem caráter , ridiculos, ignóbios, estão a serviço de qualquer um. Não existe uma definição de debilidade extrema na qual podemos encaixa-los, eles estão um pouco além de tudo que podemos conceber nesse sentido."