quarta-feira, 28 de novembro de 2007

GUGU DADÁ

O quarto espetáculo musical TRIBUTO CAPÚ, como era de se esperar, fecha com chave de ouro, em sua essência lendária. O MARACÁ sai de sua latência e vibra nas suas extensões compositivas, dando vida ao todo musical argumentário do lendário nativo florestano musical. E como era previsto dentro deste instante atempório, o quarto movimento tem a presença de um casal de representantes do universo reino infantil do leito do Rio Branco, com uma idade media dentro dos padrões simbólicos estabelecidos nos Lendários musicais das Águas Doces, os baixinhos Euzébio de Oliveira Monte Junior e Maria Carolina Edith da Silva Monte, acompanhados de seu papai, com a intenção de ouvirem a musica GUGU-DADÁ composta na década de 80.

Outra presença veio selar a ascensão das sonoridades no sentido vertical, o Dr. Saul (Velásquez) que veio de São Paulo exclusivamente para fazer sua participação tocando violão no show. Ele com sua guitarra proporcionaram alguns dos melhores momentos do grupo Capú no século passado. E, portanto, as letras S.S.S. de Saulinho, Saul e São Paulo formam a trindade vibratórias de ascensão planetária universal do principio, meio e fim; da semente, fruto e reprodução; de pai, filho e espírito santo e etc. que foram novamente originada por Alexandre Nunes que o contactou, e como vimos tem no nome a primeira letra "A" do simbólico principiador, e no qual esta contido as três letras n,n,n... primordiais, que representam as extensões vibrantes, vistas na forma horizontal linear fragmentadas, que é a representação do aparente imperceptível visto fragmentado, que forma um todo harmônico, assim como é a série de espetáculos que compõe o todo lógico musical apresentado neste mês de novembro no teatro Hélio Melo. Que tem razão de ser, para ser como foi. O Saul nasceu na Bolívia, e ele está ai, simbolizando a união de duas nações amigas, a irmanação de duas tribos distintas convivendo harmonicamente, produzindo os primeiros acorde da música convivêncial transcontinental do novo milênio.
Agradecimentos especiais ao meu irmão de floresta ADALBERTO QUEIROZ, que decodificou para DVD, parte do documentário do imaginário nativo; O GRITO DO MAPINGUARY, de minha autoria, e que foi apresentado durante a grande série lendária musical, TRIBUTO CAPÚ.
Quero agradecer também, a princesa LIVÍA E NAZARÉ do patrimônio histórico do estado pelo material sonoro nativo florestal que contribuiu no enriquecimento cênico sonoro do espetáculo.

OBS: O documentário do imaginário nativo urbano florestal, O GRITO DO MAPINGUARY, merece comentários extras, que farei na próxima postagem.

Nenhum comentário: